quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

VISÃO EMPRESARIAL, UM NOVO CAMINHO PARA O SÉCULO XXI

Por Raide Namuali


O capitalismo e o mercado recuperaram a supremacia global nos últimos anos do século XX, e as economias socialistas e comunistas são consideradas um fracasso. A estabilidade no emprego é um velho paradigma que está desaparecendo rapidamente.
Bill Gates afirmou que o que garante seus funcionários para se manterem no mercado são suas próprias aptidões.
As empresas com fins lucrativos devem estabelecer um limite quando se trata do paradigma, quando tiver que escolher entre pôr em risco seu capital para proteger os empregos ou pôr em risco os empregos para proteger seu capital, escolha sempre proteger seu capital. Neste artigo citaremos o exemplo da Mondragon.
A organização Mondragon inverteu esse processo e obteve grande sucesso. Em 1954, um padre jesuíta chamado Dom José Maria Arizmendiarreta e cinco jovens iniciaram a cooperativa, Dom José era um homem de coragem e disposição para defender suas crenças. Quando chegou a Mondragon encontrou alto índice de desemprego, educação precária e falta de visão positiva para o futuro. Iniciou suas atividades com uma escola de aprendizes para a indústria onde ensinava ética. Em 1955 convidou cinco jovens alunos para arrecadar dinheiro para comprarem uma empresa, sem saber ainda ao certo o que iriam comprar ou produzir.
Eles arrecadaram a quantia de 361. 604 dólares, que em valores monetários atuais, isso representaria dois milhões de dólares. Adquiriram assim uma fabrica de aquecedores movidos a querosene Aladdin. Um ano após levaram a empresa a Mondragon e nasceu a cooperativa chamada Ulgor, sendo as iniciais dos cinco jovens.
Em 1956, a empresa possuía 24 funcionários. Em 1958, aumentou para 149. Em 1990, o Mondragon possuía 21 241 membros, do qual fazia parte a Ulgor. Consistia um complexo de mais de cem empresas e valia mais de 2,6 bilhões de dólares. A relação capital-trabalhador foi invertida e o espírito empreendedor florescia num ritmo de sucesso sem igual. Cinco diretrizes fizeram parte deste experimento de inversão:


1 Estrutura de poder

O primeiro principio da Mondragom é a democracia, onde todos exercem seus direitos através do voto, eles elegem os diretores que contrata os gerentes. Se não apreciam, os destituem por voto. Há um conselho de trabalhadores e o conselho social, todos têm voz ativa ou possuem um representante com voz ativa, e faz sucesso graças a alta qualidade de comunicação entre gerentes e trabalhadores e ao equilíbrio de poder existente.

1.2 Estrutura financeira

Todos os trabalhadores participam da cooperativa com recursos próprios, e acumulam juros que só são recebidos após a aposentadoria, isso faz com que todos se empenhem pelo sucesso da cooperativa. Se alcançarem o sucesso, recebem uma recompensa também na aposentadoria. Existe o banco cooperativo, onde os clientes são os proprietários, e funciona não só como um catalisador de recursos como um gerador de novos empregos para os projetos de seus cooperados. Todos os trabalhadores devem utilizar os serviços deste banco, e se beneficiam de vantagens como: informações estratégicas e orientação sobre negócios, relatórios de marketing atualizados, assessoria com equipe de executivos e facilidades de financiamentos variados.

1.3 A Educação

O crescimento da cooperativa está ligado ao programa escolar. Os estudantes trabalham no complexo onde foi criado o departamento de marketing e administração considerados hoje a melhor faculdade de toda a Europa. Os trabalhos acadêmicos desenvolvidos acabam se concretizando novas empresas dentro da Mondragon.

1.4 Escalas de pagamento e equidade

É o conceito da justa remuneração com três fatores importantes: a imparcialidade, a inclinação cristã ligada a ética e a marca registrada basca da moderação. A mais alta posição não poderia ganhar mais do que seis vezes o salário do funcionário de nível mais inferior na mesma cooperativa. Se o chefe quisesse um aumento, todos recebiam também. Penalizam os que deixam o trabalho e amparam os que o perdem com seguro social em 12 meses.
Estamos vivendo em uma sociedade que necessita de tempo para grandes desafios de aprendizagem, visto que o saber de hoje não é eterno.
Buscamos através deste trabalho o qual foi realizado com base em observações em sala de aula, conhecer e ter um contato direto com os alunos e o professor, para vivenciar como é realizado o trabalho do docente em sala de aula.
Considerando sempre que o aluno é o corpo ativo e pensamente que merece todo respeito e valorização por parte da escola e de toda sociedade.
Estamos vivendo em uma sociedade que necessita de tempo para grandes desafios de aprendizagem, visto que o saber de hoje não é eterno.
Buscamos através deste trabalho o qual foi realizado com base em observações em sala de aula, conhecer e ter um contato direto com os alunos e o professor, para vivenciar como é realizado o trabalho do docente em sala de aula.
Considerando sempre que o aluno é o corpo ativo e pensamente que merece todo respeito e valorização por parte da escola e de toda sociedade.
Estamos vivendo em uma sociedade que necessita de tempo para grandes desafios de aprendizagem, visto que o saber de hoje não é eterno.
Buscamos através deste trabalho o qual foi realizado com base em observações em sala de aula, conhecer e ter um contato direto com os alunos e o professor, para vivenciar como é realizado o trabalho do docente em sala de aula.
Considerando sempre que o aluno é o corpo ativo e pensamente que merece todo respeito e valorização por parte da escola e de toda sociedade.
Estamos vivendo em uma sociedade que necessita de tempo para grandes desafios de aprendizagem, visto que o saber de hoje não é eterno.
Buscamos através deste trabalho o qual foi realizado com base em observações em sala de aula, conhecer e ter um contato direto com os alunos e o professor, para vivenciar como é realizado o trabalho do docente em sala de aula.
Considerando sempre que o aluno é o corpo ativo e pensamente que merece todo respeito e valorização por parte da escola e de toda sociedade.
Estamos vivendo em uma sociedade que necessita de tempo para grandes desafios de aprendizagem, visto que o saber de hoje não é eterno.
Buscamos através deste trabalho o qual foi realizado com base em observações em sala de aula, conhecer e ter um contato direto com os alunos e o professor, para vivenciar como é realizado o trabalho do docente em sala de aula.
Considerando sempre que o aluno é o corpo ativo e pensamente que merece todo respeito e valorização por parte da escola e de toda sociedade.

1.5 Aposentadoria

Existe o plano de aposentadoria equitativo. O complexo autofinancia o pacote de aposentadoria, onde os trabalhadores contribuem com 32 por cento de seus vencimentos e recebem 60 por cento do último salário. Assume a responsabilidade com a saúde e o trabalhador ainda recebe um lote de terra para cultivo, se ainda não possuir algum.
A democracia dentro da Mondragon se tornou viável, a educação foi destacada como prioridade, além do comprometimento da comunidade e do banco do complexo. A autocapitalização se tornou uma ferramenta poderosa, onde todos desenvolveram uma visão em comum. É uma clara demonstração de que apenas os seres humanos podem acrescentar valor ao capital. Nunca o contrário.

2 A ORGANIZAÇÃO DO FUTURO

Doug Miller descreve a organização do futuro comparando-a ao camaleão, que possui corpo achatado e sua pele muda de cor em resposta a estímulos como a luz, a temperatura, a emoção e a sua capacidade de se adaptar ao ambiente. Assim como a organização deve agir, modificar seu formato e aparência conforme as exigências de seu ambiente.
Na Norrel, empresa que presta serviços na área recrutamento, onde atua como presidente do conselho e diretor presidente, a gestão promete a seus clientes, funcionários e acionistas acompanhar estas mudanças, adaptando suas regras sempre que necessário. A organização-camaleão apresenta os seguintes aspectos fundamentais em seu ponto de vista:

2.1 Grande flexibilidade

A organização do futuro se compromete a avançar, adaptar-se e mudar de acordo com as exigências das mudanças em seu ambiente.
No livro A era do absurdo, de Charles Handy, ele compara a organização do futuro a um trevo. Uma folha representa o negócio principal, a segunda o trabalho terceirizado e a terceira folha o trabalho flexível. Onde até o negócio principal muda, conforme as necessidades atuais.
A IBM, durante anos manteve uma cultura empresarial inflexível, até chegar ao ponto de passar por uma reestruturação e modificar sua própria essência. Reduziu o número de empregos e hoje busca pessoas qualificadas para ocupar novos cargos.
A flexibilidade precisa fazer parte da cultura da organização. Dentro da Norrel, os elementos são tão flexíveis quanto às variações do ambiente. É preciso estar preparado para se mover com agilidade e satisfazer qualquer necessidade que os clientes venham a ter, tendo uma equipe comprometida com a flexibilidade.

2.2 Compromisso com o indivíduo

O novo contrato social foca o compromisso com o indivíduo, onde ambos estipulam as cláusulas através de uma conciliação. Estudos demonstraram que os jovens não esperam estabilidade nos empregos, mas sim uma abertura para participarem das soluções dos problemas das organizações. As empresas investem no treinamento e desenvolvimento de seu pessoal, e este aspecto precisa ser gerenciado ativamente, porque ela se beneficia por ter funcionários bem treinados. E para as pessoas somam-se habilidades e a qualificação profissional, então vem a acrescentar para ambas as partes. Sem dúvida podemos afirmar que os profissionais estão saindo da zona de conforto, as empresas atuais não necessitam mais de funcionários, mas sim trabalhadores pró-ativos que participam das soluções de problemas da organização.


2.3 Uso assíduo de equipes

É destacada para a execução dos trabalhos. A equipe auto dirigida ou auto gerenciada proporciona energia á organização flexível, pois elas se modificarão conforme a necessidade. O pessoal precisa estar habilitado e deve haver o esforço coletivo e individual para se obter sucesso.

2.4 Sólidas competências principais

É o conhecimento do que a organização sabe como fazer melhor. Baseando-se no conhecimento e na habilidade. Elas definem sua principal atividade, suas competências principais e se organizam em torno delas enquanto permanecem atentas a novas oportunidades, terceirizando as funções não essenciais.
Na Norrel as competências principais são as habilidades interativas, a capacidade de ver o ponto de vista dos clientes para gerar soluções inovadoras e personalizadas aos problemas deles. Eles vêem soluções diferentes com recursos humanos.

