quinta-feira, 27 de novembro de 2008

GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO

. Definição de Risco: É uma medida de incerteza, está associada a probabilidade de fracasso ou sucesso de determinado evento;

. A razão de existir de uma empresa é obter lucros;

. Todas as empresas submetem-se a vários tipos de risco;

. Risco é uma escolha e não uma causalidade;

. Uma boa gestão (administração) deve:
–Identificar;
–Mensurar;
–Avaliar os riscos;
–Tomar decisões
. A administração de riscos direciona ações no sentido de:
–Diversificar os riscos;
–Eliminar riscos desnecessários;
–Reduzir riscos aumentando a rentabilidade;
. A gestão do Risco utiliza-se de ferramentas

Resolução:
1. Encontra-se a média das vendas diárias;
2. Calcula-se a diferença entre as vendas de cada dia e a média;
3. Eleva-se ao quadrado os desvios a redor da média;
4. Soma-se todos os quadrados desviados;
5. Divide-se o resultado pelo total de observações menos 1;
Temos a Variância
6. Extrai-se a raiz quadrada da variância;
Temos o Desvio Padrão

MACROECONÓMIA/ SÉRIE 2

Comportamentos e funcionalidade macroeconômica

1 - Introdução

O objetivo deste capítulo é construir um instrumental analítico para posteriormente se fazer análises de políticas macroeconômicas. Com este instrumental poderemos ter uma idéia mais clara das relações entre os agentes econômicos, suas motivações, ou seja, os fatores que afetam seus comportamentos e a interação entre seus comportamentos individuais e as restrições macroeco-nômicas.
Veremos, por exemplo, que as famílias se comportam ativamente, respondendo às mudanças de uma série de variáveis. Primeiro, elas definem o montante de sua renda líquida que é destinado ao consumo e o montante que é destinado à poupança. Segundo, elas agem como que se maximizassem uma função utilidade, restritos à renda disponível. Daí resulta a demanda por produtos, os quais podem ser oriundos de produção interna ou importados.
O governo, por seu lado, não apresenta um comportamento endógeno ativo na economia. A sua receita é definida pelos diferentes tributos, cujas alíquotas são exógenas. Os componentes da despesa são, via de regra, considerados constantes em termos reais ou obedientes a uma determinada taxa exogenamente definida de crescimento ou redução.
As empresas são, presumidamente, minimizadoras de custos de produção e, dessa forma, comportam-se ativamente na escolha ótima do emprego de fatores e uso de insumos intermediários. Esta escolha é feita com base nos preços e restringidos a uma determinada tecnologia de produção. Além disso, com base nos preços relativos e na produção, elas decidem a proporção ótima entre vendas da produção no mercado doméstico ou externo de forma a maximizar sua receita. Da resolução dos problemas de minimização de custos das empresas e de maximização de receita obtém-se a demanda de fatores, a oferta para o mercado doméstico e a oferta para exportações. As decisões quanto ao investimento dependem, fundamentalmente, da demanda e, consequentemente, da sua produção.
O resto do mundo, conforme a suposição de país pequeno, age no sentido de adquirir toda a produção ofertada para exportação pelo país em estudo, ao preço internacional. Da mesma forma, ele atende a todas as necessidades de importações deste país, cobrando o preço internacional para cada produto. Alternativamente, pode-se considerar o resto do mundo como um monopólio que define os preços das importações e um monopsônio que estabelece o preço das exportações do país em estudo.
Para uma melhor compreensão das inter-relações existentes entre os agentes e os mercados da economia, observe o fluxograma da Figura 8, o qual mostra a estrutura básica da economia brasileira, conforme o instrumental analítico utilizado neste trabalho.

2º AXIOMA MENOR



Resista à tentação das diversificações.

Diversificação. Examinemos o que quer dizer esta palavra, e como ela pode afetar os seus esforços para ficar rico.
No sentido usado pela comunidade de investimentos, significa espalhar o dinheiro. Esticá-lo ao máximo. Colocá-lo numa porção de pequenas especulações, em vez de em umas poucas e grandes.
Segurança: esta é a idéia por trás da atitude. Seis dos seus investimentos dando em nada, talvez outros seis dêem em alguma coisa. Se a U-Lá-Lá Eletrônica falir e sua ação cair para 3 centavos de dólar, é possível que a sua especulação com a Oba-Oba Computadores resulte melhor. E se tudo desabar, ao menos os seus títulos municipais talvez se valorizem, mantendo-a à tona. A idéia é esta. Na ladainha dos aconselhamentos convencionais de investimentos, “uma carreira diversificada” está entre os objetivos mais procurados e reverenciados. Só uma coisa é melhor: uma carteira diversificada só de investimentos padrão. Se é isto que você tem então está com tudo!
É o que eles gostam de dizer. O fato é que a diversificação, ao reduzir os riscos, reduz também, na mesma medida, qualquer esperança que você possa ter de ficar rico. A maioria de nós, aventureiros de classe média, começamos as nossas proezas especulativas com um capital limitado. Digamos que você dispõe de 5.000 dólares, e quer que o seu bolso cresça. O que vai fazer com seu dinheiro? A sabedoria convencional manda diversificar. Fazer dez apostas de 500 dólares cada. Seriam, por exemplo, 500 dólares de GM, já que a indústria automobilística parece numa boa fase; 500 no open, para o caso de as taxas subirem; 500 em ouro, para cobrir a possibilidade de tudo o mais dar errado, e assim por diante.
Pronto: todas as eventualidades estão cobertas. Dá um quentinho na barriga, não dá? Você está protegido de praticamente todos os perigos - inclusive do perigo de enriquecer.
A diversificação tem três grandes defeitos:
1. Obriga-o a violar o preceito do 1º Axioma Menor, de que se devem sempre fazer apostas que valham a pena. Se o seu capital inicial todo já não é grande coisa, diversificá-lo só piora. Quanto mais se diversifica, menores se tornam as especulações. Levada a situação a extremos, você pode acabar com quantias que realmente não valem nada. Como observamos no 1º Axioma Menor, um grande ganho sobre um capital pequeno deixa-nos praticamente onde começamos: pobres. Digamos que Oba-Oba
Computadores foi brilhante, e o preço da ação dobrou. Quanto você ganhou? Quinhentas pratas. Não é por aí que você vai atingir as alíquotas mais altas do imposto de renda.
2. Ao diversificar, você cria uma situação em que, provavelmente, ganhos e perdas acabam se cancelando e
o deixando exatamente onde começou - no ponto zero.
Você comprou dois papéis que, digamos, não eram exatamente investimentos padrão: Oba-Oba Computadores e U-Lá-Lá Eletrônica. Se as duas empresas fossem abençoadas, e viessem a disparar, pensou você, suas ações subiriam. Tudo bem vamos dizer que tenha acertado os palpites. As empresas prosperaram e lhe proporcionaram um ganho de 200 dólares em cada especulação de 500 dólares.
Na hora em que você estava comprando U-Lá-Lá e Oba-Oba, porém, o seu conselheiro de investimentos, solenemente, alertou-o de que era melhor proteger-se de riscos, através da diversificação. Para o caso de mau tempo, costumava ele sentenciar, era bom ter um pouco de papéis conservadores e outro pouco de ouro. Você, então, foi lá e comprou 500 dólares em ouro e outros 500 num fundo que opera com títulos de 50 anos do Departamento de Estradas de Rodagem do seu estado natal. São títulos perfeitos, isentos de impostos, e nunca se deram mal. De repente, você está no meio de uma explosão na economia. Como há muita demanda de capital pelo comércio, e de crédito aos consumidores, os juros disparam, o que derruba o valor dos seus papéis com juros prefixados. Caíram em 100 dólares. Quanto ao ouro, quem tem o metal amarelo está freneticamente vendendo, a fim de fazer dinheiro. Todo mundo quer aplicar em ações, que estão disparando, ou pôr o dinheiro nos novos tipos de contas bancárias, que pagam aqueles juros fenomenais. O valor escoa do seu ouro como se de um balde furado e, logo, o que você comprou por 500 dólares está valendo 200. Muito bem, você ganhou 400 dólares nas ações, e perdeu 400 nos títulos e no ouro. Qual é a graça?
3. Ao diversificar, você vira um artista de circo que tenta manter no ar uma porção de bolas ao mesmo tempo. Bolas demais.
Se tiver somente umas poucas especulações em andamento e uma ou duas se derem mal, dá para adotar uma posição defensiva. O 3º Grande Axioma, além de outros, refere-se a esta situação. Mas se tem uma dúzia de bolas no ar e a metade delas começa a ir na direção errada, as suas chances de escapar incólume do dilema não são lá essas coisas.
Quanto maior o número de especulações em que você entra, mais tempo e estudos terá de dedicar-lhes. A confusão pode se generalizar. Quando as coisas começam a dar errado - o que é inevitável, como você sabe – e surge um problema atrás do outro, você pode acabar à beira do pânico. Geralmente, o que acontece numa situação dessas, especialmente com novatos no mercado, é que ficam paralisados. Como são pressionados a tomar decisões difíceis demais, depressa demais, acabam não fazendo coisa nenhuma. Conseguem apenas ficar estáticos, cheios de espanto, vendo o seu dinheirinho derreter diante dos seus olhos arregalados.
Quando se pensa nesses três grandes defeitos da diversificação, colocando-os diante da sua única qualidade - a segurança -, diversificar já não nos parece algo tão bom assim. Um pouco de diversificação, provavelmente, não fará mal. Três boas especulações, talvez quatro, até uma meia dúzia, se sua atração por tal quantidade for forte o bastante. Pessoalmente, não gosto de ter mais de quatro de uma só vez; a maior parte do tempo, especulo em três ou menos - às vezes numa coisa só. Uma quantidade maior me faz sentir desconfortável. Isto vai muito da preferência pessoal, e da maneira de pensar de cada um. Se achar que pode operar eficazmente com um número maior, tudo bem.
Mas não diversifique só por diversificar. Você se torna um concorrentezinho num concurso de supermercado, no qual o objetivo é encher o cesto o mais rápido possível. Acaba indo para casa com um monte de porcarias caras que nem queria. Ao especular, você deve pôr o seu dinheiro em alternativas que realmente o atraiam, e em mais nenhuma. Jamais compre alguma coisa só porque precisa arredondar “uma carteira diversificada”.
Como dizem alguns, em Wall Street: “Ponha todos os seus ovos no mesmo cesto, e tome conta do cesto”.
Este é o único clichê financeiro que resiste a análise. O primeiro que o disse não era certamente dado a diversificações. É muito mais fácil tomar conta de um, ou de uns poucos cestos, do que uma dúzia deles. Quando a raposa aparecer querendo roubar os ovos, você poderá cuidar dela sem ter de ficar correndo em círculos.
Estratégia Especulativa
Façamos uma rápida revisão do 1º Grande Axioma. Especificamente, o que ele aconselha a fazer com o seu dinheiro?
Manda arriscá-lo. Não tenha medo de se machucar um pouco. Geralmente, a taxa de risco em que estará envolvido não chega a ser de arrepiar os cabelos. Ao se decidir a enfrentá-la, estará se dando a única chance realista de pôr-se acima da pobreza.
O preço a pagar por esta chance gloriosa é um estado de preocupação permanente. Esta preocupação, porém, insiste o 1º Grande Axioma, não é a doença que a moderna psicologia acredita ser. É o molho forte e picante da vida. Quando você se habituar com seu gosto, não passará mais sem ele.

1º AXIOMA MENOR

Só aposte o que valer a pena.

