quarta-feira, 22 de outubro de 2008


Barack Obama é o homem mais influente do mundo2008/10/21
A sondagem foi realizada por um site americano e Cristiano Ronaldo, jogador português do Manchester United ficou à frente do candidato republicano às próximas eleições presidenciais nos EUA.


Barack Obama já é o homem mais influente do mundo mesmo antes das eleições norte-americanas. A menos de duas semanas das eleições presidencias nos Estados Unidos, a matemática das sondagens estabelece que a recuperação da candidatura republicana é `quase impossível´. O `título´ resulta de uma sondagem realizada pelo site `askem.com´, cujos resultados foram hoje anunciados. Cristiano Ronaldo é o nono da lista, à frente de John McCain. É caso para dizer que antes de ser já é. Barack Obama, candidato democrata às eleições presidenciais norte-americanas, foi considerado o homem mais influente do mundo durante o ano de 2008, liderando uma lista onde o português Cristiano Ronaldo aparece em nono lugar, logo à frente de John McCain. Os resultados da sondagem do `askem.com´ foram hoje anunciados em Los Angeles e resultam de mais de 200 mil votos de homens a quem foi perguntado qual o homem que mais influenciou os seus comportamentos, compras e pensamentos durante este ano. O presidente da Apple, Steve Jobs, é o segundo do `ranking´, logo à frente do nadador Michael Phelps, o homem que conquistou oito medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim. A lista dos homens mais influentes de 2008 do site askmen.com:
1 - Barack Obama (candidato democrata à presidência dos EUA)
2 - Steve Jobs (presidente da Apple)
3 - Michael Phelps (nadador olímpico)
4 - Robert Downey Jr. (actor)
5 - Stephen Colbert (humorista)
6 - Gordon Ramsay (chefe de cozinha)
7 - Christian Bale (actor)
8 - Rob Kay (criador do jogo `Rockband´)
9 - Cristiano Ronaldo (jogador de futebol).

fonte: RTP

terça-feira, 21 de outubro de 2008

HISTÓRIA DO TRABALHO

INTRODUÇÃO

O trabalho é uma necessidade natural e eterna da raça humana, sem a qual o homem não pode existir. Diferente dos animais irracionais, que se adaptam passivamente ao meio ambiente, o homem atua sobre ele ativamente, obtendo os bens materiais necessários para sua existência com seu trabalho, que inclui o isso e a fabricação de instrumentos especiais. A sociedade não escolhe estes instrumentos ao seu arbítrio; cada nova geração recebe os instrumentos de produção que foram criados por gerações anteriores e que ela usa, modifica e melhora.
O progresso destes instrumentos obedece a uma certa ordem de seqüência. A humanidade não pode passar diretamente do machado de pedra para a central atômica; cada melhoramento ou invento é conseqüência dos anteriores, tem que se apoiar na gradativa acumulação de experiência produtiva, de hábitos de trabalho e de conhecimento dentro da própria comunidade ou de outra comunidade mais avançada. Repetimos que os instrumentos de trabalho não funcionam sós, e que o papel central no processo da produção corresponde aos trabalhadores que criam e colocam em ação esses instrumentos com o seu esforço e experiência laboriosa.
A produção não é obra do homem isoladamente; tem sempre caráter social. No processo de produção de bens materiais, os homens, com ou sem vontade, acabam se relacionando de uma forma ou de outra, e o trabalho de cada produtor converte-se numa partícula do trabalho social, até nas sociedades mais primitivas e com, maior fundamento, nos processos industriais mais avançados.
Assim, a humanidade tem conhecido quatro regimes diferenciados de relações de produção: comunidade primitiva, escravidão, feudalismo e capitalismo, sendo que existiu uma experiência de um regime comunista cuja primeira etapa é o socialismo.
REGIME DA COMUNIDADE PRIMITIVA