2.5 Satisfação com a diversidade

A organização do futuro deve apresentar satisfação com a diversidade de sua força de trabalho e de seus fornecedores, pelas competências e perspectivas que ela acrescenta á solução dos problemas do cliente.
A mudança deve começar pelo comportamento, é necessária a oportunidade de conciliar à mudança. Demanda tempo para harmonizar com o ambiente, mas é necessário para os dias atuais.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

Por: Raide Namuali

O novo ambiente empresarial provoca a necessidade de as empresas se tornarem organizações de aprendizagem. Isso faz com que cada vez mais profissionais principamente no nível executivo, estejam se defrontando com novos desafios, como a globalização, descentralização e terceirização. As próprias noções de emprego e trabalho estão mudando. Nesse sentido, o administrador deverá ter bem claro em sua mente qual o seu papel, que conhecimentos ele deve ter e reciclar para preparar esses novos desafios e as habilidades que lhe serão exigidas, num ambiente tão tumultuado e competitivo.
Pode-se analisar sistematicamente aquilo que o administrador faz. Pode-se aprender aquilo que o administrador deve ser capaz de fazer. Uma qualidade dessa não é a genialidade, é caráter (DRUCKER, 2002, p. 14). Diante desse contexto a globalização é um fator condicionante de toda ação administrativa. A evolução tecnológica acelerada é outro fator fundamental para a compreensão das mudanças que estão decorrendo no setor empresarial, além disso, a descentralização dos processos de decisão e ação é uma reação das organizações, em busca de agilidade, que está se consolidando cada vez mais.
Nesse contexto, porém, o deslocamento do poder e a inversão da pirâmide organizacional, caminhando para um processo de horizontalizarão das empresas é uma tendência destacada.
As empresas não vivem no vácuo, isoladas e totalmente auto-suficientes, mas funcionam dentro de um contexto, do qual dependem para sobreviver e crescer. É do ambiente que as empresas obtêm os recursos e informações necessárias para subsistência e funcionamento, e é no ambiente que colocam os resultados de suas operações. Na medida em que o ambiente sofre mudanças, todo o quadro habitual das operações das empresas é tremendamente influenciado por essas mudanças, pois as condições ambientais externas às empresas contribuem fortemente com o sucedido dentro delas (CHIAVENATO, 2000, p.71).
O administrador como um agente de transformação dessas relações, necessita de um novo perfil, caracterizado pela necessidade emergente de mudar a sua maneira de vislumbrar o processo de aprendizado como uma forma de qualificação e requalificação profissional, passando a concebê-la como instrumento de renovação de seus conhecimentos que ocorre no dia a dia das organizações. Assim torna-se importante fazer uma análise de como esse administrador pode se tornar o principal elemento capaz de manter as organizações competitivas e rentáveis da gestão do conhecimento. Os desempenhos das funções administrativas nas organizações, no entanto, não são vista como uma simples tarefa.
Segundo (1998), desempenhar funções administrativas é também fazer com que a empresa alcance vantagem competitiva que, segundo o autor, são os fundamentos básicos de um administrador.


1 CONCEITO DA ADMINISTRAÇÃO


A Administração constitui uma importante atividade na sociedade, que tem base no esforço cooperativo das pessoas por meio das organizações, sendo que sua tarefa básica é fazer as coisas acontecer por meio de pessoas e dos recursos disponíveis, com a obtenção dos melhores resultados possíveis.
Para Chiavenato (2000), as mudanças e incertezas que ocorrem em uma sociedade complexa fazem da administração uma das áreas mais importantes da atividade humana. A base fundamental da sociedade, hoje, é o esforço cooperativo dos homens que nela vivem, fazendo com que a tarefa da administração seja fazer as coisas por meio das pessoas de forma eficiente e eficaz.
O envolvimento da administração no desenvolvimento socioeconômico de um país é tão importante quanto à existência estrutural da organização em um determinado ambiente. Conforme Bateman (1998), a administração é o processo de trabalhar com pessoas e recursos para atingir os objetivos da organização.
De acordo com Chiavenato (2000), a sociedade em que vivemos é composta de organizações. Independente da produção de bens, ou da prestação de serviços, as organizações são planejadas, coordenadas, dirigidas e controladas. Isso se dá pelo fato de que as empresas são constituídas de recursos humanos e de recursos materiais, físicos, financeiros que fazem com que as pessoas inseridas nesse meio se tornem dependentes das organizações e, estas, do trabalho daquelas.
A qualidade de vida e o desenvolvimento da sociedade são de muita importância para todas as partes envolvidas, a partir do momento em que isso passa a ser percebido o estado passa a se preocupar com outros assuntos, ou seja, as pessoas ficam atentas a um maior crescimento e as organizações preocupadas em crescer no mercado.


1.1 DEFINIÇÃO


A administração é uma ação de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos, tanto da empresas quanto de seus membros.
Administração é o processo, ou atividade dinâmica, que consiste em tomar decisões sobre objetivos e recursos. O processo de administrar (ou processo administrativo (é inerente a qualquer situação em que haja pessoas utilizando recursos para atingir algum tipo de objetivo (MAXIANO, 2000, p.25).
De acordo com Fayol, a administração é uma atividade comum a todos (família, negócios, governo) que sempre exigem algum grau de planejamento, organização, comando, coordenação e controle ( MAXIANO,2004,p.103).

Drucker (2002) define que administração constitui função social, enraizada na tradição dos valores, hábitos, crenças e sistemas governamentais e políticos.


1.2 Administração empreendedora


Segundo o dicionário- Aurélio B. Holanda (1800).
-Empreender: [do latin imprendere] 1. Deliberar-se a praticar, propor-se tentar (empresa laboriosa e difícil). 2. Por em execução.
-Empreendimento: 1 Ato de empreender. 2. Efeito de empreender; aquilo que se empreendeu e levou a cabo; empresa; realização; cometimento.
-Empreendedor: 1. Que empreende; ativo; arrojado; cometedor.


1.3 Empreendedorismo no Brasil


Segundo o Dornelas (2001) o momento atual pode ser chamado de era do empreendedorismo, pois os empreendedores tem sido responsável por significativa parcela de oferta de empregos, por vencer barreiras comerciais e culturais, ampliando o âmbito de negócios em face da globalização e gerar riqueza para a sociedade.


1.4 Aprendizagem organizacional


O conceito de aprendizagem é essencial para compreensão como as organizações evoluem ao longo do tempo, e, por, é um conceito dinâmico que incorpora a noção de mudanças continua, e que integra, de forma sistemática, a esfera individual, grupal e organizacional. Devido a esta diversidade, o conceito de aprendizagem tem sido pesquisado por diversos autores, com diferentes, não havendo necessariamente uma teoria ou modelo preponderante.
Em muitos ramos de atividade, a capacidade de aprender e mudar rapidamente do que os concorrentes pode ser a única vantagem competitiva sustentável. Por esse motivo, muitas empresas estão se reprogramando no sentido de algo conhecido como uma organização que aprende. Nessa nova ordem mundial, a responsabilidade da gerência é criar a capacidade de aprendizado organizacional.


1.5 Benchmarking


O Benchmarking é o ramo da administração que defende o preceito de que ninguém é melhor em tudo. Assim, detectar e copiar o que cada empresa possui de melhor significa economizar tempo, dinheiro e trabalho. O Benchmarking foi iniciado no âmbito empresarial no inicio dos anos 80. As primeiras experiências foram feitas pela Xerox, em 1979 (FERREIRA et al.,2002). O Benchmarking é um instrumento de que os executivos dispõem para procurar as melhores empresas em uma atividade e aprender como funcionam. Seu processo inclui avaliar os pontos fortes e fracos de cada atividade, perceber os líderes nessas atividades, e adotar os seus pontos fortes, através do entendimento e posterior superação.

O homem de negócios necessita de uma base de validade e praticabilidade para idéias empreendedoras, que fazem o futuro. Na verdade, a razão pela qual alguns negócios não conseguem inovar não é que eles fujam de idéias. É eles se engajam em idéias desesperadamente românticas com grande custo em homens e dinheiro. Uma idéia precisa passar por testes vigorosos de praticabilidade para conseguir tornar um negócio bem-sucedido no futuro ( DRUCKER, 1998,P.46).

sábado, 21 de novembro de 2009

MARKETING DE RELACIONAMENTO

Por: Raide Namuali
Customer Relatinship Management ou Gerenciamento do Relacionamento é basicamente a junção do Marketing e a Tecnologia da Informação, com o obbjetivo de prover meios eficazes e produtivos de atender, recnhecer e cuidar do cliente, em tempo real, transformando estes dados em informações que quando filtradas e analisadas pela organização, permitem que o cliente seja, “identifido” e cuidado por todos envolvidos no processo de atendimento pessoal.
O CMR combina o marketing de relacionamento que procura fidelizar clientes e estabelecer relacionamento abrangente com a tecnologia da informação que detém das ferramentas e recursos de informação rápida para os clientes. A necessidade de se obter estas informações em tempo real, ou mesmo curtíssimo prazo, tem feito com que a CRM seja uma ferramenta importantíssima para empresas que desejam consolidar e aprimorar seus conceitos de atendimento.
O treinamento de cada departamento é muito importante para o sucesso do CRM. A melhora da qualidade do atendimento é percebível quando o treinamento e o uso adequado das informações que as pessoas envolvidas obtém estão corretas, fazendo com que lucratividade da empresa aumente consideravelmente. As informações geradas pelo sistema deverão ser filtradas e analisadas sistematicamente pela empresa, elas podem conter várias informações que implicaram no desempenho e na tomada de decisão na organização.
O processo de captar informações refletirá diretamente nas atitudes e intenções da empresa visando um melhor atendimento ao cliente. As empresas precisam deter de meios para saber o nível de satisfação e principalmente o desejo do cliente quando contactar seu call-center. Os clientes ligam por dois motivos básicos, o primeiro é pelo suporte técnico ou de informação, para buscar de informações que irá ajudá-lo a esclarecer dúvidas e resolver problemas. O segundo motivo é quando o cliente não está satisfeito com os produtos e serviços prestados pela empresa, esta ligação é tão importante quanto a primeira, as informações, quem dita é o cliente. Todas as reclamações e pedidos que os clientes fazem devem ser devidamente anotados. Principalmente, as perguntas a eles designadas, deveram ser muito bem elaboradas, dentro de uma sequencia lógica de ocorrência dos fatos. Assim podemos respectivamente entender o que os clientes buscam e desejam, para que então, possamos planejar estrategicamente para as empresas que se interessam em aplicar o CMR é de grande importância saber quais as características deste modelo de aplicação de marketing de relacionamento, destacámos 6 (seis) delas:
a) Buscar a integração do cliente ao processo de planejamento dos produtos e serviços, para garantir a satisfação dos desejos e necessidades que eles anseiam.
b) O desenvolvimento de infra-estrutura com os influenciadores, objetivando criar a imagem da empresa e o desenvolvimento tecnológico.
c) Desenvolvimento da empresa referente aos nichos de mercado, canais de distribuição e identificação de segmentos, tendo assim a adquirir ganho de mercado.
d) Desprendimento de esforços mercadológicos e tempo com os clientes, buscando monitorar as mudanças do ambiente competitivo.
e) Monitoramento constante da concorrência, a fim de prever as mudanças no nas condições futuras da indústria. Onde os prováveis movimentos dos concorrentes demonstrarão suas intenções e a capacidade de responder a tais mudanças.
f) Desenvolvimento de um sistema de análise mercadológica, buscando sempre obter um retorno de informações para que se possam tomar as decisões em tempo hábil, portanto, irá proporcionar um processo contínuo de adaptações às constantes mutantes do ambiente competitivo.
As empresas que não buscarem se adaptar no modelo de CMR passaram por dificuldades para manter seus clientes. Basta verificar que quando um cliente é bem atendido ele se desperta para o que de bom este novo fornecedor pode lhe oferecer. As empresas precisam se modernizar e ampliar sua visão de atendimento. Mobilizar os esforços conjentos, em equipe, e utilizar os meios de comunicação efizes, são os primórdios para que se obtenha reconhecimento imediato do cliente. É importante esclarecer que a empresa deve estar preparada para atender, da forma que o cliente merece ser atendido. Agindo assim certamente a empresa progredirá e alcançará resultados e lucros altos.
Marketing de relacionamento refere-se ao trabalho de marketing voltado para relacionamento com clientes e fornecedores.
De acordo com McKeena (1991), marketing de relacionamento ou pós marketing significa construir e sustentar a infra-estrutura dos relacionamentos de clientes.
É a integracão dos clientes com a empresa, desde o projeto, desenvolvimento de processos industriais e de vendas. De maneira geral, consiste em uma estratégia de negócios que visa construir pró ativamente relacionamentos duradouras entre a organização e seus clientes, contribuindo para o aumento do desempenho desta e para resultados sustentáveis.
O processo de marketing de relacionamento deve se iniciar com a escolha certa de cliente, a identificação de suas necessidades, a definição dos serviços prestados e agregados, a busca da melhor relaçao custo/benefício e ter funcionários motivados e capacitados a atender estes clientes adequadamente.
O contexto de administração, o relacionamento com o cliente serve para que a empresa adquira vantagem competitiva e se destaque perante a concorrência.
O objetivo maior torna-se o cliente através da confiança, credibilidade e a sensação de segurança transmitida pela organização. Drucker (1999), elegeu algumas regras fundamentais para a utilização do marketing de relacionamentona busca por vantagem competitiva:
Relacionamento com cliente é de responsabilidade da empresa. Qualquer reclamação ou conflito por parte do cliente é provocado por uma falha empresarial.
A empresa deve perguntar-se constantemente o que pode ser feito para facilitar e melhorar a vida de seus clientes.
Em complemento, Kanter (2001), enfatiza os seguintes aspectos no relacionamento com o cliente:
Conhecer profundamente o cliente.
Tornar o cliente conhecido por todos os funcionários da empresa. Ele não deve aguardar para que alguém o identifique e solucione seus problemas adequademente.
Transformar o clente em sócio de um clube exclusivo, ou seja, proporcionar atividades de disponibilizar recursos que só os clientes da empresa têm acesso.
Vavra (1993), define o marketing de relacionamento como o processo de garantir satisfação contínua e esforço aos individuos ou organazações que são clientes atuais ou que já foram clientes. Os clientes devem ser identificados, reconhecidos, comunicados, aditados em relação à satisfação e respondidos.
Para sobreviver em mercados dinâmicos, as empresas precisam estabelecer estratégias que sobrevivam às mudanças turbulentas no mercado. Têm que construir alicerces fortes que não sejam derrubados pelas tempestades. E isso não será feito concentrando-se em promoções e anúncios. Ao contrário, elas precisam conhecer a estrutura do mercado. Por isso, precisam desenvolver relações com fornecedores e distribuidores, investidores, clientes e outras pessoas e empresas importantes do mercado. Essas relações são mais importantes do que preços baixos, promoções instantâneas, ou até tecnologia avançada ( MCKENNA, 1992, p. 48)