Um antigo clichê diz que “só se deve apostar o que se possa perder”.
Ouve-se isto em Las Vegas, em Wall Street e onde quer que se arrisque dinheiro em busca demais dinheiro,
Lê-se a mesma coisa em livros que oferecem conselhos sobre investimentos e administração financeira do tipo convencional. É tão repetido, em tantos lugares, que acabou adquirindo uma aura de verdade, exatamente como os clichês psicanalíticos sobre manter a calma.
Antes, porém, de incluí-lo no seu instrumental especulativo, é melhor estudá-lo com cuidado. Como a maioria das pessoas o interpretam, é uma fórmula que praticamente garante maus resultados.
O que será uma soma “que se possa perder”? A maioria talvez a definisse como “uma soma que, se eu perder, não vai doer”. Ou, “uma soma que, se eu perder, não representará diferença significativa no meu bem-estar financeiro”.
Por outras palavras, 1 ou 2 dólares, ou 20 dólares, ou algumas centenas. Essas são as quantias que a maior parte da classe média consideraria “perdível”. Em conseqüência, é com esse tipo de dinheiro que a maioria da classe média especula, se é que o faz. Mas, veja bem: se apostar 100 dólares e dobrar o dinheiro, você continua pobre. A única maneira de derrotar o sistema é apostando quantias que valham a pena. Claro, isto não significa que deve jogar com somas que, perdidas, levariam você à bancarrota. Afinal de contas, há o aluguel a pagar, as crianças precisam comer. Mas significa, isto sim, que tem de superar o medo de se machucar.
Se a quantia for tão pequena que a sua perda não represente diferença significativa, o mais provável é que tampouco trará ganhos significativos. A única maneira de ganhar muito apostando pouco é correr atrás de uma possibilidade em milhões. Você pode, por exemplo, comprar um bilhete de loteria por 1 dólar e ganhar 1 milhão. É gostoso sonhar com isto, mas, de tão grandes, as probabilidades contra são de deprimir. No curso normal de uma jogada especulativa, você tem que começar disposto a se machucar, nem que seja um pouquinho. Talvez prefira começar modestamente e, à medida que for ganhando experiência e confiança na solidez da sua psique, ir aumentando a dosagem de preocupação. Cada especulador acaba encontrando o seu próprio nível de tolerância a riscos. Alguns, como Jesse Livermore, apostam com tal ousadia que são capazes de quebrar com espantosa rapidez - o que, conforme já vimos, com Jesse ocorreu quatro vezes. O seu nível de risco era tão elevado que assustava os outros especuladores, inclusive os mais calejados. Frank Henry, cujo nível de risco era mais baixo, costumava analisar as jogadas de Jesse e chegar em casa balançando a cabeça, cheia de espanto. - O homem é louco! - dizia.
Certa vez, ele calculou que, se todas as suas especulações lhe explodissem na cara de uma vez, num único e imenso cataclísma, quando a poeira assentasse ele estaria valendo mais ou menos a metade do que valia ao começar.
Perderia 50 %. De outro ponto de vista, preservaria 50 %. Era esse o nível de tolerância à preocupação que ele escolhera.
Outro que acreditava em apostas que valessem a pena era J. Paul Getty, um dos reis do petróleo. A sua história é instrutiva. A maioria das pessoas parece pensar que ele herdou a sua imensa fortuna do pai, ou que, pelo menos, herdou o começo dela. A verdade é bem outra. J. Paul Getty fez fortuna sozinho, começando como um especulador comum, de classe média, como você ou eu.
Ficava irritadíssimo quando diziam que tinha recebido a vida numa salva de prata.
- De onde vem essa idéia? - certa vez ele gritou para mim, exasperado. (Havíamos nos encontrado na sede da Playboy. Ele era acionista da empresa, durante alguns anos foi editor de economia da revista e nela publicou 34 artigos. Era a sua maneira de relaxar, quando não estava ganhando rios de dinheiro.) Finalmente, Getty concluiu que era a imensidão da sua fortuna que fazia quase todo mundo pensar precipitada e erradamente. As pessoas, evidentemente, achavam difícil acreditar que um homem sozinho pudesse começar com uma soma modesta, padrão classe média, e transformá-la em 1 bilhão de dólares. Pois foi exatamente o que J. Paul Getty fez. A única vantagem que teve sobre você ou sobre mim foi que começou no início do século, quando tudo custava mais barato e não existia imposto de renda. Além de alguns modestos empréstimos, não levou um tostão do pai, frio e intimidante. E os empréstimos foram cobrados nos prazos estabelecidos, não valendo desculpas de qualquer natureza. A coisa mais valiosa que Getty recebeu do pai foi instrução, não dinheiro.
George F. Getty era um advogado de Minneapolis, especulador autodidata, que acertou na mosca na corrida do petróleo em Oklahoma, no começo do século, e criou regras que se parecem um pouco com alguns dos Axiomas de Zurique. Era um homem sério, de inabaláveis convicções plantadas na Ética do Trabalho. Como J.
Paul escreveria depois, na Playboy: “George F. não admitia a idéia de que o filho de um homem rico devesse ser mimado, estragado, ou que recebesse dinheiro de presente quando já tivesse idade bastante para ganhar sua própria vida.” Assim, J. Paul teve de sair em busca de sua própria fortuna.
No começo, achou que queria ser diplomata ou escritor, mas a paixão do pai pela especulação estava no seu sangue. Foi atraído para Oklahoma, para o petróleo. Trabalhando nos campos, juntou algumas centenas de dólares. À medida que cresciam suas economias, crescia também a sua vontade de arriscá-las. Foi então que ele demonstrou compreender o princípio básico do 1º Axioma Menor. Aprendera-o com o pai:

Só aposte o que valer a pena.
Com 50 dólares, ou até menos, poderia ter se associado a algum negócio. Não faltavam dessas oportunidades.
Os campos de petróleo andavam cheios de independentes e de grupos de especuladores que precisavam de dinheiro para continuar perfurando poços. Por uns poucos dólares, vendiam parcelas mínimas das suas operações a qualquer um. Mas Getty sabia que com essas participações minúsculas não ficaria rico nunca.
Saiu atrás de coisa maior. Perto da Vila de Stone Bluff, encontrou um especulador oferecendo 50% de um direito de prospecção sobre uma área que Getty achou promissora. Resolveu arriscar. Ninguém ofereceu mais, e J. Paul Getty, assim, acabava de ingressar oficialmente no ramo do petróleo.
Em janeiro de 1916, o primeiro poço-teste da área mostrou-se um sucesso: mais de 700 barris/dia. Pouco depois, Getty vendeu a sua parte por 12.000 dólares, e foi desse modo que a sua fabulosa fortuna começou.
- Claro que tive sorte - diria ele, anos mais tarde, recordando a sua primeira jogada. - Podia ter perdido. Mas, mesmo que isso houvesse acontecido, não teria modificado a minha convicção de que aquele era o risco a correr. Assumindo tal risco (e não era pequeno, devo admitir), eu estava me dando a possibilidade de alcançar algo interessante. Possibilidade veja bem, esperança. Se houvesse recusado a oportunidade, não teria tido a esperança.
Ele ainda acrescentou que, se tivesse perdido, não teria sido o fim do seu mundo. Simplesmente voltaria a cavar algum dinheiro, e tentaria de novo.
- Me parecia, então, que eu tinha muito mais a ganhar do que a perder - recordaria Getty. - Se ganhasse, seriam várias maravilhas juntas. Perdendo, doeria, mas não lá essas coisas. O caminho a tomar parecia claro. O que você teria feito?

O 1º GRANDE AXIOMA DO RISCO/ SÉRIE 2


Preocupação não é doença, mas sinal de saúde.
Se você não está preocupado, não está arriscando o bastante
.

Há muitos anos, duas jovens formadas pela mesma universidade resolveram buscar juntas as suas fortunas.
Foram para Wall Street e trabalharam numa série de empregos. Acabaram ambas como funcionárias da E. F.
Hutton, uma das maiores corretoras do mercado. Foi assim que conheceram Gerald M. Loeb.
Falecido há alguns anos, Loeb foi um dos mais respeitados assessores de investimentos do mercado. Aquele gênio calvo era um veterano das diabólicas baixas da década de 30, e das fantásticas altas que seguiram à
Segunda Guerra Mundial. Através de tudo isto manteve a cabeça fria. Nasceu pobre, morreu rico. Seu livro The

Battle for Investment Survival (A Batalha Pela Sobrevivência em Investimentos) talvez seja a mais popular cartilha sobre estratégia de mercado já escrita. É, com toda certeza, das que se lêem com maior prazer, pois Loeb era um contador de histórias nato.
Essa, das duas jovens, ele contou certa noite, quando jantávamos, Frank Henry, ele e eu, num restaurante perto da Bolsa. Chamava atenção para um aspecto, que Loeb achava importante assinalar, a respeito de correr riscos.
Tímidas, as jovens procuraram-no pedindo conselhos sobre investimentos. Foram conversar com ele em diferentes ocasiões, mas Loeb sabia que eram muito amigas e, com certeza, comparariam o que lhes dissesse. No começo, a situação financeira das duas era idêntica. Haviam iniciado promissoras carreiras e, em questões de salários e de status, faziam modestos progressos. Seus salários começavam a ser mais do que precisavam para cobrir as necessidades básicas de suas vidas. A cada ano, depois do acerto do Imposto de Renda, sobrava alguma coisa. Embora não fosse muito, era o suficiente para deixá-las preocupadas acerca de onde investir tais economias, pois, ao que tudo indicava, no futuro haveria mais. Perguntaram a Gerald Loeb o que fazer.
Tomando chá com torradas num dos seus pontos favoritos, o paternal Loeb tentou explicar-lhes as diferentes possibilidades. Rapidamente, porém, tornou-se aparente que ambas já tinham decidido. O que procuravam era tão somente a confirmação de que estavam certas.
Ao contar esta história, Loeb maliciosamente chamava uma de Sylvia, a Sóbria, e a outra de Mary, a Louca.
Em termos financeiros, a ambição de Sylvia era encontrar o abrigo da segurança absoluta. Queria o seu dinheiro numa conta remunerada ou noutra espécie de poupança que praticamente lhe garantisse retorno e preservação do capital. Mary, por seu lado, aceitava certos riscos, esperando fazer crescer o seu capitalzinho de forma mais significativa.
Levaram adiante suas respectivas estratégias. Um ano depois, Sylvia tinha o seu capital intacto, os juros e uma gostosa sensação de segurança. Mary andava toda escalavrada. Tomara uma coça num mercado tumultuado.
Desde a compra inicial, suas ações tinham caído cerca de 25 %.
Sylvia foi generosa o bastante para não espezinhar a outra com um “eu não disse?” Ao contrário, mostrou-se horrorizada:
- Que coisa horrível! - exclamou, ao tomar conhecimento das desventuras da amiga. - Puxa, você perdeu um quarto do seu dinheiro! Que horror!
Como acontecia às vezes, os três almoçavam juntos. Loeb observava Mary com toda atenção. Ficou quieto esperando a reação dela às manifestações de solidariedade de Sylvia. Temia que as primeiras perdas desencorajassem Mary, fazendo-a sair do jogo, como acontece com muitos especuladores neófitos. (“Todos esperam grandes ganhos instantâneos”, dizia ele, se lamentando. “Quando não triplicam o dinheiro no primeiro ano, saem batendo portas feito crianças mimadas”.) Mary, porém, tinha garra. Sem se abalar, sorriu:
- Pois é...tive prejuízo. Mas veja só o que mais eu consegui... - Reclinou-se sobre a mesa, aproximando-se da amiga: - Sylvia, eu estou vivendo uma aventura!
A maioria das pessoas agarra-se à segurança como se fosse a coisa mais importante do mundo. E a segurança parece ter muito a seu favor. Faz com que a pessoa se sinta protegida; é como estar numa cama quentinha em noite de inverno. Cria uma sensação de tranqüilidade.
A maioria dos psicólogos e psiquiatras da atualidade diria que isto é bom. Uma das principais convicções da psicologia moderna é que a sanidade mental significa, acima de tudo, manter-se calmo. Essa pouco examinada convicção domina, há décadas, o pensamento analítico. Um dos primeiros livros a tratar desse dogma chamou-se How to Stop Worryng and Start Living (“Como Para de se Preocupar e Começar a Viver”), e The Relaxation
Response (“A Reação Relaxada”) é um dos mais recentes. Os analistas garantem que as preocupações nos fazem mal. Eles não oferecem nenhuma prova confiável de que tal assertiva seja verdadeira. Ela se transformou em verdade aceita simplesmente por ser repetida infinitas vezes.
Os devotos de disciplinas místicas e meditacionais, especialmente as asiáticas, vão mais longe. Valorizam tanto a tranqüilidade que, em muitos casos, estão dispostos até a suportar a pobreza em nome dela. Algumas seitas budistas, por exemplo, afirmam que não se deve lutar pela posse de bens materiais, e que a pessoa deve até abrir mão dos que possui. A teoria diz que, quanto menos o indivíduo tiver, menos terá com que se preocupar.
É claro que a filosofia dos Axiomas de Zurique diz exatamente o oposto. Libertar-se das preocupações pode até ser uma coisa boa, em certos sentidos. Mas qualquer bom especulador suíço lhe dirá que, se o seu principal objetivo na vida é fugir das preocupações, então você nunca deixará de ser pobre.
E vai morrer de tédio.
A vida é para ser vivida como uma aventura, não vegetando. E pode-se definir aventura como um episódio no qual se enfrenta algum tipo de risco e se procura superá-lo. Ao enfrentar riscos, a sua reação natural, sadia, será a de entrar num estado de preocupação.

