Artigo: Em defesa ao Comercio Livre na Região
Por: Raide Namuali
Faculdade de Administração de Empresas
Unicampo-PR Brasil
Comercio Livre, Negócios de Sucesso, Economia de Moçambique.
O comercio livre pode ser bom para Moçambique pela localização geográfica na região da áfrica Austral SADC devido a costa do oceano Indico. Moçambique pode ser o destino mais preferido de novos entrantes para a região. Isso poderá impulsionar a economia do país, hoje o salário mínimo nacional gira em torno de USD 60,00 dólares norte-americano isso poderá mudar nos próximos 10 anos. Os ordenados poderão ser regionalizados em demandas.
Assinado na África do Sul, entre 16 a 17 de Agosto de 2008, o acordo que libera a livre circulação de pessoas e bens em toda região da SADC onde Moçambique exerce as funções regionais de Transporte, Comunicação e Cultura, fora de Angola que ainda não associou a idéia, a ansiedade do povo moçambicano e agentes econômicos aumenta a cada dia, muita incerteza. Mas, isso é normal o que não é normal é não se enquadrar no jogo para esse desafio. Todo mundo gostaria de vender seus produtos, por exemplo, na Tanzânia.
Grupos de pessoas se questionam quem será o beneficiário do comercio livre? A resposta é simples e curta! Todos.
O receio de muitos é o gigante da região África do Sul que atualmente é responsável de 25% do PIB continental, mas isto pode despertar a atenção de outros paises de modo a investirem em tecnologia de ponta e educação de qualidade.
O que o nosso país tem de melhor? Dois factores de produção estão garantidos “a terra (natureza) e a força de trabalho” não temos recursos minerais do tamanho da África do Sul, mas, podemos investir em capital intelectual e oferecer serviços para toda região.
Investimentos em infra-estruturas portuárias é indispensável. Os portos moçambicanos poderão movimentar nos próximos tempos 20% da economia na região.
A prestação de serviços básicos como a de hospedagem, restaurantes e depósitos públicos de mercadorias nos pontos comerciais. Esses são negócios de sucesso para a região centro e norte de Moçambique.
O nosso país pode ser o mais preferido como melhor destino turístico da região, mas isso tem custos para conquistar e manter a liderança no raking da SADC é necessário que as necessidades primarias sejam garantidas 24 horas, sobretudo nos corretores da beira, Nacala porto e terminais como Quelimane entre outros.
A economia do país precisa crescer não só o PIB numérico, ou seja, funcional, mas também na qualidade de vida dos moçambicanos “PIB efectivo”. Cada Província, Cidade precisa ter o seu slogan para efetuar o seu Marketing apresentar o seu potencial para atrair investimentos para o local em beneficio das populações, gerando auto-emprego e desenvolvimento da zona.
Como pode acontecer? Fácil não é, mas também impossível não. O governo pode ser importante como de sempre garantindo a segurança, descentralização e leis flexíveis.
Aos agentes econômicos em geral, empresas privadas e publicas precisam entender que o tempo já mudou não adianta transferir experiências do século XX para XXI, é preciso aproveitar os erros do passado para melhorar o presente. As empresas moçambicanas ou representantes estrangeiras precisam colocar em frente dos seus destinos profissionais da área “administradores” para conduzir as mesmas de acordo com o escopo e o plano socioeconômico do país. A maneira, mais sensata para obter vantagens no comercio livre, é colocar cada coisa no seu lugar. Quanto mais empresas especializadas melhor para o país.
As instituições financeiras devem flexibilizar a concessão de créditos com taxas de juro baixo visando possibilitar a realização de projectos. Por outro lado o governo também deve fazer o mesmo oferecer crédito orientado e a longo prazo com taxas de juro baixo , dando a possibilidade de criação de mais postos de trabalho e conseqüentemente a arrecadação de mais impostos visando reduzir a dependência externa.
Negócios de Sucesso
Tive oportunidade de conhecer o Paraguai um país latino-americano, sentado num banco na varanda de uma lojinha esperando táxi, apareceu um senhor aparentemente de seus 40 anos de idade, curiosamente perguntei o que o senhor faz? Ele disse filho meu trabalho é receber e guardar as mercadorias dos camelos “comerciantes ambulantes” no seu deposito publico “armazém” e disse facturava R$ 10.000,00 o equivalente USD 5.464,00 ao mês.
Fui para Nampula em 2004 em visita de trabalho ao jornal WAMPHALAFAX, hospedei num hotel no centro da cidade, na hora de almoço fui nas bancas tomar uma coca-cola ao lado do mercado central. Lá encontrei muita gente almoçando, sentei na salinha da barraca de um nigeriano observei que ali o prato de comida era mais barato e a qualidade da comida era a semelhante a oferecida no hotel. Perguntei o dono da banca que estava ao meu lado, quanto você factura por mês? Ele disse por dia no mínimo 15.000,00MT fiz as contas para 30 dias vi que vale apenas investir nesse ramo de negócio.
No hotel onde tinha hospedado a diária para quarto com cama de solteiro era 200,00MT e com cama de casal 350,00MT. Em conversa com o gerente perguntei quantos hospedes recebiam por mês? Disse a media 350 ao mês e tempo mínimo de estadia de 2 dias.
No Milange distrito fronteiriço com o Malawi na Zambézia encontrei homens que ganham dinheiro alugando dependências mais conhecidas de resthouse. Do outro lado no Malawi encontrei mesma cena.
Conclui que esses serviços são estratégicos pós todos viajantes ou pessoas que chegam pela primeira vez num lugar precisam desses serviços para efectuarem seus projectos.