1 DESENVOLVIMENTO DE UMA CULTURA ORIENTADA AOS CLIENTES


De acordo com Cláudio Felisoni de Ângelo, (1999), entendendo-se a cultura organizacional como um conjunto de valores e pressupostos básicos expressos em elementos simbólicos, capaz de ordenar atribuir significações e construir a identidade organizacional, deve-se então construir valores que reconheçam a importância das pessoas, sejam elas clientes, colaboradores e fornecedores. Reconhecer os valores que implícita ou explicitamente são essenciais para a empresa. Verificar em medida esses valores do cliente que se deseja construir. Esse é o momento de questionar as atitudes da empresa no dia a dia em relação aos empregados, que são também clientes internos. A relação entre o atendente e o cliente tende a ser uma projeção das relações internas na empresa.


1.2 FIDELIZACÃO, MARKETING DE RELACIONAMENTO E O PÓS-MARKETING


A palavra fidelizacão tem o significado de fiel, aquele que é digno de fé, cumpre aquilo a que se propõe, sendo leal, honrado, integro, seguro, certo, firme, constante, perseverante, verdadeiro, amigo.
Segundo Itzhak Meir Bogmann, (2000), para estabelecer um programa de marketing de relacionamento, é fundamental o envolvimento de toda empresa, pois não se trata de um projeto de departamento apenas ou restrito a algumas pessoas. Marketing de relacionamento é uma filosofia cujo resultado depende do comprometimento dos dirigentes da empresa e de todos os funcionários. Não havendo uma cultura interna voltada para o marketing de relacionamento, o programa dera poucas chances de obter resultados satisfatórios.
O planejamento estratégico do CRM tem inicio a partir do momento em que se define o por quê de sua existência. Podem ser motivos a fidelizacão de clientes, prospecção de novos clientes, venda direta dentre outros. É importante que o objetivo seja definido no inicio da implantação e que durante o processo esse objetivo não seja desviado, é fundamental que o mesmo seja simples e único para ser alcançado com rapidez. Um dos maiores patrimônios da empresas é o número dos clientes que ela possui e o grau de relacionamento que tem com eles.


1.3 Papel estratégico do marketing de relacionamento


Jorge Vieira da Rocha (2005) define a estratégia de marketing 1 to 1, ou marketing em tempo real, ou gerencia de relacionamento continuo, ou marketing de relacionamento, dentre outras denominações. A déia aparece disfarçada de diversas formas, mas a idéia real é desenvolver e gerenciar relações individuais com clientes individuais. Uma relação é construída a partir de uma série continua de interações colaborativas. Ao longo do tempo, essa relação desenvolve um contexto no qual a empresa e clientes atuam mediante interações sucessivas. Com efeito, cada relação é diferente e inerentemente singular a seu participante.
A tecnologia de bases de dados permite que uma empresa acompanhe seus clientes de forma individual.
O uso da web, os call-centers e as ferramentas de automação da força de vendas permitem a conexão automática dos clientes à empresa, viabilizando que esta receba o feedback de clientes individuais, incluindo especificações para modificações de produtos.
Assim, em vez de trabalhar com amostras do mercado de clientes potenciais para determinar as necessidades do cliente médio, foca-se um cliente de cada vez , 1 to 1.

1.4 Localizando clientes potenciais


Philip Kotler (1999), a localização de clientes potenciais só é um problema se eles forem escassos. Isso não acontece quando existe falta de produto ou serviço no mercado; consumidores enfrentam filas quando há racionamento de pão ou combustível. Quando a empresa lança um produto extremamente atraente, os clientes se amontoam a espera.
Os fabricantes de insumos costumam designar os seus vendedores um território, dar-lhes um catálogo e um caderno para anotar os pedidos e manda-los procurar fábricas com fumaça nas chaminés.
Hoje muitas empresas ainda deixam a descoberta de clientes a cargo de seus vendedores. Mas, com o alto custo do tempo de sua força de vendas (em algumas empresas, ele chega a 500 dólares por visita, somados todos os custos), a descoberta de novos clientes é cara demais para ser designada a eles.
Segundo Philip, os vendedores deveriam estar vendendo, e não procurando clientes. As empresas hoje estão, assumindo cada vez, mais a responsabilidade pela geração de indicações.

1.5 Planejamento e organização para um marketing mais eficaz


De acordo com Philip (1999), uma empresa pode ser muito boa em marketing estratégico e tático, mas se não for igualmente boa em marketing administrativo pode fracassar, marketing administrativo significa ter a capacidade de preparar e executar planos de marketing completos:
a) Planos de marketing de marca;
b) Planos de marketing por categoria de produto;
c) Planos para novos produtos;
d) Planos por segmento de mercado;
e) Planos por mercado geográfico e;
f) Planos por cliente.

1.6 Diferenciação através de pessoas


Segundo Philip Kotler (1998, p. 262), as empresas podem obter vantagem através de contratação e treinamento de pessoas mais bem qualificadas do que seus concorrentes. Pessoas bem treinadas exibem seis características:
· Competência. Os funcionários possuem experiências e os conhecimentos exigidos.
· Cortesia. Eles são amigáveis, respeitosos e ponderados.
· Credibilidade. Eles são dignos de crédito.
· Confiabilidade. Eles desempenham o serviço com consistência e cuidado.
· Responsividade. Eles respondem rapidamente as solicitações e os problemas dos consumidores.
· Comunicação. Eles se esforçam para atender o cliente e para comunicar-se claramente.

1.7 Customer relationship management- CRM


Segundo Cícero (2007, p. 162), o final do século XX ficou marcado pelo foco na redução de custos e pela reengenharia de processos. Com isso, o cliente fica quase em segundo plano. CRM ou gerenciamento do relacionamento com cliente pode ser considerado uma arquitetura que combina processos de negócios e tecnologias e que como objetivos principais entender os clientes, identificar quem são eles, o que fazem e do que gostam.
CRM é mesmo que marketing one to one (marketing 1 to 1), também conhecido como marketing de relacionamento.

Segundo o Gartner Group, CRM pode ser definido como “uma estratégia de negocio voltada ao atendimento e à antecipação das necessidades dos clientes atuais e potenciais de uma empresa”.
Muitos estudiosos entendem que o CRM como uma filosofia empresarial, ou seja, para que a organização realmente o utilize em suas estratégias empresariais, principalmente precisa pensar e focar suas iniciativas orientadas ao cliente. A partir daí, então, as tecnologias e os sistemas de informação podem ser úteis para consolidar uma iniciativa de CRM.
Por outro lado, o mercado de fornecedores de soluções de TI oferece inúmeras opções de pacotes de software e, muitas vezes, promete que, com suas simples implantação, a empresa já estará, de fato, utilizando um CRM.

INTRODUÇÃO AO MARKETING

Por: Raide Namuali

Apesar de encontrarmos suas “raízes” ao longo da historia da humanidade, na própria gênese do comércio, o marketing é um campo novo se comparado com os demais campos do saber.
O estudo do mercado surgiu da necessidade dos industriais em administrar a nova realidade oriunda da revolução industrial, que causou uma transformação de um mercado de vendedores para um mercado de compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da economia e da administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de logística e produtividade, com o intuito de maximização de lucros. Essa época os consumidores não tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente.
No Brasil após a abertura de mercado na década de 90, as empresas passaram a criar estratégias de prestação de serviços diferenciadas para atender consumidor que passou a ser exigente e mais consciente de seus direitos.
A globalização também contribuiu para que as organizações em geral criassem estratégias para manter e atrair clientes em potencial que pudessem contribuir para o crescimento da empresas. Segundo Kotler (2000), um profissional de marketing, é alguém que busca resposta de outra parte, denominada de cliente potencial (prospect), sendo assim, o marketing de relacionamento é uma estratégia a ser implantada para melhor adaptar as necessidades que os clientes buscam na prestação de serviços. O marketing de relacionamento busca criar caminhos para conquista e manutenção de clientes posicionando na mente do consumidor a sua prestação de serviço, fazendo com que o consumidor satisfaça suas necessidades, percebendo a eficácia no atendimento recebido. Segundo McKenna (1997), o que realmente importa é como os possíveis clientes e os já existentes vêem uma empresa, seja ela de qualquer segmento ou prestação de serviço em relação às concorrentes.
Segundo Marcos Cobra (2003) no Brasil até na década de 50 não havia ainda profissionais de Marketing. Os responsáveis por vendas faziam dos departamentos comerciais das empresas. Somente após a criação da EAESP da Fundação Getúlio Vargas, e com esforços de outras escolas também pioneiras, a Escola Superior de Propaganda, hoje ESPM, Escola Superior de Propaganda e Marketing e Escola Superior de Negócios do Padre Sabóia, é que as funções de pesquisa de mercado e gerencia de produtos começam a ser valorizadas, deixando de ser apenas temas importantes nos currículos acadêmicos e ganhando status nas organizações industriais e comerciais.