Preocupações são parte integrante dos grandes prazeres da vida. Casos de amor, por exemplo. Se você teme se comprometer e assumir riscos, jamais se apaixonará. Sua vida será calma como um lago azul, mas quem quer uma vida assim? Outro exemplo: os esportes. Um acontecimento esportivo é um episódio no qual os atletas, e por tabela os espectadores, se expõem a riscos - com os quais se preocupam loucamente. Para a maioria dos espectadores, é uma pequena aventura, para os atletas, uma aventura de grandes proporções. É uma situação na qual o risco é cuidadosamente criado. Nós não iríamos assistir a eventos esportivos, nem qualquer outra competição, se não nos dessem alguma forma de satisfação básica. Precisamos de aventuras.
Às vezes, talvez precisemos também de tranqüilidade. Mas isto não nos falta à noite, quando dormimos, além de em algumas horas passadas acordados, na maioria dos dias. Em 24 horas, oito ou dez de tranqüilidade deveriam ser suficientes.
Sigmund Freud compreendia a necessidade de aventura. Embora se mostrasse confuso com o “objetivo” da vida, e tivesse uma tendência a perder-se em incoerências quando tratava do assunto, não tinha ele a improvável convicção de que o objetivo da vida é ter calma. Muitos dos seus discípulos acreditavam nisto, mas não ele. Na realidade, fazia até um esforço para ridicularizar a ioga e outras disciplinas psicorreligiosas asiáticas, que considerava como as expressões máximas da escola de sanidade mental que tem o “mantenha a calma” por princípio. Na ioga, o objetivo é alcançar a paz interior à custa de tudo o mais. Como observou Freud em O Mal
Estar Na Civilização, qualquer pessoa que alcance plenamente os objetivos de uma tal disciplina, “sacrificou a sua vida”. Em troca de quê? “Terá apenas alcançado a felicidade da quietude.” Parece mau negócio.
A aventura é que dá sabor à vida. E a única maneira de viver uma aventura é expondo-se a riscos.
Gerald Loeb sabia disso. Daí não poder aprovar a decisão de Sylvia, a Sóbria, de pôr o seu dinheiro na poupança.
Mesmo quando os juros estão relativamente mais altos, qual é o lucro? No começo do ano, você entrega 100 dólares ao banqueiro. No fim do ano, ele lhe devolve 109. Grande vantagem! Fora à chatice.
É bem verdade que, em qualquer país civilizado, num banco sério, os seus 100 dólares estão seguros. A menos que ocorra uma grande calamidade econômica, você não perderá coisa alguma. No decorrer do ano, os juros podem baixar um pouquinho, mas o banqueiro jamais lhe devolverá menos que os 100 dólares originais.
Mas, cadê a graça? Cadê o desafio? Cadê a emoção?
E, principalmente, cadê alguma esperança de ficar rico?
Além do mais, sobre os juros - os 9 dólares - é cobrado imposto de renda. O que sobrar deve dar para empatar com a inflação, se tanto. Desse modo, você jamais conseguirá qualquer mudança substancial na sua situação financeira.
Tampouco ficará rico através de salário. É impossível. A estrutura econômica mundial está montada contra você. Se um emprego for a base do seu sustento, o máximo que pode esperar é passar pela vida sem ter que mendigar um prato de comida. E nem isto é garantido.
Estranho como possa parecer, a maioria dos homens depende exatamente é de salários, e de alguma economia a que possam recorrer em caso de emergência. Frank Henry vivia se irritando com o fato de a classe média ser inexoravelmente empurrada nessa direção, por questão de educação e de condicionamento social.
- Nem a criançada escapa - costumava resmungar. - Professores, pais, orientadores, todo mundo fica martelando na cabeça da criança: faça o seu dever, ou não vai arranjar um bom emprego. Um bom emprego...
Como se isto fosse a ambição máxima de um ser humano. E por que não uma boa especulação? Por que não falam com as crianças a respeito disso?
Eu fui uma criança com quem falaram - e muito - a respeito. A regra básica de Frank Henry dizia que só a metade do potencial de uma pessoa deveria ser aplicada em ganhar um salário; a outra metade devia ser aplicada em investimentos e especulações.
Porque a pura verdade é a seguinte: a menos que você tenha pais ricos, a única maneira de sair da pobreza - sua única esperança - é submeter-se a riscos.
Certo, é claro, trata-se de uma rua de mão dupla. Assumir riscos implica a possibilidade de perda, em vez de ganho. Ao especular com seu dinheiro, você se arrisca a perdê-lo; em vez de acabar rico, pode acabar pobre.
Mas, veja as coisas por outro ângulo: como um assalariado comum, perseguido pelo imposto de renda e arrasado pela inflação, carregando boa parte do mundo nos seus pobres ombros, a sua situação financeira, de qualquer forma, já é uma droga. Então, que diferença faz, realmente, se ficar um pouquinho mais pobre, na tentativa de se tornar mais rico?
E, tendo os Axiomas de Zurique como parte do seu equipamento, é improvável que fique mais pobre. Tem é chance de se tornar muito mais rico. Há mais espaço para subir do que para descer, e, aconteça o que acontecer, você pelo menos estará vivendo uma aventura. Com o potencial de ganho tão maior que o de perda, o jogo está armado a seu favor.
As amigas de Gerald Loeb, Sylvia e Mary, ilustram o que pode acontecer. A última vez que soube delas, estavam com cinqüenta e poucos anos. Ambas se haviam casado e divorciado, e ambas continuavam a administrar suas finanças da maneira como haviam conversado com Loeb, no começo de suas carreiras.
Sylvia tinha posto todas as suas economias em poupança, CDBs, títulos municipais isentos de impostos e outros abrigos “seguros”. Os títulos municipais não eram tão seguros quanto lhe haviam dito, pois durante a louca e inesperada subida das taxas de juros, na década de 70, todos perderam boa parte do seu valor. A poupança e os CDBs mantiveram intacto o resto do seu capital, mas a inflação de dois dígitos na década de 70, igualmente inesperada, desgastou desastrosamente o poder de compra do dinheiro de Sylvia.
O seu melhor negócio, enquanto estava casada, foi a compra de uma casa. Ela e o marido eram como proprietários.
Quando se divorciaram, acertaram a venda da casa, dividindo meio a meio o apurado. O imóvel havia valorizado muito ao longo do tempo, e ambos saíram com bem mais do que haviam investido. Ainda assim, Sylvia não estava rica, longe disso. Depois do divórcio, voltou a trabalhar numa corretora, e está obrigada a continuar trabalhando até atingir a idade de aposentadoria, quando passará a receber uma pensão. Não será grande coisa, mas dela não poderá prescindir, porque o que tem não é suficiente para garantir-lhe a velhice. Sylvia organizou sua vida financeira em torno do salário como sustentação principal. Não morrerá de fome, provavelmente, mas terá sempre de pensar duas vezes antes de comprar um par de sapatos. Com seus gatinhos de estimação, passará o resto da vida num conjugado, que nunca será aquecido o bastante no inverno.

