quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

Por: Raide Namuali

O novo ambiente empresarial provoca a necessidade de as empresas se tornarem organizações de aprendizagem. Isso faz com que cada vez mais profissionais principamente no nível executivo, estejam se defrontando com novos desafios, como a globalização, descentralização e terceirização. As próprias noções de emprego e trabalho estão mudando. Nesse sentido, o administrador deverá ter bem claro em sua mente qual o seu papel, que conhecimentos ele deve ter e reciclar para preparar esses novos desafios e as habilidades que lhe serão exigidas, num ambiente tão tumultuado e competitivo.
Pode-se analisar sistematicamente aquilo que o administrador faz. Pode-se aprender aquilo que o administrador deve ser capaz de fazer. Uma qualidade dessa não é a genialidade, é caráter (DRUCKER, 2002, p. 14). Diante desse contexto a globalização é um fator condicionante de toda ação administrativa. A evolução tecnológica acelerada é outro fator fundamental para a compreensão das mudanças que estão decorrendo no setor empresarial, além disso, a descentralização dos processos de decisão e ação é uma reação das organizações, em busca de agilidade, que está se consolidando cada vez mais.
Nesse contexto, porém, o deslocamento do poder e a inversão da pirâmide organizacional, caminhando para um processo de horizontalizarão das empresas é uma tendência destacada.
As empresas não vivem no vácuo, isoladas e totalmente auto-suficientes, mas funcionam dentro de um contexto, do qual dependem para sobreviver e crescer. É do ambiente que as empresas obtêm os recursos e informações necessárias para subsistência e funcionamento, e é no ambiente que colocam os resultados de suas operações. Na medida em que o ambiente sofre mudanças, todo o quadro habitual das operações das empresas é tremendamente influenciado por essas mudanças, pois as condições ambientais externas às empresas contribuem fortemente com o sucedido dentro delas (CHIAVENATO, 2000, p.71).
O administrador como um agente de transformação dessas relações, necessita de um novo perfil, caracterizado pela necessidade emergente de mudar a sua maneira de vislumbrar o processo de aprendizado como uma forma de qualificação e requalificação profissional, passando a concebê-la como instrumento de renovação de seus conhecimentos que ocorre no dia a dia das organizações. Assim torna-se importante fazer uma análise de como esse administrador pode se tornar o principal elemento capaz de manter as organizações competitivas e rentáveis da gestão do conhecimento. Os desempenhos das funções administrativas nas organizações, no entanto, não são vista como uma simples tarefa.
Segundo (1998), desempenhar funções administrativas é também fazer com que a empresa alcance vantagem competitiva que, segundo o autor, são os fundamentos básicos de um administrador.


1 CONCEITO DA ADMINISTRAÇÃO


A Administração constitui uma importante atividade na sociedade, que tem base no esforço cooperativo das pessoas por meio das organizações, sendo que sua tarefa básica é fazer as coisas acontecer por meio de pessoas e dos recursos disponíveis, com a obtenção dos melhores resultados possíveis.
Para Chiavenato (2000), as mudanças e incertezas que ocorrem em uma sociedade complexa fazem da administração uma das áreas mais importantes da atividade humana. A base fundamental da sociedade, hoje, é o esforço cooperativo dos homens que nela vivem, fazendo com que a tarefa da administração seja fazer as coisas por meio das pessoas de forma eficiente e eficaz.
O envolvimento da administração no desenvolvimento socioeconômico de um país é tão importante quanto à existência estrutural da organização em um determinado ambiente. Conforme Bateman (1998), a administração é o processo de trabalhar com pessoas e recursos para atingir os objetivos da organização.
De acordo com Chiavenato (2000), a sociedade em que vivemos é composta de organizações. Independente da produção de bens, ou da prestação de serviços, as organizações são planejadas, coordenadas, dirigidas e controladas. Isso se dá pelo fato de que as empresas são constituídas de recursos humanos e de recursos materiais, físicos, financeiros que fazem com que as pessoas inseridas nesse meio se tornem dependentes das organizações e, estas, do trabalho daquelas.
A qualidade de vida e o desenvolvimento da sociedade são de muita importância para todas as partes envolvidas, a partir do momento em que isso passa a ser percebido o estado passa a se preocupar com outros assuntos, ou seja, as pessoas ficam atentas a um maior crescimento e as organizações preocupadas em crescer no mercado.