1 CONCEITO DE MARKETING


Segundo Kotler (2003), marketing são atividades dirigidas para a satisfação das necessidades e desejos das pessoas, usando o meio de um processo de troca.

Considerando o marketing como o conjunto de atividades que se destinam a otimizar o lucro de uma empresa, assegurando a sua sobrevivência e expansão, o administrador de marketing deve ser uma pessoa com suficiente sensibilidade para captar as alterações que existem ou que se processam, ou que estejam em vias de se processar no mercado onde a empresa atua, em mercados onde poderia estar,ou internamente, com a finalidade de atingir aquele grande obletivo estratégico ou os objetivos táticos menores ( DUALIBI & SIMONSEN, 2000, p.12)

1.1 Precursores

Nos anos 40, os primeiros estudos sobre o marketing vieram com trbalhos como o de Welter Scott, sobre a aplicacão da psicologia na propaganda e o William J. Reilly sobre as leis de gravitacão do varejo. A questaão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmam que nunca seria possível desenvolver uma teoria mercadológica genuina, pois consideravam esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado Bartels e outros começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mergadológica se tornar uma ciencia. Em 1954 Peter Drucker lançou seu livro “ A Prática da Administacão”, o marketing é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.

1.2 Filosofias de administracão de marketing

Na maior parte das empresas, o marketing ocupava, há 50 anos, apenas um lugar modesto no organograma, o de um serviço comercial, composto por alguns vendedores e empregados e muitas vezes estava subordinado ao diretor de produção ou diretor administrativo, aos poucos essa função foi-se alargando progressivamente e colocada no mesmo plano das outras direções de produção, financeira e de recursos humanos.
Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do marketing em um mesmo mercado, orientação para produção, produto, venda, cliente e sociedade.

1.3 Marketing de serviços

Marketing de serviço pode ser definido como conjunto de atividades que objetivam a análise, o planejamento, a implantação e o controle de programas destinados a obter e servir a demanda por produtos e serviços, de forma adequada, atendendo desejos e necessidades dos consumidores e/ou usuários com satisfação, qualidade e lucratividade.
Definimos serviço como um ato ou desempenho essencialmente intangível que uma parte pode oferecer outra e que resulte posse de nenhum bem. Sua execução pode ou não estar ligado ao dinheiro. Exemplos: alugar um quarto no hotel, depositar dinheiro em um banco, cortar cabelo, viajar de avião, aconselhar-se com advogado-todas essas atividades envolvem a compra de um serviço. Os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente e pressupõe uma relação de contato direta entre empresas e o consumidor.
Os serviços possuem características que têm interesse para o marketing:
· Intangibilidade:serviços são ideias e conceitos (processo). Não são patenteáveis, o consumidor baseia-se na reputação.
· Percibidade: se não for usado, está perdido (cadeira em avião, quarto em hotel).
· Heterogenidade: varia de cliente para cliente. Atividade voltada para pessoas.
· Simultaneidade: criados e consumidos simultaneamente, não podem ser estocados.
· Participação do cliente no processo: atenção ao desenho das instalações e oportunidades de co-produção.
O mix de marketing utilizado em serviços é ampliado, conhecido como 7 ps. Além dos 4 ps tradicionais ( produto/serviço, preço, praça e promoção), se utilizam:
· People (pessoas): todas as pessoas envolvidas direta e indiretamente na produção e consumo de um serviço são parte importante do marketing mix.
· Process (processo): os procedimentos, mecanismos e fluxo de atividades pelos quais um serviço é consumido são elementos essenciais da estratégia de marketing.
· Fhysical Evidence (evidências físicas): o ambiente no qual um serviço é prestado, assim como materiais impressos e outros itens físicos, podem tornar palpável a promessa que um serviço representa.
De uma forma figurativa, Fummersson (1987), refere-se a serviço como sendo algo que pode ser comprado e vendido, mas que você não consegue deixar cair sobre seu pé! Serviços são, essencialmente, intangíveis, embora possam estar associados a elementos tangíveis. Exemplos: decoração de um quarto de hotel, conforto de uma cama, higiene de restaurante e aparência dos atendentes de uma loja.

domingo, 17 de maio de 2009

O ADMINISTRADOR AUSENTE

Por: Raide Namuali
Administrador de empresas pela
Faculdade Campo Real

Palavra Chave: Ausente, Administrador


O ano 2008 foi marcado pela turbulência economica que denomino por "sismo" economico que abalou a sociedade. Lideres mundiais assim como a sociedade em geral, não perceberam como o ladrão entrou na casa e tirou quese tudo que foi construído desde a crise dos anos 30. Quem vive no Brasil dizia que os EUA é quem causou a crise, quem vive na Europa dizia a crise começou na America e por sua vez os EUA diziam que o sistema financeiro internacional é que estava em causa. Afinal quem causou e como causou a crise financeira. Não houve e nem haverá resposta, cada um de nós que faz parte desta sociedade tem um pouco de culpa.

A questão que coloco neste artigo mexe com todos. Ao longo do meu curso de administração de empresas, foi percebendo e aprendendo a teoria geral da administração, o administrador é que planeja, coordena, organiza e controla, somando essas e outras funções do profissional da administração chego a conclusão que algo está errado nas empresas no cenário atual. Afinal quem é o administrador da empresa, é o profissional ou o presidente leigo eleito. Quem pode ser presidente de uma empresa, profissional e leigo.

Aqui ha promiscuidade, provávelmente esta falta de clareza de quem é a responsabilidade de uma determinada atividade deixou a pergunta sem a devida resposta.
Não cabe a mim dizir, mas a sociedade precisa saber quem é o verdadeiro administrador de uma empresa. Quando alguém vai ao hospital sabe de que irá falar com o médico, quando vai no tribunal fica ciente de que irá enfrentar alguém que entende de direito ( Juiz, Promotor de justiça etc), e na empresa por quê não pode ser assim. O que se verifica em algumas organizações é o contrário, quem manda é o leigo ou pessoa formada em outras áreas do conhecimento "administrador ausente".
Frederick Winslow Taylor foi muito claro ao descrever:
1- desconhecimento por parte da gerencia.
2- falta de uniformidade.

A tecnologia evoluiu, mas a sociedade ainda ignora, a globalização pode se comparar com um ovo, qualquer queda pode causar desastre para toda sociedade. Antes da globalização, a administração de uma empresa, seja ela, pública ou privada, o risco de fatores externos era muito menor, hoje qualquer organização é vulnerável a esses fatores. A tecnologia da informação e comunicação revolucionou tudo, o administrador precisa atualizar-se por cada segundo, qualquer detalhe que passar despercebido pode ser uma fatalidade para a empresa. O administrador ausente ou leigo pode não estar preparado para lidar com esses detalhes, afinal quem é o administrador, profissional ou mandatário eleito pelos sócios.

O meu objetivo não é para julgar alguém, mas, alertar " dar a Cesar o que é de Cesar, de Deus o que é de Deus". O tempo do administrador figurado já passou, a globalização mudou tudo, se a empresa quer crescer deve seguir os caminhos certos, multiplicar dinheiro não é tarefa fácil, mas sim uma ação efetiva exercida com honestidade e conhecimento da causa. Pensar em administrar uma empresa com se fosse uma atividade tão simples neste mercado competitivo, é viajar sem destino certo.

No mês de Abril ultimo, realizei uma pesquesa que publiquei neste blog sobre o que os estudantes de administração de empresas achavam sobre o futuro da economia e as expectativas do G20 de Londres, 66% dizeram que estavam otimistas e que a crise poderia gerar muitas oportunidades. A pesquisa foi realizada em duas instituições de ensino superior UNICENTRO e Faculdade Campo Real, a primeira é uma pública e segunda privada.

sábado, 4 de abril de 2009

ALUNOS DE ADMINISTRACAO OTIMISTAS COM G20 DE LONDRES

Artigo de opinião

Futuros administradores são otimistas

Por: Raide Namuali

Estudante de administração
Faculdade Campo Real

Em plena crise financeira global, um inquest realizado no dia 01/04/2009 um dia antes da reunião do G20 que tinha lugar em 02/04/2009 na capital do Reino Unido (Londres), foram ouvidos os acadêmicos do curso de administração do 4º ano. O inquest foi realizado em duas instituições de ensino superior, UNICENTRO e Faculdade Campo Real, esta primeira é pública e a outra privada.
O público alvo do inquest eram alunos do 4º ano do curso de administração de empresas, com objetivo de perceber o nível de otimismo dos futuros administradores e suas expectativas sobre o tema crise financeira mundial a ser debatido no G20 de Londres.
Cada aluno podia escolher uma opção segundo a sua opinião “ótima, boa, ruim”. Mesmo conscientes com a turbulência financeira que o mundo hoje está vivendo estes futuros profissionais que até 2010 estarão disponíveis no mercado de trabalho, acreditam que o G20 trará uma boa esperança a sociedade assim como ao mercado financeiro. Uma coisa muito curiosa é que o administrador é aquele que tem a função de planejar, organizar, coordenar e controlar veja as futuras e futuros chefes das empresas o que responderam ao inquest: 66% têm boa expectativa das resoluções do G20, 21% estão otimistas com a reunião dos paises mais ricos e emergentes e 13% acham que o G20 de Londres trará uma esperança ruim para a sociedade. O inquest ouviu 77 alunos de ambas as instituições de ensino superior, UNICENTRO e Faculdade Campo Real.
Até ao final do dia 02/04/2009 da quinta-feira mais esperada sobre a solução da crise mundial que faz recordar as cicatrizes do século XX, a crise nos anos 1930, os lideres do G20 de Londres mostraram que agora é tempo de unir as forças e dizer não a crise.
Um dos grandes avanços do G20 de Londres é imposição de sanções a paraísos fiscais, Rodada Doha de liberalização do comercio mundial e o protecionismo. Pelo menos até aqui o futuro boss pode considerar um passo importante.
Vale lembrar os pontos que foram propostos pelos responsáveis por 90% da produção econômica e 80% do comércio mundial:

Desacordo sobre os remédios para a recessão mundial, o reforço da regularização do setor financeiro, a luta contra os paraísos fiscais, a remuneração dos banqueiros, o aumento dos fundos do FMI para ajudar os paises mais frágeis, a rejeição aos reflexos protecionistas e a questão dos câmbios.

Esta a ultima questão não aparecia oficialmente na agenda, mas a China e a Rússia estavam interessados em contestar a hegemonia do dólar, mas os lideres evitaram estressar o líder americano Barack Obama já que ele está sendo camarada de todos e para todos convidando os excluídos à mesa da ceia.
O G20 anunciou um investimento de US$ 1.1 trilhão para, encurtar a recessão, deste montante US$ 750 bilhões deve ser destinado ao FMI e, US$ 250 bilhões para impulsionar o comércio global US$ 100 bilhões para ajudar especialmente os paises mais pobres afetados pela turbulência econômica.
Mas, o que esperar a curto prazo do G20, o anfitrião do encontro Gordon Brown, deixou muito claro ao encerrar a reunião não há “ consertos rápidos” para enfrentar a crise, mas as promessas anunciadas pelos paises do G20 poderão encurtar a recessão e salvar empregos.
Vamos fazer um giro pelo mundo das expectativas sobre as resoluções do G20 de Londres:

Na Ásia:

Este continente é o mais habitado do planeta, mas a pobreza também é visível. A China pode não comemorar a decisão de imposição de sanções a paraísos ficais já que o seu slogan é vem produzir na China “nós somos os mais baratos do mundo”, mas a Índia não se incomoda com a decisão, orgulha-se de ser o país que atualmente forma mais administradores no mundo e mão de obra bem qualificada.