Quanto a Mary, está rica.
Como qualquer um que não seja maluco, ela sempre se preocupou com a segurança do seu capital, mas jamais permitiu que essa preocupação se impusesse a tudo o mais na sua filosofia financeira. Assumiu riscos.
Passado o penoso começo, alguns riscos começaram a produzir resultados. Ganhou muito dinheiro na excelente fase da Bolsa, na década de 60, mas o que garantiu realmente as suas especulações foi o ouro.
Os americanos puderam começar a usar o metal amarelo como investimento em 1971, quando o então presidente Nixon rompeu o elo oficial entre o ouro e o dólar. Até então, o preço do ouro era imóvel - 35 dólares a onça troy. Com a decisão de Nixon, o preço disparou, mas Mary andou rápido. Contra os conselhos de inúmeros assessores financeiros conservadores, comprou contratos do metal a preços entre 40 e 50 dólares a onça.
Antes do final da década, o preço atingiu 875 dólares. Mary vendeu a maior parte do que comprara a preços em torno de 600 dólares. Até então, gozava de uma situação financeira confortável; daí em diante, estava rica.
É proprietária de uma casa, um apartamento na cidade e outro numa ilha do Caribe. Passa boa parte do tempo viajando - de primeira classe, é óbvio. Faz muito que largou o emprego. Como conversara com Gerald Loeb, o salário era um detalhe no seu quadro financeiro. Os dividendos que recebia sempre foram maiores que o seu salário. Parecia-lhe desproporcional, então, passar cinco de cada sete dias ganhando aquela miséria.
É verdade que, ao longo dos anos, os assuntos financeiros deram muitas preocupações a Mary; provavelmente, preocupações bem maiores do que Sylvia jamais conheceu. Na sua pobre velhice, isto talvez vá servir de algum consolo para Sylvia. Ela jamais teve de ir dormir sem saber se estaria pobre ou rica na manhã seguinte. Sempre fora capaz de fazer alguma estimativa sobre a sua situação financeira no ano seguinte, ou dali a dez anos. Seus cálculos nem sempre foram corretos, principalmente durante os anos em que os títulos municipais andaram derretendo feito gelo ao sol; o fato, porém, é que as suas estimativas batiam perto. Isto deve ter sido um grande conforto.
Em contraste, durante os anos em que esteve acumulando a sua fortuna, Mary só era capaz dos palpites mais disparatados sobre o seu futuro. Houve, com toda certeza, noites em que dormiu muito mal, ou nem dormiu.
Houve épocas em que andou apavorada.
Mas, velam qual foi o seu retorno.
Muitos dos mais célebres operadores de Wall Street jamais esconderam que um estado de quase permanente preocupação é parte dos seus estilos de vida. Poucos, porém, dizem isto em tom de queixa. Ao contrário, falam quase com alegria. Gostam do modo como vivem.
Desses especuladores, um dos mais famosos foi Jesse Livermore, que brilhou em Wall Street no começo deste século. Alto, boa pinta, com os cabelos muito louros, onde ele aparecia atraía multidões. As pessoas viviam pedindo-lhe dicas de investimentos, e era permanentemente perseguido por repórteres de jornais e revistas que tentavam arrancar-lhe qualquer dito sábio. Certo dia, um jovem jornalista, muito sério, perguntou-lhe se, considerando toda a luta e as tensões para chegar lá, valia a pena ser milionário. Livermore respondeu-lhe que gostava muito de dinheiro, de forma que, sim, para ele valia a pena. Mas, o repórter insistiu, não havia noites que um especulador em ações passava sem dormir? Vale a pena a vida, quando se passa o tempo todo preocupado?
- Olha aqui, meu filho, ouça bem - disse Livermore - Toda atividade tem os seus problemas, os seus apertos.
Se você cuidar de abelhas, vai levar as suas ferroadas. No meu caso, são as preocupações. É aceitá-las ou continuar pobre. Se eu puder escolher entre preocupações e pobreza, sempre vou preferir as preocupações. Livermore, que fez e perdeu quatro imensas fortunas especulando na Bolsa, não apenas aceitava o estado de preocupação como parecia apreciá-lo. Certa noite, ele e Frank Henry estavam bebendo num bar, quando Livermore lembrou-se, de repente, que tinham um jantar. Telefonou para a anfitriã, apresentou suas embaraçadas desculpas, pediu mais um drinque e explicou a Frank Henry que costumava ficar distraído e esquecido quando estava no meio de uma jogada delicada de mercado. Frank observou que, tanto quanto havia reparado, jamais houvera um momento em que Livermore não estava envolvido numa jogada delicada de mercado. Livermore concordou na hora. Num determinado momento, se não estivesse metido numa jogada, preocupava-se com meia dúzia delas que estava armando para a semana seguinte.
Admitia que se preocupava o tempo todo com as suas especulações, até dormindo. Mas dizia que achava bom:
- É como eu gosto. Acho que não me divertiria nem a metade do que me divirto, se soubesse sempre como seria rico amanhã.
Frank Henry nunca se esqueceu destas palavras, e décadas mais tarde ainda as citava. Isto é o que expressa a filosofia do 1º Grande Axioma. Infelizmente, Jesse Livermore não dispôs de todos os outros Axiomas para socorrê-lo, e sua história não teve um final feliz. Mais adiante voltaremos a falar dele. Toda essa conversa acerca de riscos e preocupações pode dar a impressão que a vida de um especulador é passada à beira de um precipício. Não é verdade. Há momentos, é certo, que você sente os pêlos arrepiados, mas são raros e geralmente não duram muito. A maior parte do tempo você passa com preocupações suficientes apenas para dar algum sabor à vida. O nível de risco de que estamos falando não é, realmente, muito alto. Virtualmente, todas as jogadas financeiras visando lucro envolvem riscos, o indivíduo se dizendo especulador ou não. A única forma praticamente sem riscos de lidar com o dinheiro é colocá-lo em contas remuneradas em bancos, comprar títulos do governo americano ou guardá-lo numa forma qualquer de poupança.
Mas já vimos bancos quebrarem. Se o banco que guarda o seu dinheiro quebrar, você será ressarcido pela Federal Deposit Insurance Corporation (Empresa Federal de Seguros de Depósitos), mas só depois de longa demora, e sem juros. De repente, se uma dúzia de bancos explodissem ao mesmo tempo, numa espécie de catástrofe econômica nacional, nem a FDIC seria capaz de honrar seus compromissos. Quebraria junto. Numa situação dessas, ninguém sabe o que aconteceria com os depositantes. Felizmente, as chances de que este pesadelo ocorra são mínimas. Uma conta num banco americano, neste mundo cheio de turbulências, é o mais perto que se pode chegar de um investimento praticamente sem riscos.
Contudo, exatamente porque o risco é baixo é que o retorno é igualmente baixo. À cata de resultados melhores, homens de ânimo aquisitivo aplicam seu dinheiro em outras jogadas, mais arriscadas. Estranho como pareça, porém, a maioria faz isto sem admitir que é o que estão fazendo. Fazem de conta que agem com muita prudência e sensatez. Não estão assumindo riscos, não estão especulando, não estão... psiu, fale baixinho a palavra... jogando. Não, eles estão investindo. Vale a pena explorarmos as supostas diferenças entre investir e especular. Isto pode estar atrapalhando você na assimilação do 1º Grande Axioma. Nós, os estudiosos dos Axiomas de Zurique, nos chamamos, francamente, de especuladores. Você pode ficar com a impressão de que estamos lhe dizendo, ou de que viremos a lhe dizer, que corra riscos loucos e impensados. Pode lhe agradar mais a idéia de “investir” que a de especular. Ser um “investidor” parece mais seguro.
Na realidade, porém, não existe diferença alguma. Como dizia Gerald Loeb, que não tinha papas na língua:
- Todo investimento é especulação. A única diferença é que alguns admitem isso, e outros não.
Pessoas que se oferecem para aconselhá-lo na administração do seu dinheiro quase sempre se apresentam como assessores de “investimentos”, não de especulações. Parece mais sério, impressiona melhor, além de permitir cobrar mais pelos serviços. Toda a imprensa especializada, dos boletins informativos às principais revistas que cobrem as várias áreas de especulação, quase sempre identificam-se como publicações sobre “investimentos”. Mas todas, exatamente como fazem os Axiomas de Zurique, tratam é de especulação.
Existe até um tipo de papéis que os especialistas financeiros gostam de chamar de “investimentos padrão”.
Passa uma idéia de grande dignidade, assusta um pouco e dá a impressão de supersegurança. Falando desses papéis com a apropriada solenidade, um desses assessores é capaz de convencer um noviço de que se trata, afinal, do longamente buscado investimento de alto rendimento e sem riscos.
As ações da IBM, por exemplo. Não há papel mais blue. Em Wall Street, a IBM é apelidada de “Big Blue”.
Um investimento padrão como IBM não tem erro, não é verdade?
Pois é, não tem. Se houvesse comprado IBM em 1973, quando o papel atingiu o pico e todos os assessores de investimento do mundo empurravam, você teria de esperar nove anos para recuperar o capital. Teria sido melhor negócio guardar o seu dinheiro num pé de meia.
Por mais digno que pareça, não existe investimento sem risco. Para mais um exemplo, tomemos General Motors. É outra ação que, geralmente, aparece na lista de corretores como investimento padrão. Estava em todas as listas, em 1971, quando todo mundo achava que a GM seria a dona do mundo. Todos diziam que, com GM, não havia nada de especulativo. Era o tipo de papel que os inventariantes mais conservadores compravam para viúvas e órfãos. Era investimento.
Mas algo de errado aconteceu com esse investimento padrão. Se tivesse comprado em 71, no pico, 15 anos depois você ainda estaria esperando a volta do seu capital.
Chamar uma operação de “investimento” não modifica os fatos: uma jogada será sempre uma jogada. Era de se esperar que tivessem aprendido isto na débâcle de 1929, quando todo mundo viu que Wall Street não passava de uma gigantesca mesa de roleta, engolindo o dinheiro dos jogadores a uma velocidade espantosa. As histórias sobre papéis que eram investimentos padrão em 1929 são de chorar. New York Central Railroad custava 257 dólares, três anos depois estava a 9; Radio Corporation, ancestral da RCA, caiu de 574 dólares para 12, enquanto uma GM então bem mais jovem despencava de 1075 dólares para 40. Como dizia Loeb, todo investimento é especulação. Você traz o seu dinheiro e corre os riscos. Quer esteja apostando em GM ou em qualquer outra coisa, é um especulador. Melhor admiti-lo. Não faz sentido tentar se iludir. De olhos bem abertos, você entende melhor o mundo.

Os Axiomas de Zurique tratam de especulação, e não escondem esse fato. Isto não significa que tratam de
riscos assumidos loucamente. Quer dizer apenas que são muito francos.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

PAI RICO, PAI POBRE/ SÉRIE 6

Os ricos não trabalham pelo dinheiro

Não contei para meu pai pobre que não estava mais sendo pago. Ele não teria entendido e eu não queria tentar explicar algo que eu próprio ainda não estava entendendo.
Durante três semanas, Mike e eu trabalhamos três horas, todo sábado, sem ganhar nada. O trabalho não me preocupava, e a rotina se tornou mais fácil. O que me deixava danado era perder os jogos de beisebol e não poder comprar os gibis.
Na terceira semana, por volta do meio-dia, apareceu pai rico. Ouvimos seu caminhão chegar ao estacionamento e fazer um barulhão quando o motor foi desligado. Ele entrou na loja e cumprimentou a senhora Martin com um abraço. Depois de verificar como a loja estava indo, ele abriu o freezer dos sorvetes, pegou dois picolés, pagou e chamou a mim e a Mike.
- Vamos dar uma voltinha, moçada.
Atravessamos a rua e fomos para um amplo gramado onde alguns adultos estavam jogando beisebol. Sentando em uma mesa de piquenique afastada, ele deu os picolés para mim e para o Mike.
- Como as coisas estão indo, garotos?
- OK - respondeu Mike. Concordei com ele.
- Aprenderam alguma coisa? - perguntou pai rico. Mike e eu olhamos um para o outro, levantamos os ombros e balançamos a cabeça em uníssono.

PAI RICO, PAI POBRE/ SÉRIE 5

"Os pobres e a classe média trabalham pelo dinheiro.
Os ricos fazem o dinheiro trabalhar para eles."