AS COISAS VÃO MUDAR
Faculdade de Administração de Empresas
Unicampo-PR Brasil
Comercio Livre, Negócios de Sucesso, Economia de Moçambique.
O comercio livre pode ser bom para Moçambique pela localização geográfica na região da áfrica Austral SADC devido a costa do oceano Indico. Moçambique pode ser o destino mais preferido de novos entrantes para a região. Isso poderá impulsionar a economia do país, hoje o salário mínimo nacional gira em torno de USD 60,00 dólares norte-americano isso poderá mudar nos próximos 10 anos. Os ordenados poderão ser regionalizados em demandas.
Assinado na África do Sul, entre 16 a 17 de Agosto de 2008, o acordo que libera a livre circulação de pessoas e bens em toda região da SADC onde Moçambique exerce as funções regionais de Transporte, Comunicação e Cultura, fora de Angola que ainda não associou a idéia, a ansiedade do povo moçambicano e agentes econômicos aumenta a cada dia, muita incerteza. Mas, isso é normal o que não é normal é não se enquadrar no jogo para esse desafio. Todo mundo gostaria de vender seus produtos, por exemplo, na Tanzânia.
Grupos de pessoas se questionam quem será o beneficiário do comercio livre? A resposta é simples e curta! Todos.
O receio de muitos é o gigante da região África do Sul que atualmente é responsável de 25% do PIB continental, mas isto pode despertar a atenção de outros paises de modo a investirem em tecnologia de ponta e educação de qualidade.
O que o nosso país tem de melhor? Dois factores de produção estão garantidos “a terra (natureza) e a força de trabalho” não temos recursos minerais do tamanho da África do Sul, mas, podemos investir em capital intelectual e oferecer serviços para toda região.
Investimentos em infra-estruturas portuárias é indispensável. Os portos moçambicanos poderão movimentar nos próximos tempos 20% da economia na região.
A prestação de serviços básicos como a de hospedagem, restaurantes e depósitos públicos de mercadorias nos pontos comerciais. Esses são negócios de sucesso para a região centro e norte de Moçambique.
O nosso país pode ser o mais preferido como melhor destino turístico da região, mas isso tem custos para conquistar e manter a liderança no raking da SADC é necessário que as necessidades primarias sejam garantidas 24 horas, sobretudo nos corretores da beira, Nacala porto e terminais como Quelimane entre outros.
A economia do país precisa crescer não só o PIB numérico, ou seja, funcional, mas também na qualidade de vida dos moçambicanos “PIB efectivo”. Cada Província, Cidade precisa ter o seu slogan para efetuar o seu Marketing apresentar o seu potencial para atrair investimentos para o local em beneficio das populações, gerando auto-emprego e desenvolvimento da zona.
Como pode acontecer? Fácil não é, mas também impossível não. O governo pode ser importante como de sempre garantindo a segurança, descentralização e leis flexíveis.
Aos agentes econômicos em geral, empresas privadas e publicas precisam entender que o tempo já mudou não adianta transferir experiências do século XX para XXI, é preciso aproveitar os erros do passado para melhorar o presente. As empresas moçambicanas ou representantes estrangeiras precisam colocar em frente dos seus destinos profissionais da área “administradores” para conduzir as mesmas de acordo com o escopo e o plano socioeconômico do país. A maneira, mais sensata para obter vantagens no comercio livre, é colocar cada coisa no seu lugar. Quanto mais empresas especializadas melhor para o país.
As instituições financeiras devem flexibilizar a concessão de créditos com taxas de juro baixo visando possibilitar a realização de projectos. Por outro lado o governo também deve fazer o mesmo oferecer crédito orientado e a longo prazo com taxas de juro baixo , dando a possibilidade de criação de mais postos de trabalho e conseqüentemente a arrecadação de mais impostos visando reduzir a dependência externa.
Negócios de Sucesso
Tive oportunidade de conhecer o Paraguai um país latino-americano, sentado num banco na varanda de uma lojinha esperando táxi, apareceu um senhor aparentemente de seus 40 anos de idade, curiosamente perguntei o que o senhor faz? Ele disse filho meu trabalho é receber e guardar as mercadorias dos camelos “comerciantes ambulantes” no seu deposito publico “armazém” e disse facturava R$ 10.000,00 o equivalente USD 5.464,00 ao mês.
Fui para Nampula em 2004 em visita de trabalho ao jornal WAMPHALAFAX, hospedei num hotel no centro da cidade, na hora de almoço fui nas bancas tomar uma coca-cola ao lado do mercado central. Lá encontrei muita gente almoçando, sentei na salinha da barraca de um nigeriano observei que ali o prato de comida era mais barato e a qualidade da comida era a semelhante a oferecida no hotel. Perguntei o dono da banca que estava ao meu lado, quanto você factura por mês? Ele disse por dia no mínimo 15.000,00MT fiz as contas para 30 dias vi que vale apenas investir nesse ramo de negócio.
No hotel onde tinha hospedado a diária para quarto com cama de solteiro era 200,00MT e com cama de casal 350,00MT. Em conversa com o gerente perguntei quantos hospedes recebiam por mês? Disse a media 350 ao mês e tempo mínimo de estadia de 2 dias.
No Milange distrito fronteiriço com o Malawi na Zambézia encontrei homens que ganham dinheiro alugando dependências mais conhecidas de resthouse. Do outro lado no Malawi encontrei mesma cena.
Conclui que esses serviços são estratégicos pós todos viajantes ou pessoas que chegam pela primeira vez num lugar precisam desses serviços para efectuarem seus projectos.
AS COISAS VÃO MUDAR
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