E a África:

Este continente cresce a passos de camaleão, falta de dinheiro, tecnologia, o terceiro continente maior de extensão com pouco mais de 650 milhões de habitantes, pode ser o melhor destino para os investidores do século XXI, uma revista de negócios intelligent business publicado na África do Sul em colaboração com o Banco Mundial, revelou no mês passado (março) que este continente é responsável por 75% de retorno de investimentos globais.
Este continente também sofre de preconceito da mídia internacional, o que a mídia traz na praça deste povo é o HIV SIDA, ou seja, Adis e conflitos, coisa para refletir conflitos para um povo que pouco entende de arma de fogo, algo está errado. Neste continente tem terras férteis para se trabalhar e ganhar dinheiro como acontece em qualquer parte do mundo.

América latina e o G20:

Com o rompimento do protecionismo e a Rodada de Doha, sem dúvida o Brasil vai ganhar muito espaço no mercado externo, motivo de sobra para comemorar. Foram anos e meses em que o Brasil se opunha sobre a Rodada de Doha que dava restrição de acesso ao mercado global, sobretudo aos paises emergentes. Na América Latina o Brasil exerce um papel importante para a comunidade internacional, apesar de a mídia internacional colocar esta região com olhar de bastão de narcotráfico de drogas da Colômbia.

Oriente médio:

Para os escribas a crise financeira faz pouca diferença, este povo nasce com a consciência de pensar o amanhã, eles são os donos do capitalismo. Com essa gente os plebeus sofrem de preconceito, aqui o businessman ou businesswoman são os mais respeitados na sociedade. De cada US$ 100 dólares do lucro obtido 60% vão para a poupança, gastar o que não tem aqui não funciona o verdadeiro macroeconômico. Também esta sociedade é formada de gente inteligente não puxam saco dos ocidentais falam o que pensam, na região da faixa de Gaza, Israel, Palestina as terras não são férteis, mas a agricultura daqui é uma das mais cobiçada do mundo são os verdadeiros transformadores de água em vinho.







sábado, 28 de março de 2009

VOCE SABE NEGOCIAR

CONCEITOS BÁSICOS

Negociação é o processo de buscar aceitação de idéias, propósitos ou interesses visando ao melhor resultado possível, de tal modo que as partes envolvidas terminem a negociação consciente de que foram ouvidas, tiveram oportunidades de apresentar toda a sua argumentação e que o produto final seja maior que a soma das contribuições individuais.
O que é importante observar nesta definição é que ela envolve alguns conceitos extremamente significativos para o executivo, quais sejam os do processo, consenso e sinergia, e que também no processo de negociação se fazem necessárias habilidades em tomada de decisão, comunicação, motivação, administração de conflitos e de reunião. Isto nos indica que o treinamento em negociação, além de extremamente necessário, se constitui numa maneira pela qual as habilidades básicas de um administrador podem ser consolidadas, bem como acrescentados novos pontos de vista sobre elas. Senão vejamos.
Negociação, sendo um processo, ocorre no tempo, em relação ao qual temos que considerar suas três dimensões básicas: futuro, presente e passado, que correspondem a três momentos do processo administrativo, quais sejam, planejamento, execução e controle. A idéia de processo é fundamental e, embora seja muitas vezes aceita como tal em termos teóricos, não o é em termos práticos, ou seja, comportamentais. E se os conhecimentos teóricos não forem transformados em prática, constituindo a unidade teórica-prática, eles de nada servirão, criando apenas a ilusão do falso conhecimento.
Ouvir, dando oportunidade à outra parte de manifestar todos os seus argumentos. Falar e ser entendido podendo usar para isto de todos os recursos legítimos ao seu alcance. Poder conviver com a solução encontrada, pois ela não contraria os valores das partes. Isto é consenso. O consenso em si não importa, obrigatoriamente, na escolha da melhor solução, uma vez que o básico para que ele exista seja a ocorrência das três condições anteriormente mencionadas. Mas é justamente aí que entra o conceito de sinergia, ou seja, de que o produto final seja maior que a soma das partes. Assim sendo, temos o consenso em sinergia. É sempre oportuno lembrar que a busca da sinergia, justamente com a de eficácia, deve ser uma preocupação de todo executivo, gerente.
Os obstáculos a cingiam costumam ser de três ordens. A primeira ordem de obstáculos está relacionada com falhas no processo de realização da tarefa. A mais comum delas é simplesmente negar a necessidade de uma definição clara deste processo e proceder-se, aleatoriamente, num ensaio e erro desordenado. A segunda ordem de obstáculos está relacionada ao processo comportamental. Existem, basicamente, nas situações de relacionamento interpessoal, três tipos de comportamentos, quais sejam: os voltados para manutenção, para a tarefa e para o eu. O primeiro é importante para a continuidade do relacionamento. O segundo para que a tarefa seja efetivamente realizada. Já os comportamentos voltados para o eu são comportamentos destrutivos, que denotam uma preocupação muito maior mesmo do que com a realização de uma atividade que possa trazer benefícios comuns. São comportamentos do tipo perde/ganha. A terceira ordem de obstáculos à sinergia está vinculada ás percepções, atitudes e, sobretudo aos valores dos participantes e conseqüentemente, às suas filosofias existentes. Estes aspectos são dos mais relevantes e têm merecido, ultimamente, uma considerável dose de atenção dos estudiosos e praticantes de administração, cabendo citar entre eles W. Ouchi, Peter e Waterman.
O processo de negociação é também muito semelhante ao processo de tomadas de decisão. Em certo sentido, pode-se dizer que a negociação não é nada mais do que uma tomada de decisão. Cabe sempre lembrar que, dentro da concepção sistêmica de organização, o processo de tomada de decisão, justamente com o de comunicação, é um dos processos básicos para a integração das partes do sistema. Tomada de decisão, assim como negociação, importa num diagnóstico da situação atual, na formulação de objetivos, no estabelecimento de alternativas e de critérios para a decepção, bem como no planejamento, implantação e controle da decisão tomada.
E a comunicação? Sem comunicação não há negociação, como igualmente não há administração. Comunicação é o processo pelo qual uma idéia é transmitida de uma fonte para um receptor, com a intenção de modificar seu comportamento. Importa na compreensão do relacionamento símbolo-significado, bem como no processo de “feedback”, seja ele positivo ou negativo. A esse respeito, é sempre oportuno lembrar que Blanchard e Johnson, em o “Gerente Minuto”, tratam basicamente de três pontos. Formulação de objetivos, “feedback” positivo e “feedback” negativo.
Qual será a motivação do outro negociador? A esse respeito, podemos nos socorrer das teorias do conteúdo de Maslow e Alderfer, bem como das de processo de Vroom e Adams, que nos mostram não apenas a natureza das necessidades humanas básicas, mas igualmente os processos que ocorrem na busca da satisfação das mesmas.
Desde que haja idéias divergentes, há conflito. A questão não está no conflito em si mesmo, mas no nível em que o conflito se encontra. Os conflitos podem ser positivos e fontes de criatividade e renovação, se forem bem trabalhadas e os impasses superados.
O desenvolvimento da habilidade de negociação pressupõe a abordagem de pelo menos três áreas:
Habilidades de relacionamento (interpessoal) (A) pode ser entendido como a utilização de uma metodologia que permite ao negociador durante o processo de negociação:

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

CONHEÇA AS FUNÇÕES DA OMC

Funções da OMC

A OMC entrou em funcionamento em 1º. de Janeiro de 1995. Suas funções são: gerenciar os acordos que compõem o sistema multilateral de comércio[4] , servir de fórum para comércio internacional (firmar acordos internacionais), supervisionar a adoção dos acordos e implementação destes acordos pelos membros da organização(verificar as políticas comerciais nacionais).
Outra função muito importante na OMC é o Sistema de resolução de Controvérsias da OMC [5], o que a destaca entre outras instituições internacionais. Este mecanismo foi criado para solucionar os conflitos gerados pela aplicação dos acordos sobre o comércio internacional entre os membros da OMC. As negociações na OMC são feitas em Rodadas, hoje, ocorre a Rodada de Doha (Agenda de Desenvolvimento de Doha - Doha Development Agenda) iniciada em 2001.
Além disso, a OMC realiza Conferências Ministeriais a cada dois anos. Existe um Conselho Geral que implementa as decisões alcançadas na Conferência e é responsável pela administração diária. A Conferência Ministerial escolhe um diretor geral com o mandato de quatro anos, atualmente o Diretor geral é Pascal Lamy, que tomou posse em 1 de Setembro de 2005.

NOSSA ECONOMIA/ O QUE TEMOS DE MELHOR?

Economia de Moçambique

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Cerca de 45% do território moçambicano tem potencial para agricultura, porém 80% dela é de subsistência. Há extração de madeira das florestas nativas. A reconstrução da economia (após o fim da guerra civil em 1992, e das enchentes de 2000) é dificultada pela existência de minas terrestres não desativadas. O Produto interno bruto de Moçambique foi de US$ 3,6 bilhões em 2001. O país é membro da União Africana.
Principais produtos agrícolas (dados de 1997)
algodão
cana-de-açúcar
castanha de caju
copra (polpa do coco)
mandioca.
Pecuária (dados de 1996)
bovinos (1,3 milhões)
suínos (175 mil)
ovinos (122 mil)
A pesca é reduzida - 30,2 mil t em 1996.
Minérios: carvão, sal, grafite, bauxita, ouro pedras preciosas e semipreciosas. Possui também reservas de gás natural e mármore.
Indústria: alimentos; têxtil; vestuário; tabaco; química; bebidas (cerveja).
O país tem um grande potencial turístico, destacando-se as zonas propícias ao mergulho nos seus mais de 2 mil km de litoral, e os parques e reservas de animais no interior do país. Para atrair investimentos estrangeiros, criou o Corredor de Desenvolvimento de Nacala (CDN), junto ao porto daquela cidade, com acesso rodoviário, suprimento de energia elétrica, e com ligação por ferrovia até o vizinho Malaui.

RECORDAR É VIVER/NOSSA HISTÓRIA

A história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" da "Bilad as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do atual Moçambique.
No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a "pré-história" do país (antes da escrita). Provavelmente o evento mais importante dessa pré-história seja a fixação nesta região dos povos bantus que, não só eram agricultores, mas introduziram a metalurgia do ferro, entre os séculos I e IV.
Entre os séculos X e XIX existiram no território que atualmente é Moçambique vários estados bantus, o mais conhecido foi o império dos Mwenemutapas (ou Monomotapa).
A penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI, só em 1885 — com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim — se transformou numa ocupação militar, com a submissão total dos estados ali existentes, levando, no início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.