Naquela bela manhã de sábado eu estava aprendendo um ponto de vista diferente daquele que meu pai pobre me ensinara. Aos nove anos de idade eu percebia que ambos os pais queriam que eu aprendesse. Ambos me incentivavam a estudar... mas não as mesmas coisas.
Meu pai muito instruído recomendava que fizesse o que ele fizera: "Filho quero que você estude muito, que tenha boas notas, para que você possa conseguir um bom emprego, seguro, em uma grande empresa, que lhe traga grandes benefícios". Meu pai rico queria que eu aprendesse como funciona o dinheiro para que eu pudesse colocá-lo a trabalhar para mim. Essas lições eu aprenderia ao longo da vida, sob sua orientação e não na sala de aula.
Meu pai rico continuou a primeira lição:
- Fico contente em ver que você se enfureceu por trabalhar por 10 centavos a hora. Se não tivesse se zangado e tivesse aceitado isso satisfeito, teria que lhe dizer que não poderia ensinar nada. Veja, aprender de verdade exige energia, paixão e um desejo ardente. A raiva é uma grande parte desta fórmula, pois a paixão é uma combinação de raiva e amor. No caso do dinheiro, a maioria das pessoas prefere não arriscar e se sentir seguras. Ou seja, não são conduzidas pela paixão, são conduzidas pelo medo.
- E por isso que elas aceitam um emprego com salário baixo? - perguntei.
- Sim - respondeu pai rico. - Algumas pessoas dizem que eu exploro os empregados porque não pago tanto quanto a usina de açúcar ou o governo. Eu digo que as pessoas se exploram a elas mesmas. O medo é delas, não meu.
- Mas o senhor não acha que deveria pagar mais para elas? - indaguei.
- Não tenho que fazê-lo. E, além disso, mais dinheiro não vai resolver o problema. Veja seu pai. Ele ganha bastante dinheiro e ainda assim não dá conta das despesas. A maioria das pessoas, se receber mais dinheiro, apenas passará a se endividar mais.
- Daí os 10 centavos por hora - eu disse rindo. - E parte da lição.
- Certo - sorriu pai rico. - Você vê, seu pai estudou muito de modo que conseguiu um salário alto. Mas ele ainda tem problemas financeiros porque nunca aprendeu nada sobre dinheiro na escola. E ainda por cima, ele acredita em trabalhar pelo dinheiro.
- E o senhor não acredita? - perguntei.
- Não, de verdade não - disse pai rico. - Se você quiser aprender a trabalhar pelo dinheiro então fique na escola. E um bom lugar para aprender isso. Mas se você quer aprender como fazer o dinheiro trabalhar para você, então vou lhe ensinar como fazer. Mas só se você quiser aprender.
- E todo o mundo não quer aprender isso? - indaguei.
- Não - respondeu pai rico. - Simplesmente porque é mais fácil aprender a trabalhar pelo dinheiro, em especial se o medo é a principal emoção quando se trata de discutir dinheiro.
- Não estou entendendo - retruquei franzindo as sobrancelhas.
- Não se preocupe com isso, por enquanto. Saiba apenas que é o medo que faz a maioria das pessoas trabalhar num emprego. O medo de não pagar as contas.
O medo de ser mandado embora. O medo de não ter dinheiro suficiente. O medo de começar de novo. Esse é o preço de aprender uma profissão ou habilidade e então trabalhar pelo dinheiro. A maioria das pessoas se torna escrava do dinheiro... e fica zangada com o patrão.
- Aprender a pôr o dinheiro a trabalhar para a gente é um tipo de estudo totalmente diferente? - perguntei.
- Sem dúvida, sem dúvida - respondeu pai rico.
Ficamos sentados em silêncio contemplando a bela manhã. Meus amigos deviam estar começando seu jogo de beisebol infantil. E, por alguma razão, agora eu estava feliz de ter decidido trabalhar por 10 centavos a hora. Sentia que estava a ponto de aprender alguma coisa que meus colegas não aprenderiam na escola.
- Pronto para aprender? - perguntou pai rico.
- Sem dúvida - respondi com um risinho.
- Estou cumprindo minha promessa. Estive ensinando a você de longe – falou pai rico. - Aos nove anos de idade você teve um gostinho do que é trabalhar pelo dinheiro. Multiplique seu mês passado por quinze anos e você terá uma idéia do que muitas pessoas passam a vida fazendo.
- Não entendo - falei.
- Como você se sentiu esperando na fila para falar comigo? Uma vez para ser contratado e outra para pedir um aumento?
- Péssimo - disse.
- Quando se opta por trabalhar pelo dinheiro, essa é a vida que levam muitas pessoas - disse pai rico. - E como se sentiu quando a senhora Martin pôs na sua mão 30 centavos por três horas de trabalho?
- Achei que não era suficiente. Parecia que não valia nada. Fiquei desapontado
- respondi.
- E assim que a maioria dos empregados se sente quando recebe seus contracheques. Especialmente com todos os descontos de impostos e outros itens. Pelo menos você recebeu 100%.
- O senhor está dizendo que a maioria dos empregados não recebe tudo? - perguntei espantado.
- Claro que não! - disse pai rico. - O governo sempre tira sua parte antes.
- E como é que ele faz? - perguntei.
- Impostos - disse pai rico. - Você paga impostos quando ganha. Você paga impostos quando gasta. Você paga impostos quando poupa. Você paga impostos quando morre.
- Por que é que as pessoas deixam que o governo faça isso com elas?
- Os ricos não deixam - disse pai rico com um sorriso. - Os pobres e a classe média deixam. Aposto que ganho mais que seu pai e, contudo ele paga mais impostos.
- E como pode ser? - perguntei. Aos nove anos de idade isso não fazia sentido para mim. - Por que alguém deixaria o governo fazer isso com ele?
Pai rico ficou sentado em silêncio. Acho que ele queria que eu ouvisse, em lugar de ficar falando besteira.
Finalmente me acalmei. Não tinha gostado do que ouvira. Sabia que meu pai vivia reclamando dos impostos que pagava, mas na verdade não tomava nenhuma atitude quanto a isso. A vida estaria batendo nele?
Pai rico se balançava em sua cadeira tranqüilamente enquanto olhava para mim.
- Pronto para aprender? - perguntou. Fiz que sim com a cabeça, lentamente.
- Como já falei, há muito a aprender. E aprender como se faz o dinheiro trabalhar para a gente é estudo para uma vida inteira. A maioria das pessoas fica quatro anos numa faculdade e aí termina os estudos. Eu sei que meu estudo sobre o dinheiro vai continuar toda minha vida, simplesmente por que quanto mais sei, mais descubro que tenho que aprender ainda. As pessoas em geral nunca estudam o assunto. Trabalha-se, recebe-se o salário, confere-se os canhotos do talão de cheques e isso é tudo. E ainda se espantam porque têm problemas de dinheiro. Então pensam que mais dinheiro vai resolver a situação. Poucos percebem que lhes falta instrução financeira.
- Então papai tem dificuldade com os impostos porque ele não entende de dinheiro? - perguntei confuso.
- Olha - disse pai rico. - Os impostos são apenas uma pequena parte do aprendizado para fazer o dinheiro trabalhar para você. Hoje, eu só queria descobrir se você ainda tem a paixão de aprender sobre dinheiro. A maioria das pessoas não tem. Elas querem ir para a escola, aprender uma profissão, divertir-se no trabalho e ganhar rios de dinheiro. Um dia acordam com sérios problemas financeiros e então não podem parar de trabalhar. Esse é o preço de só saber como trabalhar pelo dinheiro em lugar de estudar para saber como pôr o dinheiro a trabalhar para você. E então, você continua apaixonado por aprender? - perguntou pai rico. Acenei afirmativamente com a cabeça.
- Bom - disse pai rico. - Agora de volta ao trabalho. Desta vez não vou lhe pagar nada.
- O quê? - perguntei espantado.
- Você ouviu. Nada. Trabalhará as mesmas três horas no sábado, mas desta vez não receberá os l O centavos por hora. Você disse que queria aprender a não trabalhar pelo dinheiro, sendo assim não vou pagar nada.
Eu não podia acreditar no que estava ouvindo.
- Já tive esta conversa com o Mike. Ele já está trabalhando, tirando a poeira e arrumando as latas para mim. Melhor você se apressar e correr para lá.
- Não é justo - gritei. - O senhor tem que pagar alguma coisa.
- Você disse que queria aprender. Se não aprender isso agora, será como aquelas duas mulheres e o homem que estavam sentados na minha sala: trabalham pelo dinheiro e esperam que eu não os mande embora. Ou como seu pai, ganhando rios de dinheiro apenas para ficar endividado até o pescoço e esperando que mais dinheiro resolva o problema. Se for isso o que você quer, então volte para aqueles 10 centavos a hora. Ou você pode ainda fazer aquilo que muitas pessoas acabam fazendo: reclamar que o salário não é suficiente, demitir-se e procurar outro emprego.
- Que é que eu faço? - perguntei.
Pai rico deu um tapinha em minha cabeça.
- Use isto - falou. - Se você usar bem, logo estará me agradecendo por ter-lhe dado uma oportunidade de se tornar um homem rico.
Fiquei parado, sem acreditar que eu estivesse embarcando nessa canoa. Queria conseguir um aumento e acabei sendo convencido a trabalhar de graça.
Pai rico voltou a dar um tapinha na minha cabeça e disse:
- Use isto. Agora fora daqui, de volta ao trabalho.

PAI RICO, PAI POBRE/ SÉRIE 4

Uma lição de Robert Frost

Robert Frost é meu poeta favorito. Embora goste de muitas de suas poesias, a
minha preferida é The Road Not Taken. Quase todos os dias recorro a suas
lições:
The road not taken
Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;
Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same,
And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads onto way,
I doubted if I should ever come back.
I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence;
Two roads diverged in a wood, and I
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.

65 MORTOS É O BALANÇO PERLIMINAR DE FORTES CHUVAS EM SANTA CATARINA


Ilhota é a cidade que tem mais mortes nas enchentes até agora

Pelo menos 65 pessoas morreram vítimas das fortes chuvas que atingiram Santa Catarina e provocaram enchentes e deslizamentos de terra desde a última semana, informou nesta terça-feira (25) a Defesa Civil estadual. Cerca de 60 municípios foram prejudicados, dos quais oito estão isolados pelas águas. Há 1,5 milhão de pessoas afetadas. Quase 50 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas. A cidade de Ilhota é que tem mais mortes confirmadas. São 15, até o momento. De um avião que sobrevoou a área, funcionários do governo do estado tiraram fotos em que mal se identifica o que é rio e o que é cidade. De acordo com um levantamento feito pela Defesa Civil na manhã desta terça, as outras localidades que registraram mortes foram Brusque (1), Gaspar (10), Blumenau (13), Jaraguá do Sul (12), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (4), Rancho Queimado (2), Benedito Novo (2) e Rodeio (4). Quatro municípios - Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento e Camboriú - decretaram estado de calamidade pública. Outros oito estão em situação de emergência. São eles: Balneário de Piçarras, Canelinha, Indaial, Nova Trento, Penha, Paulo Lopes, Presidente Getúlio e Rancho Queimado. Além das diversas casas atingidas por deslizamentos de terra e da cheia de rios, muitas estradas do estado estão interditadas por queda de barreiras e alagamentos. Cerca de 500 homens do Exército ajudam a prestar socorro às vítimas das enchentes em Blumenau, cidade mais afetada pelas chuvas. "Santa Catarina enfrenta a pior tragédia climática da história", disse o governador do estado, Luis Henrique da Silveira (PMDB), em entrevista coletiva. Após uma conversa de Silveira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal colocou à disposição os suprimentos necessários, informou a Defesa Civil. Tempo A chuva deu uma trégua em praticamente todo o estado de Santa Catarina na madrugada desta terça, segundo a Defesa Civil. Chovia apenas no litoral, mas os índices pluviométricos não passavam de 1 milímetro por hora, o que é uma chuva considerada de pequena intensidade. Os índices mais preocupantes são aqueles que passam dos 10 milímetros por hora. A previsão do tempo indica chuva em Florianópolis nesta terça, de acordo com dados do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Para Blumenau, o CPTEC coloca a probabilidade de chuva em 10%. Serviços Em razão dos temporais, os Correios suspenderam os serviços de Sedex 10 e Sedex Hoje no estado. Os demais serviços - inclusive o Sedex normal - estão mantidos. No entanto, o cliente será informado, no ato da postagem, de que o prazo de entrega poderá ser mais longo do que o praticado normalmente. Em caso de dúvida, o cliente poderá procurar orientação nas agências ou por meio do "Fale Conosco" do site dos Correios. As chuvas também causaram o rompimento de um duto da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) entre as cidades de Luiz Alves e Blumenau. A empresa informou que o abastecimento foi interrompido do município de Guaramirim até o Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A FUNÇÃO PRODUÇÃO


Como sabemos, toda organização é formada para produzir alguma coisa:
Máquinas, materiais, roupas, alimentos, serviços etc.
( toda empresa mesmo que não tenha um processo de transformação tem uma
função produção, pois tem um produto a ser oferecido a um público consumidor)
Visa transformar bens ou criar utilidades, além disso, É uma função peculiar : difere de empresa para empresa
q Quando uma empresa se dispõe a produzir alguma coisa, significa que ela desenvolveu um profundo conhecimento sobre seu produto final, tais como :
Caract. Técnicas, tipo de material a ser usado, desempenho, utilidade, forma etc.
Esse conhecimento é o que denominamos de Know-how.

O Know-how - pode ser próprio ( desenvolvido na própria empresa)
Ou adquirido - absorvido de outras empresas

1) PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO- PCP

Após a decisão de produzir um produto ou serviço, deve-se iniciar o planejamento dessas atividades.

a) Localização da Planta - onde ficará a fábrica /empresa. Devemos considerar:
· Mercado de Mão-de-obra - recursos humanos locais
· Fácil acesso à matéria-prima - ( toda usina siderúrgica é localizada nos centros de produção de minérios)
· Mercado consumidor - local próximo , reduzindo custos de transportes. ( pode ser secundária)
· Facilidades de infra-estrutura - água, luz, fone, clima adequado ao produto, transportes, preço da terra, facilidades de expansão, menor pressão de controle da poluição etc.
· Considerações locais - regiões mais interessantes, vantagens de incentivos para instalação, expansão.

b) Capacidade da fábrica ( capacidade instalada)

- Leva em consideração a absorção do mercado consumidor ( demanda). Considera:
-Tempo de operação da fábrica
- Unidade em relação ao tempo de produção
- Volume de vendas esperado
- Capacidade de produção de cada máquina ou equip.
c) Seleção e edificação da fábrica
- São considerados os tipos básicos de construção e:
- Facilidades de expansão
- Sistema de luz e ventilação
- Flexibilidade na disposição do layout
- Os custos de manejo dos materiais
- Outros - áreas p/ empregados ( descanso, refeitórios, ambulatórios, creches etc.)

2) PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO

Detalhamento dos programas e planos - ou, a atividade que procura combinar as necessidades de produção com os recursos e equipamentos disponíveis. ( para produzir os resultados esperados).

a) Métodos de programação
- Produtos ( unidades) que se repetem - Escala ( previsão de vendas)
- Produtos ( unidades) que não se repetem - encomendas ( pedidos recebidos)
- Diversificados ( misto )

b) Técnicas de programação
Distribuir as cargas de trabalho em função do tempo e acompanhar a seqüência lógica de cada operação.
- Gráfico de Gannt - constitui um método esquemático que fornece infs. Relativas à programação da produção, a carga nos dept. ou máqs. Individuais e à disponibilidade de pessoal e equip.

- Início programado para a operação -
- Término programado para a operação
- Tempo programado para a execução
- Trabalho já realizado
- Período de tempo coberto por este símbolo bloqueado para qualquer trabalho

CONTROLE DA PRODUÇÃO

O setor preocupado com os controles de qualidade e custo na produção é conhecido como Dept. de Controle da Produção.
A preocupação principal é atingir as exigências do mercado.

O Sistema de controle não é complexo se contém apenas poucas partes, porém pode tornar-se, se o produto for constituído por um grande número de componentes e subconjuntos.

Atividades mais importantes:
a) Assegurar a qualidade do produto acabado ou suas partes;
b) Assegurar a qualidade da matéria prima utilizada para a execução do produto final;
c) Estabelecer padrões para a qualidade necessária ao produto;
d) Estabelecer um programa de inspeção.

ENGENHARIA DO PRODUTO

Normalmente o primeiro passo para o planejamento do produto é a pesquisa. Concepção de um novo produto ou a melhoria do produto antigo, ou soluções de problemas em relação ao projeto do produto em execução.