O regime da comunidade primitiva é, historicamente, a primeira forma que a sociedade adota logo que o homem separa-se do mundo propriamente animal, quando num longo processo evolutivo adquiriu as qualidades que o diferenciam dos outros seres vivos.
A humanidade contava com elementos de trabalho muito rudimentares: pau, machado de pedra, faca de pederneira e lança com ponta de pederneira; mais tarde foi inventado o arco e a flecha. A alimentação era produto da caça e a colheita de frutos silvestres; posteriormente começa a agricultura na base do trabalho com picareta. A única forma conhecida era o músculo do homem. Com somente este instrumento e armas, o homem tinha sérias dificuldades para enfrentar as forças da natureza e fornecer seu alimento; unicamente o trabalho em comum podia garantir a obtenção dos recursos necessários para a sua vida.
O trabalho em comum trazia também a propriedade comunitária dos meios de produção, que era a base das relações de produção na época. Todos os integrantes da comunidade estavam em condições iguais com relação aos meios de produção; ninguém podia assumir a propriedade privada deles; cada elemento da comunidade recebia a sua quota de produção conforme suas necessidades e normalmente não ficava excedente em benefício de alguém em particular.
No decorrer do tempo, o regime da comunidade primitiva entra na fase da sua desintegração, devido ao desenvolvimento das forças produtivas. Os homens aprendem a arte de fundir os metais, melhorando a qualidade das ramas e ferramentas agrícolas; domesticam o cavalo e constroem um arado rústico aumentando enormemente o rendimento das plantações. Este desenvolvimento das forças produtivas provoca importantes mudanças sociais; a atividade pastoril separa-se da agricultura e inicia-se uma modesta indústria artesanal. Começa o intercambio de produtos derivados do trabalho, primeiro entre as tribos e depois no centro da própria comunidade. A tribo descompõe-se em famílias que se convertem em unidades econômicas separadas, concentrando-se nelas o trabalho, diferente do trabalho comunitário e dando início a propriedade particular.
REGIME DE ESCRAVIDÃO

A necessidade e o desejo dos homens de facilitar o seu trabalho e de dispor de reservas para enfrentar os desastres naturais incentivaram a eles aperfeiçoar os seus instrumentos e criar hábitos de trabalho. Mas ao mudar o sistema primitivo, o homem, inconscientemente, sem pensar nas conseqüências que traria na área social, preparou o passo para a escravidão.
A base das relações de produção neste regime era a propriedade privada do senhor, tanto dos meios de produção como dos trabalhadores: os escravos.
O regime da escravidão castigou os trabalhadores, os escravos, com terríveis calamidades e sofrimentos. Os opressores viam com desprezo o trabalho físico indigno de homens livres. A partir deste momento, os homens já nunca mais serão iguais em seus direitos.
Durante o regime escravista, continua a divisão do trabalho, sendo que a divisão dignificava a especialização e o aperfeiçoamento dos instrumentos e maior conhecimento técnico. Após os cereais, na agricultura nascem as especialidades de hortigranjeiros, frutícolas, etc.; é aperfeiçoado o arado primitivo que agora ganha rodas e criam-se novas ferramentas para usos mais específicos; a força dos animais é usada em maior porcentagem. O trabalho de grande número de escravos permite a construção de obras maiores, como canais, represas, caminhos, navios, prédios, etc. E as pessoas da sociedade livre que já não precisavam desenvolver trabalhos físicos ficam com tempo para se dedicar às artes e às ciências.
Mas chega o momento que as possibilidades de progresso que o regime escravista poderia oferecer ficam esgotadas. Os senhores, dispondo de trabalho quase que de graça, não se interessam no aperfeiçoamento das técnicas de produção, e os escravos não tinham, evidente, interesse no seu trabalho, não sendo possível confiar neles instrumentos delicados e funções mais importantes. O desenvolvimento encontrou uma barreira que eram as velhas relações de produção e que somente poderia ser superada com uma revolução social, a que acabou sendo iniciada pelos próprios escravos e acompanhada pelos segmentos mais pobres da população socialmente livre.
A história oferece numerosos exemplos da esforça luta dos escravos; mas a classe deles tinha muitas diferenças de língua e de origem, formando uma massa que dificilmente poderia agrupar-se para formar uma força social importante; sua consciência de classe era muito escassa e os escravos que se sublevaram não estavam pensando em lutar contra o sistema escravista, sendo o seu único anseio voltar a sua pátria e serem novamente livres, e um dia chegar a ser proprietários de escravos.
O regime escravista sucumbiu sob os golpes reunidos das insurreições das classes trabalhadoras e das incursões das tribos bárbaras, contra as quais o estado escravista foi incapaz de lutar.
REGIME FEUDAL