1.1 DEFINIÇÃO


A administração é uma ação de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos, tanto da empresas quanto de seus membros.
Administração é o processo, ou atividade dinâmica, que consiste em tomar decisões sobre objetivos e recursos. O processo de administrar (ou processo administrativo (é inerente a qualquer situação em que haja pessoas utilizando recursos para atingir algum tipo de objetivo (MAXIANO, 2000, p.25).
De acordo com Fayol, a administração é uma atividade comum a todos (família, negócios, governo) que sempre exigem algum grau de planejamento, organização, comando, coordenação e controle ( MAXIANO,2004,p.103).

Drucker (2002) define que administração constitui função social, enraizada na tradição dos valores, hábitos, crenças e sistemas governamentais e políticos.


1.2 Administração empreendedora


Segundo o dicionário- Aurélio B. Holanda (1800).
-Empreender: [do latin imprendere] 1. Deliberar-se a praticar, propor-se tentar (empresa laboriosa e difícil). 2. Por em execução.
-Empreendimento: 1 Ato de empreender. 2. Efeito de empreender; aquilo que se empreendeu e levou a cabo; empresa; realização; cometimento.
-Empreendedor: 1. Que empreende; ativo; arrojado; cometedor.


1.3 Empreendedorismo no Brasil


Segundo o Dornelas (2001) o momento atual pode ser chamado de era do empreendedorismo, pois os empreendedores tem sido responsável por significativa parcela de oferta de empregos, por vencer barreiras comerciais e culturais, ampliando o âmbito de negócios em face da globalização e gerar riqueza para a sociedade.


1.4 Aprendizagem organizacional


O conceito de aprendizagem é essencial para compreensão como as organizações evoluem ao longo do tempo, e, por, é um conceito dinâmico que incorpora a noção de mudanças continua, e que integra, de forma sistemática, a esfera individual, grupal e organizacional. Devido a esta diversidade, o conceito de aprendizagem tem sido pesquisado por diversos autores, com diferentes, não havendo necessariamente uma teoria ou modelo preponderante.
Em muitos ramos de atividade, a capacidade de aprender e mudar rapidamente do que os concorrentes pode ser a única vantagem competitiva sustentável. Por esse motivo, muitas empresas estão se reprogramando no sentido de algo conhecido como uma organização que aprende. Nessa nova ordem mundial, a responsabilidade da gerência é criar a capacidade de aprendizado organizacional.


1.5 Benchmarking


O Benchmarking é o ramo da administração que defende o preceito de que ninguém é melhor em tudo. Assim, detectar e copiar o que cada empresa possui de melhor significa economizar tempo, dinheiro e trabalho. O Benchmarking foi iniciado no âmbito empresarial no inicio dos anos 80. As primeiras experiências foram feitas pela Xerox, em 1979 (FERREIRA et al.,2002). O Benchmarking é um instrumento de que os executivos dispõem para procurar as melhores empresas em uma atividade e aprender como funcionam. Seu processo inclui avaliar os pontos fortes e fracos de cada atividade, perceber os líderes nessas atividades, e adotar os seus pontos fortes, através do entendimento e posterior superação.

O homem de negócios necessita de uma base de validade e praticabilidade para idéias empreendedoras, que fazem o futuro. Na verdade, a razão pela qual alguns negócios não conseguem inovar não é que eles fujam de idéias. É eles se engajam em idéias desesperadamente românticas com grande custo em homens e dinheiro. Uma idéia precisa passar por testes vigorosos de praticabilidade para conseguir tornar um negócio bem-sucedido no futuro ( DRUCKER, 1998,P.46).

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