Determinação do Valor econômico do produto

Analisa uma série de fatores, tais como:
Mercado, custo e disponibilidade de materiais, custo de produção, distribuição, margens etc.

ENGENHARIA DO PROCESSO

Layout da fábrica - é o arranjo das facilidades e serviços dentro da área de trabalho. ( também conhecido como arranjo físico). Quando esse arranjo é feito de forma correta, permite atingir vários objetivos na área de produção:
1) Integração dos centros produtivos de forma lógica eficiente;
2) Facilita os movimentos de materiais e de pessoal;
3) Permite modificações necessárias qdo do surgimento de outros produtos ou modificações no produto atual;
4) Garante alocação própria e eficiente do espaço.

Para construir um arranjo físico que permita um alto padrão de produção por um baixo custo é necessário levar em consideração:
1) Tipo de processo de produção a ser adotado; por produto, por processo
2) Política de produção ( própria, terceirizada, mista)
3) Tipo de Produção ( contínuo, intermitente )
4) Volume de mão-de-obra necessária ( equipamentos agrupados, ou seqüencial )
5) Volume de trabalho ( evitar o estrangulamento "gargalo"
6) Transporte interno ( fluxo de materiais)
7) Necessidade de flexibilidade - interrupções em máquinas.

ATIVIDADES AUXILIARES

Atividades auxiliares ou de suporte são:
Almoxarifado, ferramentaria, apontamento de mão-de-obra, armazenagem etc.
- Almoxarifado - mat.prima, produtos semi-acabados ou acabados, executar compras, entrada e saida de materiais, controle de estoques ( níveis mínimos e máximos);
- Ferramentaria - depende do produto
- Manutenção - manter os equip. em pleno funcionamento - manutenção preventiva - periódica - manutenção corretiva - quando o equip. para de funcionarArmazenagem - é a guarda do produto - pode ser executado em várias fases do processo produtivo.

FUNÇÃO FINANCEIRA

Tem como objetivo básico a obtenção de fundos suficiente para manter o negócio em operação. - usar da melhor forma os fundos obtidos.
(Basicamente se preocupa com a eficiente aquisição e o uso do capital )

Levando em conta sempre: Liquidez e a rentabilidade

Liquidez - capacidade da empresa liquidar suas obrigações
Rentabilidade - retorno do capital ( mostrando rentabilidade está implícita certa liquidez)

Objetivos da função financeira é
-Obter o montante adequado de capital
-Conservar o capital e saber obter lucro com o seu uso

Ou seja - a maximizar a riqueza de seus proprietários

1. DECISÃO DE INVESTIMENTOS

Consiste na alocação de capital a projetos de investimentos, cujos benefícios serão auferidos no futuro. Envolve riscos
Assim, como os lucros futuros devem ser estimados, as decisões financeiras devem levar em conta não apenas os lucros esperados, mas também o risco incremental )

-Além de selecionar novos investimentos a administração da empresa deve gerir os ativos existentes de modo eficiente;
- Preocupar-se com a disponibilidade de caixa - para fazer frente às despesas a curto prazo - ( capital circulante - para assegurar a liquidez)
(RESUMIDO - Aplicação de recursos, pagamentos diversos e Investimentos)

Fluxo circular (esquema)
INICIO - capital circulante (giro) - compra de recursos de produção - produção de bens - venda de bens - recebimento sobre vendas - outros recebimentos - perdas sobre maus pagadores- juros sobre capital emprestado - repagamento de débitos (salários) - taxas e impostos - (dividendo pagos) = capital circulante

2. DECISÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS ( lucros)

Consiste na determinação da porcentagem dos lucros a ser distribuída aos acionistas em forma de :
-Dinheiro ( pró-labore - dividendos a cada acionista)
-Bonificações
-Recompra de ações

FONTES DE FUNDOS
( onde buscar recursos para sobreviver e poder crescer )
Todas as empresas enfrentam o problema de financiar operações do dia-a-dia, tais como: salários, impostos, emergências, manutenção de equipamentos etc)

-De terceiros e Próprios

FONTES DE TERCEIROS

a) Empréstimos de capital de terceiros
Considerado a curto-prazo - bancos, outras empresas e agências governamentais
Envolve pesquisa em termos de: necessidades, prazo, taxa de custo, condições de restituição
Algumas modalidades de empréstimos bancários:
- Capital de giro (dpl. nota promissória)
- Crédito rotativo
- Finame (maqs. e equip.)
- Financiamento direto (dvs modalidades)
- Res. 63 ( variação cambial) Leasing ( arrendamento mercantil)

Outras empresas
Consórcios
Factoring ( desconto de cheques)

Agências governamentais ( bancos de fomento) investimentos de Longo prazo
BNDES - BADEP - Programas especiais - recursos do FAT /FGTS Incentivos fiscais etc.

b) Emissão de debêntures
Títulos representativos de divida a longo prazo ( custo fixo de juros, com escala de resgate do valor corrigido)

FONTES DE CAPITAL PRÓPRIO

Considerado fonte de recursos a longo prazo ( desde a constituição do capital com rec. dos proprietários), aportes dos sócios, utilização de incentivos, emissão de títulos ao público investidor, retenção de lucros, depreciação do ativo fixo.

Emissão de títulos - emissão de ações - envolve promoção, sustentação em bolsa, subscrições, pagamento de dividendos; ( balanços auditados, índices e posição financeira, imagem,
Lucros retidos - não há débito a ser pago

Depreciação - despesa sem desembolso (ativo fixo - veículos, prédios, maquinas etc.)

OS RECURSOS DE UMA EMPRESA

Vantagem competitiva: gestão de recursos, habilidades e competências

Os Recursos de uma empresa

Os recursos de uma empresa podem ser definidos como todos os ativos,
capacidades, processos organizacionais, atributos empresariais, informações e
conhecimentos controlados pela empresa para conceber e implementar estratégias que aperfeiçoem sua eficiência e eficácia.

Neste contexto entende-se por recursos, os ativos tangíveis e os intangíveis que são vinculados de forma semi-permanente à empresa.

Os recursos tangíveis podem ser assim desmembrados em: recursos financeiros, recursos organizacionais, recursos físicos e recursos tecnológicos. O valor de muitos recursos tangíveis pode ser visualizado em um demonstrativo financeiro, mas os intangíveis não.

Por isso os demonstrativos financeiros não refletem a realidade total de uma empresa. Os recursos são fontes das capacidades da empresa, que por sua vez, são fonte das competências essenciais da empresa, sobre as quais as vantagens competitivas são calcadas.

Os recursos intangíveis são:
o conhecimento, a confiança existente entre gerentes e funcionários,
as idéias, a capacidade de inovação, as capacidades gerenciais e científicas, a
reputação das empresas em relação aos seus bens e serviços, entre outros.

E são classificados da seguinte forma:
recursos humanos que compreende conhecimentos, confiança, capacidade gerencial, rotinas de organização, etc.,

Recursos de inovação que são as idéias, a capacidade de inovação e a capacidade científica, e ainda os
Recursos de reputação que são a confiabilidade junto aos clientes, nome da marca,
percepção de qualidade, durabilidade e confiabilidade do produto, reputação junto
aos fornecedores, interações e relações de eficiência, eficácia, suporte e benefício recíproco.

Um aspecto crucial para a análise da competitividade é a possibilidade de
transferir recursos. Neste sentido, o recurso será mais valorizado quanto menor seja a possibilidade de adquiri-lo no mercado, garantindo à organização uma vantagem estratégica. Através da análise interna, uma empresa identifica seus recursos, capacidades e competências essenciais e, ainda, determina que ações poderão ser tomadas, ou seja, quais estratégias serão formuladas para se chegar ao objetivo determinado. Vale ressaltar que um recurso isolado não consegue gerar vantagem competitiva, para isso é necessário combinar diversos recursos disponíveis na organização.

CAPACIDADES

As combinações dos recursos tangíveis e intangíveis resultam nas capacidades, que são as habilidades que a empresa tem de organizar os recursos para se chegar a uma proposição desejada. Sabendo utilizar as capacidades, a empresa pode conseguir uma vantagem competitiva sustentável. A habilidade implica saber como fazer, ou seja, envolve a capacidade prática, física e mental e é adquirida, principalmente, através do treinamento e da experiência adquirida.

O desenvolvimento de habilidades está fortemente relacionado à experiência. A experiência é uma forma de aquisição dos conhecimentos, principalmente tácitos, oriundos das vivências pessoais. Como as capacidades estão enraizadas em processos organizacionais que englobam muitas pessoas e podem conectar diversas empresas, elas estão menos sujeitas que outros tipos de ativos a impedimentos. Porém há muitos desafios que precisam ser enfrentados para fazer desta capacidade uma realidade, a superioridade competitiva de uma capacidade precisa ser demonstrável, ou seja, ser viável sua comprovação através de um teste objetivo; E as empresas que buscam desenvolver capacidades superiores como base para vantagens competitivas sustentáveis devem evitar desprezar tendências e similaridades.

As capacidades, conforme Mintzberg (2006 apud RAMOS, 2007), baseiam-se
no conhecimento organizacional, no que as organizações fazem. As atividades que uma determinada organização pode desempenhar, de acordo com possíveis proficiências é o que pode caracterizar suas capacidades, ou seja, são as atividades que a empresa executa com excelência que a diferencia e a deixa com vantagem frente aos seus concorrentes, atribuindo valor aos seus bens e serviços por um longo período.
É importante ressaltar que nem sempre os recursos e capacidades de uma
empresa são bens estratégicos. Alguns recursos podem ser o ponto fraco de uma empresa. Como por exemplo, a falta de recursos financeiros para investir em capital humano capacitado ou em equipamentos; Dessa forma a empresa não terá vantagem competitiva, nem desenvolverá uma competência essencial nessa área.

Nessa situação, o recurso financeiro que é um bem tangível, é um ponto fraco da empresa.

COMPETÊNCIAS

A competência é a inteligência prática para situações que se apóiam sobre os conhecimentos adquiridos e os transformam com tanto mais força, quanto mais aumenta a complexidade das situações. De modo geral, as competências “baseiam-se no desenvolvimento, transporte e intercâmbio de informações e conhecimentos através do capital humano da empresa” (HITT; IRELAND e HOSRISSON, 2002).

Na administração a preocupação das organizações em contar com indivíduos
preparados para o desempenho eficiente de determinada função não é recente.
Taylor (1970) já alertava para a necessidade das empresas contarem com homens eficientes, ressaltando que a procura pelos competentes excedia à oferta. À época, baseadas no princípio taylorista de seleção e treinamento do trabalhador, as empresas procuravam aperfeiçoar em seus empregados as habilidades necessárias para o exercício de atividades específicas, restringindo-se às questões técnicas relacionadas ao trabalho. Em decorrência de pressões sociais e do aumento da complexidade das relações de trabalho, as organizações passaram a considerar, no processo de desenvolvimento profissional de seus empregados, não só questões técnicas, mas, também, os aspectos sociais e comportamentais do trabalho.

No âmbito organizacional competência pode ser conceituada como um
conjunto de conhecimentos, habilidades, tecnologias, sistemas físicos, gerenciais e valores que geram um diferencial competitivo para a organização (STOLLENWERK,

Essa competência gera vantagem competitiva à empresa, e é difícil de ser
copiada pelos concorrentes.

Dentre as teorias que abordam a competitividade das organizações, duas linhas assumem destaque a partir da década de 1990. Uma delas tem sua origem nos estudos realizados por Porter (1990), onde segundo o autor, a fonte da vantagem competitiva da organização está centrada na sua capacidade de inovar e evoluir. Esta capacidade deve ser desenvolvida como uma resposta às pressões e desafios enfrentados na relação da empresa com o ambiente.

Portanto, o ambiente impele a busca por inovação, estimulando as empresas a procurar respostas internas para fazer frente às novas demandas.