Aparece uma nova formação econômica, política e social: o feudalismo.
A base das relações de produção deste regime é a propriedade dos senhores feudais sobre os médios de produção e, em primeiro lugar sobre a terra. A palavra feudal provem do latim “feodum” que identifica as terras que o rei distribuía entre os seus senhores em pago ao apoio militar.
Os camponeses dependiam dos senhores feudais, mas a diferença dos escravos, não constituía propriedade total deles; o servo recebia um terreno, conforme veremos mais na frente.
Os servos eram semilivres e estavam obrigados a viver na propriedade. Na operação comercial de compra ou venda das terras, os servos eram normalmente incluídos. Os servos trabalhavam a terra do senhor e em retribuição recebiam um pequeno terreno que era trabalhado pela sua conta; estes terrenos cedidos podiam ser herdados, mas pagando ao senhor uma taxa. O feudo emprestava aos servos os moinhos, ferramentas, depósitos, currais, etc., de forma bastante onerosa, mas que o servo tinha que aceitar, pois não dispunha desses elementos necessários ao seu trabalho.
As relações entre senhores e servos eram antagônicas e correspondiam a uma contradição irreconciliável. A luta elevou-se na sociedade feudal a um nível mais elevado que o conhecido na escravidão. Os camponeses foram lutando com força cada vez maior contra a opressão feudal para obter o direito de dispor livremente do produto de seu trabalho.
Ao lado de pequenas unidades artesanais começam a aparecer grandes empresas empregando trabalhadores não submetidos à servidão; o comércio cresce além dos mares. Nos séculos 16 e 17 realizam-se grandes descobrimentos científicos e técnicos. Aos poucos se vã estruturando no seio da sociedade feudal o novo sistema capitalista de produção; mas, para que ele tivesse um bom desenvolvimento era preciso por fim ao sistema feudal. A burguesia, classe portadora do novo sistema de produção precisava de um mercado de trabalho livre; vale dizer, homens emancipados da servidão e sem propriedades, são empurrados pela necessidade às fábricas.
A burguesia lutava pela supressão das taxas que sustentavam a corte, e junto a burguesia estavam todas as capas sociais descontentas com o feudalismo, desde os servos da gleba e os pobres das cidades, vítimas da miséria, humilhação e toda tipo de desaforos, até os homens de ciência e escritores avançados, asfixiados pela canga espiritual da Igreja e do feudalismo.
Começam as revoluções burguesas, sendo a mais importante delas, a Revolução Francesa de 1789. No fim do século 18 existiam na França todos os ingredientes para uma revolução. O tipo de economia capitalista tinha alcançado um nível considerável, mas o regime feudal absoluto era um obstáculo para a consolidação do novo sistema. Nessa época de 25 milhões de franceses, um milhão constituía a classe privilegiada (nobreza e clero). Em Paris sobreviviam mais de 100.000 mendigos de um total de 700.000 habitantes. Os servos e os camponeses passavam por uma profunda crise agrícola. Tudo isto desenvolveu um excelente ambiente para que a nova classe burguesa pudesse jogar às classes pobres contra o despotismo.
REGIME CAPITALISTA

Da história universal, a Revolução Francesa é um dos acontecimentos mais importantes e de forte influência política que influiu fortemente nos destinos posteriores da humanidade. Das fileiras da classe média surgem os ideólogos das novas instituições, sendo os promotores do progresso e das idéias republicanas e democráticas que ganham lugar no mundo.
O capitalismo se desenvolve com toda a sua força e cria a sua própria revolução: a revolução industrial que significou um fabuloso aumento da produção material e do rendimento do trabalho. Mas, este auge da riqueza social não significa a mesma porcentagem de melhoramento material para os trabalhadores. A nova realidade mostra uma acumulação de riquezas em um extremo e muita miséria no outro, com jornadas de trabalho que chegavam a 18 horas diárias na França de 1840.
No regime capitalista surgem duas classes novas e importantes:
a) Classe capitalista ou alta burguesia, que nos países mais desenvolvidos possuem todos os meios de produção, e
b) Classe proletária ou trabalhista que vende seu trabalho à classe capitalista a câmbio de um salário, não sempre condizente com as suas necessidades.
Estas duas novas classes são econômica e socialmente antagônicas e, desde o início estão se enfrentando em lutas periódicas, nas quais a classe proletária tem levado a pior parte,m pois a classe capitalista, com seu poder econômico, têm se apoderado do poder político.
Em outubro de 1917 teve lugar na Rússia uma revolução de tipo proletária, que transforma a estrutura do país e que procura estabelecer uma nova etapa nas relações de produção.
REGIME SOCIALISTA

A base do sistema socialista de produção é a propriedade social dos meios de produção, mas a diferença com relação ao sistema primitivo é que a socialização apóia-se em forças produtivas de capacidade superior.
O regime capitalista plasma-se com a revolução francesa e o regime socialista começa com a revolução russa que veio a impor um novo sistema no maior país da Europa.
Desde 1890 a economia russa, da estaca zero começou a conhecer uma expansão bastante rápida que criou um pequeno proletariado, 7% da população total, concentrado nos centros industriais; mas o país continuava a ser pobre, com uma agricultura predominante sobre a atividade industrial. E é aqui uma primeira contradição de Marx, que desenvolveu sua teoria econômica para um país imperialista como era a Inglaterra da época e de fato o capitalismo constituía o primeiro alvo a ser atacado pelo socialismo. Vemos, ao contrário, que o socialismo não triunfou nas nações industrializadas da Europa Ocidental, e sim nos países subdesenvolvidos da Europa Oriental e Ásia. Ainda mais, a quantidade de pequenas e medianas indústrias continua aumentando nos paises da Europa Ocidental e, se é verdade que as crises econômicas periódicas não tem acabado, não é razoável predizer ainda um cataclismo geral que acabe com o capitalismo que, aliás, está se adaptando a nova evolução econômica mediante investimentos nos países que tinham adotado o socialismo, investimentos que começaram antes de desabar o sistema na Rússia.
Marx também simplificou em demasia a “luta de classes”. Na verdade, a classe proletária não é uma realidade simples, na medida em que ela tem sido analisada por diferentes autores, crescem novas categorias de trabalhadores assalariados com diferentes interesses. Ao simplificar a “luta de classes”, Marx exagerou o papel do determinismo das coisas e subestimou a liberdade do homem e sobreestimou o poder administrador do Estado.
O TRABALHO E A MAÇONARIA