Vista panorâmica da cidade de Maputo.
Depois de uma guerra de libertação que durou cerca de 10 anos, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975, na sequência da Revolução dos Cravos, a seguir à qual o governo português assinou com a Frelimo os Acordos de Lusaka. Após a independência, com a denominação de República Popular de Moçambique, foi instituído no país um regime socialista de partido único, cuja base de sustentação política e económica se viria a degradar progressivamente até à abertura feita nos anos de 1986-1987, quando foram assinados acordos com o Banco Mundial e FMI. A abertura do regime foi ditada pela crise económica em que o país se encontrava, pelo desencanto popular com as políticas de cunho socialista e pelas consequências insuportáveis da guerra civil que o país atravessou entre 1976 e 1992.
Na sequência do Acordo Geral de Paz, assinado entre os presidentes de Moçambique e da Renamo, o país assumiu o pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições com a participação de vários partidos em 1994.
Para além de membro da ONU, da União Africana e da Commonwealth, Moçambique é igualmente membro fundador da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) e, desde 1996, da Organização da Conferência Islâmica.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

VIDA DIFÍCIL DA ÁFRICA

Os nossos lideres estão preocupados com o poder deixando de lado o bem-estar da população. Dos 14 paises da Comunidade para o desenvolvimento da Africa Austral (SADC), estão entre os com IDH médio: Africa do Sul, Lesoto, Madagascar, Namíbia, Malawi, Tanzânia e Zimbábwe. Os paises com renda per capita muito baixa lidera a R.D do Congo com 0,86 dólares por dia, Malawi 2,18 e Moçambique 2,30. Entre os paises da região o mais populoso é R.D do Congo com mais de 62 milhões de habitantes, Africa do Sul mais de 47 milhões, Tanzânia com mais de 40 milhões Moçambique e Madagascar com mais de 20 milhões de habitantes, veja abaixo os detalhes:

País População PIB R.per capita C. diário
Botsuana 1.952.048 25.676 bi 16.450 45,69
Maurícia 1.264.866 16.000 bi 13.703 38,00
A. do Sul 47.900.000 467.950 bi 10.600 29,44
Angola 19.900.000 91.286 bi 5.590 15,53
Namíbia 2.020.916 10.646 bi 5.249 14,58
Suazilândia 1.128.814 5.626 bi 4.836 13,43
Lesoto 2.013.141 5.106 bi 2.700 7,50
Tanzânia 40.213.162 39.262 bi 1.256 3,49
Madagascar 20.042.551 19.950 bi 1.068 2.97
Zambia 11.668.000 13.025 bi 1.000 2.78
Moçambique 20.069.738 17.000 bi 830 2.30
Malawi 13.931.831 10.470 bi 785 2.18
R.D. Congo 62.600.000 19.021 bi 311 0,86
Zimbábwe 12.576.741 ( ° ) ( ° ) ( ° )

NB: infelizmente o Zimbábwe não tem informações .

fonte: WIKIPÉDIA
A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral existe desde 1992, quando foi decidida a transformação da SADCC (Southern Africa Development Co-ordination Conference ou Conferência para o Desenvolvimento da África Austral), criada em 1980 por nove dos estados membros. Hoje a SADC engloba 14 países do sul da África.
Os países membros somam uma população de aproximadamente 210 milhões de pessoas e um PIB de aproximadamente 226 bilhões de dólares, valor este que, embora não seja muito alto (semelhante ao da Suécia), já é significante, especialmente levando-se em conta as economias dos países vizinhos.
A região enfrenta uma série de problemas, desde dificuldades naturais como secas prolongadas até, mais significativamente, a enorme disseminação da AIDS e a grande pobreza do povo local. A erradicação e promoção de medidas capazes de lidar com condições está entre as principais metas do grupo, que são:
Promover o crescimento e desenvolvimento econômico, aliviar a pobreza, aumentar a qualidade de vida do povo africano, e prover auxílio aos mais desfavorecidos por meio de integração regional;
Evoluir valores políticos, sistemas e instituições comuns;
Promover e desenvolver a paz e a segurança;
Promover o desenvolvimento auto-sustentável por meio da interdependência coletiva dos Estados membros e da auto-confiabilidade;
Atingir a complementaridade entre as estratégias e programas nacionais e regionais;
Promover e maximizar a utilização efetiva de recursos da região;
Atingir utilização sustentável de recursos naturais e a proteção do meio-ambiente;
Reforçar e consolidar as afinidades culturais, históricas e sociais de longa data da região.”
O financiamento aos projetos é obtido através de duas maneiras principais. A primeira e mais importante é a contribuição de cada um dos membros, com o valor baseado no PIB de cada um; a segunda é através da colaboração de parceiros econômicos internacionais, como a UE e alguns países desenvolvidos, que dependem do projeto a ser desenvolvido.

Principais objetivos

Para atingir-se a liberação econômica, é essencial que se promova o desenvolvimento industrial local. Com a industrialização atingir-se-ia a independência em relação aos produtos industrializados estrangeiros, e, o que também é importante, aos produtos da África do Sul, que exerce um claro domínio sobre o mercado dos seus vizinhos. A estratégia principal consiste na reabilitação e aprimoração das capacidades já existentes.
Os projetos de industrialização tentam seguir as diretrizes de produzirem sempre mercadorias de destaque no mercado regional, mas que possam também ser exportadas, seja para fora do bloco ou não, e que tenham a maior parte possível da matéria prima extraída dentro dos países membros. Tendo isso em mente, a produção tem concentrado-se em manufaturados de necessidade imediata e produtos de base, além de produtos de apoio às atividades industriais que estiverem sendo desenvolvidas.
Apesar de ser um importante passo inicial, não se pode ver esse plano como uma meta final da industrialização, pois os seus objetivos são demasiadamente confinados às economias locais e profundamente imediatistas, perdendo de vista em alguns momentos o âmbito global: embora não se possa querer já começar com uma indústria forte na exportação, é necessário ter-se essa meta afixada para um futuro não tão distante.
Um dos poucos projetos na área de educação, o treinamento de mão-de-obra qualificada tem sido, em parte, realizado. Os profissionais a serem formados são aqueles que foram julgados como os mais importantes ao desenvolvimento imediato, como gestores públicos, técnicos, engenheiros (especialmente agrícolas) e cientistas com formações aplicáveis à indústria. Devido à eminente falta de capacidade de treinamento local desses cargos, têm-se oferecido bolsas de estudo em localidades estrangeiras, embora não haja muitas iniciativas para a criação de centros de formação intelectual e técnica.
Como já foi referido anteriormente, o combate ao HIV também encontra-se entre as prioridades da SADC. As metas afixadas incluem ter em 2010 noventa e cinco por cento da população entre quinze e vinte e quatro anos informada sobre os conceitos básicos que concernem a doença, ter menos de cinqüenta por cento das crianças infectadas, e, em 2015, obter o decrescimento do número de infectados.
Também pretende-se aumentar a participação da mulher em todas as camadas da sociedade. Espera-se em menos de cinco anos conseguir abolir todas as cláusulas sexualmente discriminatórias nas constituições de todos os países, instituir leis que garantam direitos iguais a homens e mulheres, reduzir a violência contra mulheres e crianças e chegar-se a uma significação muito maior da mulher na sociedade. Em uma década é esperado aumentar-se a participação feminina em cargos governamentais e empresas estatais.

Principais parceiros econômicos

O principal parceiro econômico externo ao SADC é a UE que, com o bloco mencionado realiza importantes trocas há alguns anos. Apesar da parcela do mercado europeu abocanhada pelo grupo estar decrescendo, cerca de três por cento atualmente contra sete na década de oitenta, essas trocas ainda representam a maior parte das exportações e importações externas ao grupo. Muitas medidas têm sido tomadas para evitar o domínio econômico pelo Norte, algumas com mais sucesso do que outras.

fonte: Wikipédia

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

MARKETING DE SERVIÇO

Marketing de serviços pode ser definido com o conjunto de atividades que objetivam a análise, o planejamento, a implementação e o controle de programas destinados a obter e servir a demanda por produtos e serviços, de forma adequada, atendendo desejos e necessidades dos consumidores e/ou usuários com satisfação, qualidade e lucratividade.
Definimos serviço como um ato ou desempenho essencialmente intangível que uma parte pode oferecer a outra e que não resulte posse de nenhum bem. Sua execução pode ou não estar ligado ao dinheiro. Exemplos: alugar um quarto de hotel, depositar dinheiro em um banco, cortar o cabelo, viajar de avião, aconselhar-se com um advogado - todas essas atividades envolvem a compra de um serviço.
Os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente e pressupõe uma relação de contato direta entre empresa/consumidor.
Os serviços possuem as seguintes características que têm interesse para o marketing:
Intangibilidade: serviços são idéias e conceitos (processos). Não são patenteáveis. O consumidor baseia-se na reputação.
Perecibilidade: se não for usado, está perdido (cadeira em avião, quarto em hotel).
Heterogeneidade: varia de cliente para cliente. Atividade voltada para pessoas.
Simultaneidade: criados e consumidos simultaneamente, não podem ser estocados.
Participação do cliente no processo: atenção ao desenho das instalações e oportunidades de co-produção.
O mix de marketing utilizado em serviços é ampliado, conhecido como 7 Ps. Além dos 4 Ps tradicionais (Produto/Serviço, Preço, Praça e Promoção), se utilizam:
People (Pessoas): todas as pessoas envolvidas direta e indiretamente na produção e consumo de um serviço são parte importante do marketing mix.
Process (Processos): os procedimentos, mecanismos e fluxo de atividades pelos quais um serviço é consumido são elementos essenciais da estratégia de marketing.
Physical Evidence (Evidências Físicas): o ambiente no qual um serviço é prestado, assim como materiais impressos e outros itens físicos, podem tornar palpável a promessa que um serviço representa.
De uma forma figurativa, Fummersson, 1987, refere-se a serviço como sendo algo que pode ser comprado e vendido, mas que você não consegue deixar cair sobre seu pé! Serviços são, essencialmente, intangíveis, embora possam estar associados a elementos tangíveis. Exemplos: decoração de um quarto de hotel, conforto de uma cama, higiene de um restaurante e aparência dos atendentes de uma loja.