A segunda linha está centrada nos estudos de Prahalad e Hamel (1995) apud
Brandão e Guimarães (2001), quando os autores utilizam o termo competência
essencial para identificar as capacidades organizacionais que qualificam as
empresas para obter vantagem competitiva frente às suas concorrentes. Sem
dúvida, eles deram uma contribuição muito importante no sentido de atribuir ao termo competência, atualmente, uma dimensão estratégica. A dimensão estratégica está fortemente relacionada ao fato de os autores centrarem a análise nas competências coletivas. A perspectiva é de que as empresas ao conseguirem identificar e desenvolver competências necessárias terão obtido o passaporte para o sucesso. Apresentada desta maneira parece ser uma tarefa fácil, mas certamente não o é; De qualquer forma, as empresas que conseguirem realizar a tarefa, conquistarão importante vantagem competitiva sobre seus concorrentes.

Os autores acrescentam ainda que uma competência somente será considerada como essencial se passar pelos seguintes testes: valor percebido pelos clientes, diferenciação entre concorrentes e capacidade de expansão.

A formulação da estratégia competitiva deve buscar potencializar a
competência na qual a empresa é mais forte.

CONCLUSÃO

O valor estratégico dos recursos é indicado pelo grau com que podem contribuir para o desenvolvimento das capacidades e competências essenciais, e por fim, de uma vantagem competitiva. Já as funções de uma organização
requerem, para serem executadas de um conjunto de competências ou capacidades de vários tipos (como a capacidade de fazer pesquisa ou de fabricar produtos com baixo custo), suportadas pelos diversos tipos de recursos ou ativos (incluindo patentes, maquinário, etc).

As competências organizacionais podem ser combinadas de várias formas
para se obter vantagens competitivas, sejam elas, joint-ventures ou outras formas de alianças com parceiros, acordos de licenciamento, relações de franquias e contratos de longo prazo, cuja combinação extensiva resulta em redes. Elas podem acontecer em paralelo, como quando uma empresa de eletrônicos combina sua capacidade de
pesquisas com uma empresa de produtos mecânicos para desenvolver um conjunto de novos produtos eletromagnéticos; Ou podem acontecer seqüencialmente, como quando a capacidade de projeto de uma empresa é combinada com a capacidade de produção de outra.

De forma sucinta podemos concluir que os recursos, por meio das capacidades, geram as competências da organização. As competências essenciais da empresa são aquelas que lhe proporcionam um diferencial competitivo e uma vantagem estratégica, que pode ser posicional ou sustentável, dependendo dos seus recursos e capacidades. Desta forma, a identificação das necessidades e a gestão dos recursos, capacidades e competências individuais e organizacionais tornam-se essenciais para a diferenciação e sustentação das empresas no mercado atual.

MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS


O que é Análise Técnica?

A análise técnica ou análise gráfica, de maneira resumida, é uma abordagem que utiliza gráficos como ferramenta principal para determinar o melhor momento (e preço) para comprar e vender ativos. Em complemento a utilização de gráficos, a análise técnica inclui também uma série de teorias sobre como acontecem os movimentos do mercado.
Um pouco de história
As origens da análise técnica moderna estão nos trabalhos de Charles Dow no início do século XX. Dow junto com Edward D. Jones publicava um informativo financeiro que mais tarde seria o "The Wall Street Journal". Através do jornal, Dow apresentava suas observações sobre o comportamento do mercado. O conjunto desses textos seria posteriormente reunido, gerando o que pode ser considerado o início da análise técnica: a teoria de Dow.
Análise Técnica x Análise Fundamentalista
São duas escolas diferentes de análise. As características principais da análise fundamentalista são:
· Tenta medir o valor intrínseco de um ativo, ou seja determinar um valor adequado que reflita a situação da empresa no presente e as expectativas futuras.
· O valor intrínseco inclui fatores difíceis de quantificar como posicionamento da empresa no mercado.
· Análise fundamentalista estuda as questões relativas à economia e perspectivas do segmento a que pertence a empresa.
· Avalia como ocorre o gerenciamento da empresa.
Características da análise técnica são:
· Analisa os dados gerados pelas transações como preço e volume.
· Utiliza os gráficos na busca de padrões.
· Visualiza a ação dos componentes emocionais presentes no mercado.
· Analisa as tendências e busca determinar alvos (até onde os preços irão se movimentar).
As duas escolas têm por objetivo determinar o que comprar/vender quando comprar/vender. Contudo, utilizam abordagens claramente diferentes para atingir esse objetivo.
Importância da Análise Técnica
A análise técnica funciona porque o mercado corresponde à soma dos desejos, medos e expectativas das pessoas. O valor de um ativo reflete o encontro entre os que acreditam que o ativo irá se valorizar (compra) versus aqueles que pensam o contrário (venda). Essas manifestações aparecem nos gráficos.
As pessoas lembram-se dos valores em que ganharam ou perderam dinheiro. Dessa maneira, começa a formação de zonas de preços difíceis de ultrapassar, são as chamadas regiões de suporte e resistência como veremos ao longo do tutorial. De modo semelhante, as tendências são formadas e a análise técnica oferece ferramentas que possibilitam medir a força da tendência e mesmo sua provável extensão.
Outro fator importante é a crescente popularidade da análise técnica. Conforme ela ganha mais adeptos, mais pessoas passam a utilizar suas teorias e a perceber, simultaneamente, padrões de compra e venda, o que acaba por impulsionar o movimento de preço.Não podemos esquecer ainda o dinamismo da análise técnica. Durante o dia surgem diversas oportunidades de negócios, pois o mercado se repete e os mesmos padrões que uma pessoa observa em um gráfico de nível diário pode aparecer diversas vezes ao longo de um único pregão.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

PAI RICO, PAI POBRE/ SÉRIE 3

Sobre o emprego

A maioria das pessoas passa a vida atrás de contracheques, aumentos de salários e segurança no emprego – tudo isso para satisfazer seus desejos e medos.

· É como a história do burro que movimenta o carro enquanto seu dono fica balançando uma espiga de milho à frente de seu nariz.

· O dono do burro pode estar indo aonde deseja ir, mas o burro está correndo atrás de uma ilusão. Amanhã haverá outra espiga de milho para o burro.
·
· Se o burro pudesse entender todo o contexto, ele poderia pensar duas vezes antes de sair correndo atrás de uma espiga de milho.

· Portanto, Pense sempre sobre a fábula do burro.
· Pensar que um emprego os fará sentir-se seguros é mentir para si mesmo.

Pense que um emprego é uma solução de curto-prazo para um problema teu que é de longo-prazo.

· Aprenda a usar as emoções para pensar e não pensar com suas emoções.

· A armadilha é o consumo

Sobre o dinheiro

A maioria das pessoas não percebe que na vida o que importa não é quanto dinheiro você ganha, mas quanto dinheiro você conserva.

As pessoas ricas adquirem ativos. Os pobres e a classe média adquirem obrigações pensando que são ativos.
(ativos põem dinheiro no seu bolso, um passivo é algo que tira o dinheiro do seu bolso.)

O dinheiro muitas vezes expõe as falhas humanas.
As pessoas dizem “estou endividado, preciso de mais dinheiro”
Mais dinheiro muitas vezes não resolve o problema, pode até aumentá-lo.

· Se seu padrão for gastar tudo o que ganha, o mais provável é que um aumento de dinheiro apenas resulte num aumento de despesas – levando ao ditado: “um louco e seu dinheiro fazem uma grande festa” .

A aptidão financeira - é o que você faz com o dinheiro depois que o ganhou. – Quanto tempo você o conserva e o quanto esse dinheiro trabalha para você. (existem muitas pessoas bem sucedidas profissionalmente, mas analfabetas do ponto de vista financeiro).

A classe média vive na chamada “corrida de ratos”
· Economizam tudo antes de se casar - Compram uma casa pequena, economizam mais ainda para aumentar sua residência, logo vem um filho – mais economia, o carro sempre é financiado.

· Depois vem os outros e mais economia – investem tudo no consumo e em seus filhos (impostos e empregados) – quando ficam velhos – alguns percebem que foram escravos do consumo.
· Seus hábitos de compra o leva a buscar mais rendas – e o problema será interminável.
· Pense: se você descobre que se enterrou num buraco ....pare de cavar.

Regra e pensamento japonês.
Os 3 poderes (A espada, a jóia, e o espelho)

A espada simboliza o poder das armas – quem tem armas tem poder (EUA)
A jóia representa o dinheiro – quem tem dinheiro tem poder – Lembre-se do ditado: “quem tem o ouro faz as regras”

O espelho é poder do autoconhecimento – segundo os japoneses é o maior conhecimento .
(os pobres e a classe média permitem que o poder do dinheiro os controle.)

Todos em geral, acompanham a multidão – fazem exatamente o que todo mundo faz .

“ O medo de ser diferente impede que muitas pessoas busquem novas formas de resolver seus problemas”

Sobre a Riqueza

A riqueza é a capacidade de uma pessoa sobreviver tantos dias a mais...ou se eu parar de trabalhar hoje, por quanto tempo poderei sobreviver?

A maioria das pessoas trabalha para todo mundo (patrão, governo, bancos
etc) menos para elas próprias

A recomendação: Cuide do seu negócio.

1 Reduza as suas despesas
2 Se desfaça dos passivos
3 Nunca use crédito (recursos de terceiros)

O bom negócio é aquele que não depende da minha presença
(se tiver que trabalhar nele – não é negócio – torna-se uma profissão)
1 Boas ações
2 Fundos mútuos
3 Imóveis com alta rentabilidade

Quem paga imposto são os pobres e a classe média – os ricos não são tributados.
(eles repassam, criam S/As, - uma sociedade anônima protege os ricos)
É um instrumento jurídico legal, sem alma e que protege a fortuna dos ricos)

Os empregados ganham e o imposto é descontado na fonte, assim eles tem que tentar sobreviver com o que sobra. – Uma soc. Anônima fatura, gasta tudo, investe e só paga algum imposto do que sobra. – é como a diferença entre andar e voar.

Os ricos controlam tudo, mas não possuem nada.

Toda vez que as pessoas tentam punir os ricos, estes não apenas não obedecem, como reagem – eles têm o poder e o dinheiro e principalmente a vontade de mudar as coisas.

Os pobres e a classe média não tem essas ferramentas.
(eles são espetados para a doação de sangue).

Normalmente no mundo dos negócios quem prospera não são os talentosos, mas os ousados.

· Muitas pessoas talentosas são dominadas pelo medo – falta de autoconfiança, pelo comodismo, pavor do risco.

Sobre as mudanças

· Podemos afirmar que esta é a época mais empolgante para se viver – prefiro saudar a mudança do que temê-la.

· È a morte do velho e o nascimento do novo – poderá ser tumultuada mais empolgante.

· Algumas pessoas seguem em frente e outras tentam se agarrar a modos de vida e pensamentos decadentes.

· O ativo mais poderoso que possuímos é a nossa mente – se for focada pode gerar muita riqueza.
(não precisamos mais trabalhar com nossos corpos e sim com a mente)

· Plante sementes na coluna dos ativos – algumas se desenvolvem.
· Se você souber o que está fazendo – você não está jogando
· (o jogo é quando você põe dinheiro em alguma coisa e depois fica rezando para que certo). Investir é conhecer.

· A maioria das pessoas não ganha porque tem medo de perder.
· na verdade nós aprendemos errando (andar, bicicleta)

. As pessoas que tem pavor do fracasso, em geral ficam longe do sucesso.

Trabalhe para aprender
Quando se fala em dinheiro – a única habilidade que as pessoas conhecem é trabalhar mais.

Procurem emprego pelas oportunidades de aprendizado.

Não se deixem aprisionar como os ratos (hamsters nas gaiolas) – pedalam para sobreviver – e continuam na mesma gaiola.

Pensem no longo prazo – a instrução vale mais do que o dinheiro no longo prazo.
Algumas profissões são muito curtas (atletas profissionais)

Adágio popular: “ não se pode ensinar truques novos a cachorros velhos” principalmente para quem tem medo de mudar.

Tem muita gente que é pobre porque não é nem bom estudante nem bom mestre.

Comece cedo – o dia é hoje.

Todos querem ir para o céu – mas ninguém quer morrer.
“ Nunca encontrei ninguém apaixonado que não tivesse tido o coração despedaçado. E nunca encontrei ninguém rico que não tivesse perdido algum dinheiro”

É como andar de bicicleta – as quedas fazem parte do aprendizado.

Para os vencedores, os fracassos são uma inspiração.
Para os perdedores, o fracasso é uma derrota. John Rockefeller.

O fracasso inspira os vencedores, o fracasso derrota os perdedores.

Não dê ouvidos as galinhas pessimistas.
(só as dúvidas mantêm as pessoas na pobreza)

Saia do condicionamento – não seja preguiçoso.
Nunca seja arrogante – quando não souber – ou for ignorante a respeito de um assunto, comece a instruir-se – se aconselhe com especialistas.

Liste o que você não quer.

1 Não quero trabalhar a vida inteira.
2 Não quero ser sempre um empregado
3 Não quero pagar tanto impostos

Agora liste o que você quer.

1 Quero ser livre
2 Quero escolher os meus amigos
3 Quero aprender a investir
4 Quero viajar pelo mundo ainda jovem
5 Quero que o dinheiro trabalhe para mim

Algumas reflexões finais
1 Não ouça as pessoas pobres ou apavoradas (galinhas pessimistas e da mesma plumagem concordam entre si)
2 Invista sempre na sua formação – empregabilidade
3 Domine uma formula, e então aprenda outra
4 Não acompanhe a manada
5 Seja rápido
6 Pague a si mesmo primeiro – o poder da autodisciplina (se não pode se controlar – não pode ficar rico)
7 Nunca pague juros e não se endivide
8 Nunca permita que o mundo bata em você
9 Pague bem quem trabalha para você (tem que ser mais inteligente que você)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

ANÁLISE FUNDAMENTALISTA

Conheça as diferenças entre as análises financeira, fundamentalista e técnicaPor: Equipe InfoMoney20/10/06 - 09h33InfoMoneySÃO PAULO - Um dos fatores determinantes do sucesso dos melhores investidores no mercado de ações é a sua capacidade de analisar as ações de forma apropriada, o que lhes permite comprar e vender os melhores papéis no momento certo.De forma geral, podemos dizer que a análise deve ser baseada no comportamento de uma série de variáveis, não se restringindo somente à situação atual, mas também tirando lições do comportamento passado das ações e, principalmente, tentando chegar a um consenso quanto ao desempenho futuro da empresa.Desta forma, a análise se baseia em dados passados e presentes com o objetivo de determinar qual o futuro da empresa.Escolas de análiseExistem duas correntes ou "escolas" básicas de análise do mercado de ações: análise financeira e fundamentalista (mais indicada para o médio e longo prazo) e análise técnica ou gráfica (mais recomendada para análises de curto prazo).De forma geral, as análises financeira e fundamentalista têm uma preocupação maior nos fundamentos da empresa, sendo adotadas pela maioria dos analistas de bancos e corretoras de valores. Já a análise técnica foca no estudo dos padrões de preços, podendo ser usada, deste modo, não somente no mercado de ações, mas para todos os ativos financeiros que tenham uma série histórica de dados.Para entender melhor o que cada tipo de análise propõe, vale a pena traçar um paralelo com um mercado que você talvez conheça melhor, o mercado de imóveis.Análise Financeira: verifique a qualidadeVocê não compraria um imóvel sem antes checar coisas como a sua localização, área útil, área construída, qualidade da planta, padrão de acabamento, áreas de lazer, garagens, etc. Em conjunto, essas variáveis definem se o imóvel que você quer comprar é de qualidade ou não, sem levar EM consideração o preço. Da mesma forma, a análise financeira ajuda a determinar a qualidade de uma empresa.A análise financeira baseia-se, sobretudo, na análise dos demonstrativos financeiros da empresa para determinar a sua posição financeira atual assim como desempenho futuro. Analisar os demonstrativos financeiros da empresa, deste modo, equivale a estudar a planta do seu imóvel.A planta não garante que a construção vai ser perfeita, mas dá mais segurança. Por outro lado, se existem problemas com a planta, então você pode ter certeza que haverá vazamentos, trincas, etc. Da mesma forma, os demonstrativos financeiros não garantem o desempenho futuro da empresa, mas podem trazer mais segurança quanto a sua capitalização, capacidade de gerar lucros, etc. Análise fundamentalista: levando em conta o preçouma vez que você esteja satisfeito com a qualidade do imóvel de seu interesse, então a segunda pergunta a fazer é: o vendedor está pedindo um preço justo pelo número de quartos? Ou pela área útil? Número de banheiros? Pelo número de vagas na garagem? Ou talvez pelo padrão de acabamento?Para tal, você deve comparar o imóvel que está analisando com imóveis similares no mercado. Isso dá condições para determinar se o preço que está sendo pedido é justo ou não. O mesmo ocorre com a análise fundamentalista. Para determinar o preço justo das ações da empresa, a análise fundamentalista baseia-se em múltiplos de mercado de ações de empresas similares.Os múltiplos de mercado são calculados, em sua maioria, dividindo o valor de mercado da empresa por uma série de indicadores presentes nos demonstrativos financeiros (valor patrimonial, lucro estimado, fluxo de caixa). Esses múltiplos são equivalentes aos que você calculou para o seu imóvel: Preço/Quartos, Preço/Vagas, Preço/Área etc.Assim como no exemplo do imóvel, você deve comparar os múltiplos de mercado da empresa com os múltiplos de empresas similares. Por empresas similares entendemos empresas que atuem no mesmo segmento de mercado (estejam no mesmo bairro), tenham mesma rentabilidade (mesmo número de quartos), etc.A comparação entre os múltiplos de empresas é chamada análise comparativa, que, no caso das empresas pertencerem ao mesmo setor, é denominada análise setorial.Análise técnica: comparando ao longo do tempoSe você estiver satisfeito com a qualidade (análise financeira) e preço relativo (análise fundamentalista) do seu imóvel, a última pergunta que você deve se fazer é se os níveis de preço atual para esse tipo de imóvel estão em linha com os níveis históricos.Se o preço do seu imóvel estiver bem abaixo do preço médio nos últimos cinco anos, por exemplo, isto pode indicar que é um bom momento para compra. Já um preço muito acima da média pode indicar que talvez seja melhor esperar um pouco antes de comprar.A análise técnica baseia-se no princípio de que os preços de ações se movem em tendências persistentes ao longo do tempo. Ou seja, os preços e volumes históricos de uma ação influenciam as flutuações futuras, de forma que uma vez determinada a tendência, é possível saber qual o melhor momento para comprar ou vender uma ação

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ANC PERDE QUADROS DE RENOME


Mais deserções no ANC, ministro culpa Mbeki por cisão2008/11/14
Mais dois destacados membros do Congresso Nacional Africano (ANC) anunciaram a sua demissão do partido e imediata adesão à nova formação política liderada pelo antigo ministro da Defesa Mosioua Lekota, o Congresso do Povo.

Smuts Ngonyama, antigo director de comunicações do partido no poder, e Fátima Meer, académica, escritora e destacada combatente anti- `apartheid´ de longa data na região de Durban, de onde é natural, abandonaram o ANC nas últimas horas por discordâncias com o presidente do partido Jacob Zuma e a sua direcção.Ambos anunciaram que se filiaram de imediato no Congresso do Povo (COPE), a nova formação política fundada por Lekota e pelo ex-chefe do executivo provincial de Gauteng, Mbhazima Shilowa.Para Pallo Jordan, o actual ministro da Cultura e militante de longa data do ANC, a cisão verificada no partido deveu-se à fraca liderança de Thabo Mbeki e dos dirigentes de topo do ANC na altura em que Mbeki era o presidente.`A falta de firmeza e de liderança visionária no seio do ANC durante um largo período foram as causas próximas da cisão e consequente formação do COPE´, disse hoje Pallo Jordan.Para o ministro da Cultura, essa falta de liderança `minou e enfraqueceu a autoridade moral e a integridade do partido no poder´, levando a que muitos militantes se sintam alienados no seio do partido.`O ANC dos tempos de Mbeki falhou completamente na gestão de potenciais conflitos de classe que foram surgindo em resultado do aparecimento de uma classe capitalista no seio do partido´, concluiu.O ANC forçou Thabo Mbeki em Setembro a demitir-se da Presidência, nomeando o `vice´ de Jacob Zuma, Kgalema Motlanthe, para a chefia do Estado até às eleições gerais de 2009.Nessa altura, Zuma que venceu por larga margem a eleição interna para a chefia do partido na conferência nacional de Polokwane, em Dezembro de 2007 - deverá ser o candidato natural do ANC à Presidência e à chefia do governo.Na sequência da demissão coerciva de Mbeki, vários dirigentes do partido e do executivo de Mbeki demitiram-se alegando discordâncias com a nova direcção e com os seus processos de decisão, formando uma nova força política, designada provisoriamente por Congresso Do Povo, com a sigla COPE, do inglês `Congress Of The People´.

fonte: BBC

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ADMINISTRADOR



Administração Financeira
01.Análise Financeira
02.Assessoria Financeira
03.Assistência Técnica Financeira
04.Consultoria Técnica Financeira
05.Diagnóstico Financeiro
06.Orientação Financeira
07.Pareceres de Viabilidade Financeira
08.Projeções Financeiras
09.Projetos Financeiros
10.Sistemas Financeiros
11.Administração de Bens e Valores
12.Administração de Capitais
13.Controladoria
14.Controle de Custos
15.Levantamento de Aplicação de Recursos
16.Arbitragens
17.Controle de Bens Patrimoniais
18.Participação em outras Sociedades - (Holding)
19.Planejamento de Recursos
20.Plano de Cobrança
21.Projetos de Estudo e Preparo para Financiamento
Administração de Material
01.Administração de Estoque
02.Assessoria de Compras
03.Assessoria de Estoques
04.Assessoria de Materiais
05.Catalogação de Materiais
06.Codificação de Materiais
07.Controle de Materiais
08.Estudo de Materiais
09.Logística
10.Orçamento e Procura de Materiais
11.Planejamento de Compras
12.Sistemas de Suprimento
Administração Mercadológica/Marketing
01.Administração de Vendas
02.Canais de Distribuição
03.Consultoria Promocional
04.Coordenação de Promoções
05.Estudos de Mercado
06.Informações Comerciais - Extra - Contábeis
07.Marketing
08.Pesquisa de Mercado
09.Pesquisa de Desenvolvimento de Produto
10.Planejamento de Vendas
11.Promoções
12.Técnica Comercial
13.Técnica de Varejo (grandes magazines)
Administração da Produção
01.Controle de Produção
02.Pesquisa de Produção
03.Planejamento de Produção
04.Planejamento e Análise de Custo
Administração e Seleção de Pessoal/Recursos Humanos
01.Cargos e Salários
02.Controle de Pessoal
03.Coordenação de Pessoal
04.Desenvolvimento de Pessoal
05.Interpretação de Performances
06.Locação de Mão-de-Obra
07.Pessoal Administrativo
08.Pessoal de Operações
09.Recrutamento
10.Recursos Humanos
11.Seleção
12.Treinamento
Orçamento
01.Controle de Custos
02.Controle e Custo Orçamentário
03.Elaboração de Orçamento
04.Empresarial
05.Implantação de Sistemas
06.Projeções
07.Provisões e Previsões
Organização e Métodos e Programas de Trabalho
01.Administração de Empresas
02.Análise de Formulários
03.Análise de Métodos
04.Análise de Processos
05.Análise de Sistemas
06.Assessoria Administrativa
07.Assessoria Empresarial
08.Assistência Administrativa
09.Auditoria Administrativa
10.Consultoria Administrativa
11.Controle Administrativo
12.Gerência Administrativa e de Projetos
13.Implantação de Controle e de Projetos
14.Implantação de Estruturas Empresariais
15.Implantação de Métodos e Processos
16.Implantação de Planos
17.Implantação de Serviços
18.Implantação de Sistemas
19.Organização Administrativa
20.Organização de Empresa
21.Organização e Implantação de Custos
22.Pareceres Administrativos
23.Perícias Administrativas
24.Planejamento Empresarial
25.Planos de Racionalização e Reorganização 2
6.Processamento de Dados/Informática
27.Projetos Administrativos
28.Racionalização
Campos Conexos0
1.Administração de Consórcio
02.Administração de Comércio Exterior
03.Administração de Cooperativas
04.Administração Hospitalar
05.Administração de Condomínios
06.Administração de Imóveis
07.Administração de Processamento de Dados/ Informática
08.Administração Rural
09.Administração Hoteleira
10."Factoring"
11.Turismo
12. Gstão escolar