ADMINISTRAÇÃO


Administrar significa ter de determinar uma direção o tempo todo: onde investir, quem contratar, que posicionamento adotar no mercado, como promover a organização e escolher os parceiros ideais. "Nessa profissão, seja em organizações públicas ou privadas, é necessário tomar decisões constantemente. Por isso, não basta o bom senso, é preciso preparo, conhecimento e determinação", diz Leandro Vieira, diretor do portal Administradores Negócios Digitais, site voltado para a área de administração e negócios. O profissional trabalha em praticamente todos os departamentos de uma organização. É responsável pelo planejamento de estratégias e pelo gerenciamento do dia-a-dia da companhia e gere recursos financeiros, materiais e humanos. Conduz as relações entre a empresa e os funcionários, cuida dos processos de admissão, treinamento e demissão. Organiza planos de carreira e programas de benefícios. Outra possibilidade é atuar no controle dos estoques de matéria-prima e insumos, gerenciando os processos de compra. No setor financeiro, opera nas áreas de custos, orçamentos e fluxo de caixa. Pode se envolver, ainda, com a publicidade e o marketing. O administrador trabalha em diversos setores - de hospitais, fábricas e escolas a organizações não-governamentais, empresas públicas e aquelas dedicadas ao comércio eletrônico.MERCADO DE TRABALHOO campo de trabalho é amplo: cerca de metade dos cargos de uma empresa é para funções administrativas. Mas o mercado é muito competitivo. Aproximadamente 2 milhões de estudantes formam-se por ano, e não há vagas formais para absorvê-los. Ainda existe a concorrência de graduados de outras áreas que fazem especialização ou MBA e conseguem emprego em Administração. Apesar disso, o mercado de trabalho para administradores no Brasil está crescendo junto com a economia. Grandes companhias estão ampliando seus quadros de funcionários, e as empresas familiares se profissionalizando e buscando candidatos com boa formação para fazer parte de seus quadros. "Empresas que tradicionalmente contratavam apenas profissionais de áreas técnicas, como Engenharia e Química, por exemplo, começam a perceber a necessidade de preencher cargos administrativos e de negócios, como compras, logística e marketing, com os formados na área e dotados de visão estratégica", afirma Marcos Amatucci, diretor nacional dos cursos de graduação em Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de São Paulo.Como a atuação do administrador é bastante ampla, esse profissional se faz necessário em todo tipo de empresa (fabril, comercial, serviços, agronegócio) e em praticamente todas as áreas, desde a comercial, passando por logística, financeira e compras, até recursos humanos. A região Centro-Oeste apresenta o mercado que mais se expande. Os principais empregadores estão no setor de agronegócio, em cidades como Cuiabá (MT), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO). As regiões Sul e Sudeste concentram o maior número de empresas que oferecem programas de trainee, enquanto o setor público tem vagas em todo o país.$ Salário médio inicial: R$ 1.800O CURSOUma resolução do MEC, datada de 2005 e que passou a vigorar em 2007, estabeleceu que as linhas de formação específicas nas diversas áreas da Administração não podem constituir uma extensão ao nome do curso. Isso significa que as várias ênfases ou habilitações de Administração, como administração financeira ou de recursos humanos, devem constar apenas no projeto pedagógico do curso.Em geral, os dois primeiros anos são ocupados com disciplinas básicas, como matemática, estatística, direito, sociologia, contabilidade e informática. No terceiro começam as matérias específicas, como logística, finanças, marketing e recursos humanos. O curso dura, em média, quatro anos, e o dia-a-dia não se limita às aulas expositivas. O aluno cria e analisa casos fictícios e apresenta seminários. Algumas escolas exigem uma monografia de conclusão de curso, além do estágio supervisionado.Outros nomes: Ciên. Ger. e Orçamentos Contábeis; Ciên. Imob.; Gestão de Coop.; Gestão e Comun. Empr.; Gestão e Empreended.; Log.O QUE VOCÊ PODE FAZERAdministração de empresas Cuidar de todas as operações de uma empresa, desde a organização de seus recursos humanos, mercadológicos, materiais e financeiros até o desenvolvimento de estratégias de mercado.Administração esportiva Gerenciar times e equipes, promover competições e cuidar do marketing esportivo de uma associação. Em órgãos oficiais, definir políticas para o esporte.Administração financeira Organizar e coordenar as atividades financeiras de um estabelecimento, lidando com patrimônio, capital de giro, análise de orçamentos e fluxo de caixa.Administração hoteleira Gerenciar hotéis, flats, pousadas e parques temáticos. Supervisionar o funcionamento do estabelecimento, seus serviços, sua manutenção, as reservas e a limpeza.Administração hospitalar Gerenciar hospitais, prontos-socorros e empresas de convênio médico ou seguro-saúde.Administração de produção Supervisionar o processo produtivo em indústrias, da análise, aquisição e estocagem da matéria-prima à qualidade e distribuição do produto final.Administração pública Planejar, promover e gerenciar instituições públicas. Veja também Administração pública.Administração de recursos humanos Cuidar das relações entre funcionários e empresa, coordenando a seleção e a admissão, os planos de carreira e de salários, os programas de incentivo, de treinamento e de capacitação da mão-de-obra.Administração rural Dirigir empresas rurais e agroindustriais, controlando o processo de produção, a distribuição e a comercialização de produtos. Veja também Agronegócios e Administração Rural.Administração do terceiro setor Planejar e coordenar as operações de ONGs, gerindo a captação de recursos e sua aplicação em projetos ambientais, educacionais, profissionalizantes ou comunitários.Auditoria Acompanhar a análise e os exames de documentos dos diversos setores de uma empresa ou organização.Comércio exterior Administrar e planejar negociações de compra e venda com empresas do exterior. Veja também Comércio exterior.Controladoria Planejar e gerenciar o orçamento de uma empresa, fazendo o controle dos custos e a auditoria interna.Empreendedorismo Definir as estratégias de criação e direção de um negócio, avaliando as oportunidades, a concorrência e a gestão de recursos humanos.Gestão ambiental Planejar, desenvolver e executar projetos para a preservação do meio ambiente. Veja também Gestão ambiental.Gestão de qualidade Otimizar os processos industriais e de venda ou compra de serviços ou mercadorias. Coordenar programas que melhorem a qualidade de vida de funcionários e clientes.Logística Implantar e administrar o fluxo produtivo de uma empresa, da estocagem da matéria-prima à distribuição da mercadoria nos pontos-de-venda.Marketing Definir as estratégias de atuação de uma empresa, estudar as necessidades dos clientes, desenvolver produtos e serviços para atendê-los e planejar as vendas. Veja também Marketing.Peritagem Elaborar exames periciais em assuntos relacionados ao dia-a-dia de uma empresa, como na administração financeira ou de recursos humanos.Sistemas de informação Gerenciar os sistemas de tecnologia de informação em uma empresa, atualizando seus equipamentos e programas necessários ao negócio. Veja também Sistemas de informação.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

HILLARY RODHAM CLINTON É A NOVA SECRETARIA DE ESTADO

Comitê do Senado aprova Hillary na secretaria de Estado

A senadora Hillary Rodham Clinton foi endossada hoje pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado como a nova secretária de Estado do presidente eleito Barack Obama. Hillary recebeu 16 votos a favor e um contra seu nome para o posto mais alto da diplomacia norte-americana. O único a discordar foi o senador republicano David Vitter. A ex-primeira-dama e o também senador Joseph Biden, o vice-presidente eleito, devem fazer hoje seus discursos de despedida no Senado.
A sinalização dos dois partidos - Democrata e Republicano - nesta semana era de que ela deveria conquistar o voto quase unânime do comitê, o que irá pavimentar o caminho para a decisão do plenário do Senado. Tanto democratas quanto republicanos elogiaram a perspicácia de Hillary, embora alguns republicanos continuem a criticar a Clinton Foundation, fundação chefiada por seu marido, o ex-presidente Bill Clinton.
No início desta semana, Hillary enfrentou seus ex-colegas durante uma audiência que se transformou numa reunião sobre como levar a paz ao Oriente Médio e encerrar a guerra no Iraque, entre outros assuntos importantes.
Depois de votar a nomeação de Hillary, o Comitê de Relações Exteriores planeja analisar a indicação de Susan Rice como embaixadora na ONU. Sua nomeação também é dada como certa. Acredita-se que os integrantes do Comitê questionarão como será a coordenação de seus trabalhos com os de Hillary. Obama decidiu elevar a posição de embaixador na ONU para cargo ministerial.
O sucessor de Hillary no Senado não foi escolhido, mas Caroline Kennedy, a filha do ex-presidente John F. Kennedy, está entre os candidatos. A escolha é indireta e será feita pelo governador de Nova York, David Paterson.

BARACK OBAMA PODERÁ INAUGURAR O NOVO AVIÃO PRESIDENCIAL DOS EUA


Airbus vai oferecer superjumbo para Obama, diz jornal
Aeronave poderia ser o novo avião presidencial dos EUA.A380 é o maior avião do mundo, com capacidade para 840 passageiros.

O modelo Airbus A380, maior avião do mundo. (Foto: Reuters)
A fabricante europeia de aviões Airbus está se preparando para oferecer ao presidente eleito dos EUA, Barack Obama, um superjumbo A380 para substituir o avião oficial da presidência americana - conhecido como Air Force One -, um modelo 747 fabricado pela concorrente americana Boeing. A informação foi publicada nesta quinta-feira (15) pelo jornal britânico "The Guardian". O presidente -executivo da Airbus, Tom Enders, afirmou que o governo americana já estava pensando em trocar o avião presidencial “não era completamente absurdo” considerar a aeronave europeia como uma substituta. O modelo da Airbus pode carregar até 840 passageiros.

O modelo A380, que já recebeu 198 pedidos de 16 empresas aéresas diferentes, é o maior avião do mundo. No entanto, mesmo com seu tamanho, a Airbus diz que ele emite menos gases poluentes que o tradicional 747 - e a redução desse tipo de emissão é considerada uma das principais preocupações da campanha de Obama. O custo por unidade da aeronave é estimado entre US$ 317 milhões e US$ 337 milhões.

Concorrência
Enders, no entanto, ressaltou que ainda era "muito cedo para se especular" sobre a oferta e afirmou que a empresa está concentrada em vencer um contrato de US$ 40 bilhões com o Pentágono para fornecer os 179 aviões-tanque, onde enfrenta a Boeing. Entre os fabricantes europeus de aeronaves, existe o temor que Obama possa favorecer a Boeing nessa disputa. A empresa americana possui seu quartel-general na mesma cidade onde o democrata construiu sua base política - Chicago - e detém grande poder de influência junto ao Congresso dos EUA.
fonte: G1 São Paulo

FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR

Administração consiste em gerência, controle e direção de empresas públicas ou privadas, tendo como objetivo maior produtividade e lucratividade. Para se chegar a isto, o administrador avalia os objetivos organizacionais e desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los. Este profissional. No entanto, não tem apenas esta função teórica, ele é responsável pela implantação de tudo que planejou e, portanto, vai ser aquele que define os programas e métodos de trabalho, avaliando os resultados e corrigindo os setores e procedimentos que estiverem com problemas. Como é função do administrador que a produtividade e os lucros sejam altos, ele também terá a função de fiscalizar a produção e, para isto, é necessário que fiscalize cada etapa do processo, controlando inclusive os equipamentos e materiais envolvidos na produção, para evitar desperdícios e prejuízos para a empresa. Para que tudo seja funcional, o administrador também faz um estudo do aproveitamento da mão-de-obra , atuando, inclusive, na admissão e contratação dos funcionários, estabelece as relações da empresa com contratados, tudo garantir que o conjunto de fatores seja responsável pelo sucesso da empresa. Atividades na área financeira também fazem parte da administração e, em seu cotidiano, o administrador trabalha com elaboração e análise de relatórios e tabelas, além de enfrentar muitos desafios, principalmente quando o trabalho diz respeito à reorganização e implantação de uma empresa ou ainda quando vai lançar um produto no mercado. Para o desenvolvimento de todas estas funções, é necessário que o profissional que vá trabalhar como administrador desenvolva habilidades de liderança, e que treine as formas mais claras de transmissão de idéias às outras pessoas. Para que o futuro administrador desenvolva todas estas habilidades, o curso de administração contém disciplinas relacionadas à psicologia, sociologia e direito, assim como matemática financeira e estatística, em teoria, administração não é um curso apenas teórico, ele também consiste em análise de casos e simulação de situações específicas em empresas fictícias. Atualmente, como acontece em quase todas as profissões, o conhecimento de informática é muito importante para um trabalho mais ágil e preciso. Existem várias possibilidades de atuação na carreira do administrador. A administração pode ser desenvolvida em empresas rurais ou agro-industriais, em gerenciamento na área de informática análise de sistemas, em cooperativas, onde o administrador vai precisar zelar pelos interesses de todo o grupo de cooperados, administração do sistema de informações, comércio exterior, marketing, mercadologia, orçamento e finanças, produção, recursos humanos, administração hospitalar, pública e outras possibilidades, que sempre estarão ligadas à organização de um setor ou empresa como um todo. O curso tem a duração de, no mínimo, quatro anos, a titulação é de bacharel em administração ou administrador e, para exercer a profissão, é obrigatório o registro no Conselho Regional da Administração (CRA).
FUNÇÕES E PROCESSOS
Seu objetivo principal ao desenvolver seu trabalho era o mesmo de Taylor : a eficiência organizacional, porém, partiu para uma linha de estudo completamente diferente. Sua grande contribuição é a visão abrangente da organização e a definição de seis funções básicas:
1- FunçãoTécnica – que hoje é muita conhecida como área de produção, relaciona-se com aspectos de produção de bens e serviços.
2- Função Comercial – denominada nos dias de hoje função de marketing, relaciona-se com a compra, venda e permuta dos bens produzidos e consumidos pela empresa. Notem que a função de compra está incluída nessa função.
3- Função Financeira – ainda hoje mantendo essa mesma denominação, relaciona-se com a busca e gerenciamento dos recursos financeiros utilizados pela empresa.
4- Função Segurança – que nos dias de hoje está inserida na área de Recursos Humanos, tinha por atividade assegurar os bens das empresas e as pessoas envolvidas com a empresa ( acidente de trabalho).
5- Função Contábil – hoje essa função não constitui propriamente um área dentro da empresa mas uma atividade. Como hoje, na época a função também consistia em registrar as contas efetuadas, elaborar balanço e estatísticas.
6- Função administrativa – também hoje constitui uma atividade atribuída a todas as áreas da empresa, tem o caráter de coordenação das demais áreas. Fayol considerava essa atividade de integração da cúpula das demais funções. Apesar de algumas diferenças de conceitos na visão da empresa como um todo, segundo Fayol, devemos admitir que nos dias de hoje pouca alteração houve nessa concepção . Há autores contemporâneos que ainda exploram essas idéias, ampliando-as com informações do ambiente externo, que na época eram desconhecidas. Definida a estrutura organizacional da empresa, cabia ainda conceituar a Sexta função, uma vez que ela é a mais abrangente. Segundo Fayol, a função administrativa é uma função que se reparte e se distribui com outras funções essenciais, proporcionalmente entre a cabeça e os membros do corpo social da empresa. Para a melhor entendimento do que comporia essa função, ela foi dividida no que hoje denominamos processo administrativo e que Fayol definiu como atos administrativos e dividiu-os em cinco: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
1- Prever – definido como o ato de visualizar o futuro e traçar programas de ação, hoje é denominado planejamento.
2- Organizar- definido como o ato de compor a estrutura funcional da empresa, hoje é denominado do mesmo modo.
3- Comandar- definido como o ato de orientar e dirigir o pessoal, hoje é denominado direção.
4- Coordenar- ato de ligar, unir, harmonizar todos os esforços da empresa em torno de seu objetivo, é hoje denominado execução.
5- Controlar- definido como o ato de verificar se as ações estão ocorrendo dentro das normas estabelecidas, é hoje denominado igualmente. Com isso entendeu-se que para cada função definida anteriormente estavam inseridos os cinco atos administrativos. Apesar de cada função necessitar de várias pessoas com capacidade específica pertinente a função, tais como técnica ou financeira, essas pessoas deveriam também ser treinadas de maneira organizada para o desempenho da função administrativa. Essa prática é utilizada ainda hoje.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
No sentido de estruturar melhor os conhecimentos da administração e fazer com que sua teoria fosse mais bem entendida e aplicada, Fayol elaborou suas própria leis universais, que são os princípios de que já falamos anteriormente, num total de quatorze. Esses princípios constituem a bíblia a ser seguida por todos da empresa, numa tentativa de controlar as variáveis que poderiam influenciar o sistema, porém não eram conhecidas até então. Esses princípios guardam alguma semelhança com aqueles definidos por Taylor, o que nos leva a entender que Fayol absorveu algumas de suas idéias. São eles:
1. Divisão de trabalho – como o princípio da abordagem cientifica, consiste em segmentar a tarefa para aumentar o ritmo de produção, conduzindo a uma especialização de função.
2. Autoridade e responsabilidade – também já defendidas anteriormente como princípio de poder de mando a sanção.
3. Disciplina – decorre da aceitação do poder de mando advindo da autoridade. A obediência é o respeito às normas emanadas do poder superior dentro da hierarquia estabelecida na organização.
4. Unidade de comando – é o princípio de que cada subordinado cabe um só chefe; portanto, uma só unidade de comando e um só programa.
5. Unidade de direção – decorre do princípio anterior, como uma contrapartida de subordinação. Poderia ser absorvido em um só princípio.
6. Subordinação do interesse particular ao interesse geral – constitui o princípio de que os objetivos organizacionais são mais importantes que os objetivos pessoais, devendo este ser modificado em função do primeiro.
7. Remuneração – é a maneira pela qual se retribui os serviços prestados, devendo-se Ter sempre em mente o princípio de equidade e justiça.
8. Centralização – as diretrizes e normas que regem a organização devem emanar de um comando central de cúpula.
9. Hierarquia – é a autoridade e a responsabilidade emanadas de cima para baixo, categorizando os chefes. O caminho que define essa categorização é denominada via hierárquica, por onde passam as ordens em diferentes graus.
10. Ordem – como o conceito de organização, arrumação, é o princípio de que cada coisa deve estar em seu lugar.
11. Equidade – princípio em que está embutido o de tratamento igual para pessoas iguais. Fica clara a composição de grupos através de seus pares, donde vem o princípio de cargos iguais, tarefas iguais e remunerações iguais.
12. Estabilidade do pessoal – mesmo conceito utilizado ainda hoje, que é o da garantia de emprego.
13. Iniciativa – é a capacidade de criar situações que favoreçam a execução da tarefa, podendo sugerir modificações no método em uso. Espera-se que ocorra em todos os níveis hierárquicos. 14. União – a harmonização entre o pessoal da empresa é um princípio esperado e dá garantia de que a empresam funcionará com grande vitalidade. É o chamado espírito de equipe, em que há a idéia de cooperação e não-competição. Na composição dos princípios universais de administração existem algumas discordâncias entre Fayol e outros autores dessa mesma abordagem, porém as diferenças não são muito grandes. Outro autor importante de ser mencionado nessa abordagem é R.C. Davis que integrou o trabalho dos que antecederam Fayol e adicionou ao sistema uma teoria consistente e compreensiva da administração. Davis via a organização como uma entidade abstrata e legal, formada e dirigida por um sistema racional de regras e autoridade. A empresa justifica a sua existência e contribui para a necessidade de seus membros pela obtenção da satisfação do consumidor e conseqüente recompensa aos que conmpõem a empresa. Com isso atende ao primeiro objetivo que é a economia e ao segundo que é a eficiência. O trabalho do administrador , segundo Davis, consistia em planejar, organizar e controlar. Planejar é o esforço de descrever amplamente os termos de decisão, definição de metas, políticas, liderança de uma organização e distribuição de atividades. Assim, planejar leva-nos a organizar, desde que a alocação de função envolva a identificação e a colocação adequada das unidades administrativas. O conceito de autoridade e responsabilidade é usado para relacionar as unidades organizacionais: autoridade é o direito de comandar o trabalho atribuído; responsabilidade é a qualidade inerente a uma função. Com isso essa abordagem reconhece várias bases, tais como: produto, cliente e área geográfica. O agrupamento horizontal dos indivíduos e o número de pessoas que compõem esses grupos definem a amplitude de controle. A divisão vertical da organização cria um nível de autoridade, com sua origem no topo da estrutura. O agrupamento de funções em departamentos e o estabelecimento de objetivos para as unidades organizacionais fornecem a Davis bases para distinguir entre linha e staff. A linha é responsável pelos objetivos principais e o staff pelos objetivos secundários. Finalmente, Davis fornece um ensaio prematuro de análise da função Controle e classifica-a em controle a priori e controle a posteriori, classificando algumas atividades cujo controle ocorre antes e outras cujo controle ocorre após. Essa distinção, apesar de importante, era inconvencional na época e somente estudada mais a fundo nas teorias mais modernas e recentes sobre controle.
Davis desenvolveu uma identificação compreensiva dos princípios de administração, que por muitos anos permaneceram como padrão nesse campo do compreensiva da administração de funções e processos.
Principais Críticas
Assim como a abordagem científica, apesar de esta abordagem apresentar aspectos mais avançados e esquecidos ou não visualizados naquela abordagem, ainda assim, aos padrões de hoje, essa abordagem é passível de crítica. Ela é sobretudo bastante simplificada do ponto de vista da forma de organização. Quando observamos a forma concebida por Fayol de arrumar a casa, podemos observar a influência da racionalidade de seu pensamento e o quadro de referência influindo na concepção de seus princípios, tornando a empresa, em alguma coisa, bem certa e organizada, sem considerar as influências dos grupos sociais que a compõem. Esse fato faz com que Fayol menospreze os aspectos psico-organizacionais que permeiam qualquer inter-relação entre pessoas ou pessoas e coisas, impedindo-o de ver aspectos de conflitos grupais, surgimento de grupos informais, a não-aceitação da anulação de objetivos pessoais organizacionais, a disputa natural por poder. A não- existência desses fatos leva-nos a crer que as pessoas funcioanam como máquinas, sem sentimentos de qualquer espécie. Essa visão de empresa enquanto máquina, evidente desde a primeira concepção de empresa, leva a um radicalismo extremo de idéias e a uma abordagem mecanicista e determinística da organização. Vejamos outros destaques que contribuíram para a abordagem da organização. Mary Parker Follet Ela não foi descoberta pelos discípulos da administração até seus 50 anos e a ajuda veio por parte da interferência de seu pai, como filósofo, político e crítico social. Em 1920 publicou O Estado Novo, o que fez dela uma força eminente na política e no mundo governamental. Suas pesquisas em relações humanas contribuíram para promover o pensamento grupal. Ela precipitou uma crítíca pública para uma administração mais científica no governo. Os líderes administrativos aderiram às idéias de Follet, uma vez que trouxeram uma orientação não administrativa para os problemas das indústrias que sofreiam de uma overdose das análises frias de Taylor. Renovou os valores das coisas, tais como: profissionalismo, participação, criatividade e humanitarismo. Lyndall Urwick Teve uma carreira bem-sucedida como militar britânico, operário civil e consultor administrativo. Trabalhou muito para descobrir e popularizar as contribuições de Fayol. Foi um constante contribuidor para a disciplina da administração, concebendo-a do ponto de vista profissional e filisófico. Outra crítica que podemos fazer em relação a essa abordagem, assim como às anteriores, é a falta de trabalhos experimentais sobre os princípios que ela prega, reduzindo a confiabilidade.

Referência Bibliográfica: Kwasnicka, Lacava Eunice. Teoria Geral da Administração. 2º Edição, São Paulo: ATLAS S.A, 1989.