Este capítulo foi escrito pelo Ir. Eleazar Bocaz, da A.R.L.S. Luis A. Navarrete e López, 124 , da G.L. do Chile.
Tudo dentro da Maçonaria faz alusão, lembra e exalta o valor humano e social que a Ordem dá ao Trabalho, alicerce indispensável para a sociedade de ontem, de hoje e do futuro. Assim, ela estimula seus membros a trabalharem de forma permanente pelos grandes princípios humanistas de convivência social. Suas Oficinas estão abertas a todos os homens livres e de boa vontade para que eles apontem suas luzes na consecução da tarefa comum.
Seus membros são obreiros, o local onde eles se reúnem é uma Oficina, o V.M. abre e encerra os trabalhos, e os AAp. quando recebem seu aumento de salário passam a ser os CComp. da Oficina. As ferramentas simbólicas de cada Grau correspondem a outros similares elementos de trabalho usados na vida profana. Um avental é o emblema, a organização hierárquica dentro da Instituição corresponde a ordem e disciplina necessárias para um trabalho proveitoso e criativo. A “hora” corresponde a etapa da vida do homem em que é desenvolvida a atividade social, e a “idade” é a do homem amadurecido que esquece de si mesmo em benefício da sociedade. Esta terminologia revela a metodologia sistemática do trabalho para a obtenção final dos elevados ideais que persegue a nossa Instituição.
A força espiritual da Irmandade fundamenta-se no trabalho efetivo que possam desenvolver seus membros dentro e fora dos Templos. Esta força é um organismo vivo e dinâmico dentro da sociedade, obrando para que ela não permaneça estática, mas evolua em uma ordem ascendente sendo cada vez melhor, para formas e estruturas de organização de e vida mais justas que transformem o ideal de bem estar geral, de utopia em realidade.
A Constituição Maçônica consagra a verdade que do trabalho flui dos seus símbolos e rituais, e dos preceitos neles estabelecidos podemos deduzir os perfis relevantes do trabalho conforme a concepção maçônica-filosófica. Tais perfis podem ser condensados como segue: o Trabalho é um dever, não é uma maldição nem um castigo. É um imperativo da consciência que o homem deve cumprir por dignidade, pelo respeito ao próximo, pelo bem estar social. O trabalho é uma manifestação da personalidade humana que permite destruir o ócio e os vícios, fortalecer a vontade, acordar as energias, agilizar o pensamento e o músculo e temperar o caráter do homem. É um direito que deve e pode ser exercido conforme as capacidades, aptidões e interesses dos indivíduos.
Porque esta exaltação do trabalho que a Maçonaria faz? A Maçonaria tem valorizado o trabalho como a ferramenta ideal para a consecução de sua finalidade, sendo ele o fenômeno decisivo no despertar e na dinâmica das civilizações. O trabalho é uma atitude que é o divisor comum e condição “sine qua non” de toda a vida humana em sociedade. A Maçonaria sustenta que todos os problemas humanos somente podem ser resolvidos pela reflexão filosófica, o conhecimento científico e a ação. Por esta razão, a Ordem é uma escola que impulsiona a procurar a verdade e a desenvolver uma ação na sociedade. Começa seu labor na consciência do indivíduo, que ao atuar no seio da coletividade procura o bem-estar social. Procura construir um homem bom e desenvolver nele as melhores qualidades da raça humana; de um ignorante e grosso procura fazer um pensador, um sábio, um homem que trabalhe pelo bem da humanidade. O Primeiro Grau faz um polimento intelectual e moral para que o homem não seja mais um lobo, mais sim um irmão para os outros homens. Os maiores inimigos que a sociedade tem tido em todos os tempos, impedindo-a de alcançar o estado superior acima mencionado, foram e são os dogmas, as tendências reacionárias, retardatárias e conservadoras, que tem escravizado os povos.
Nossa Augusta Ordem não é partido nem uma seita religiosa; não é um sindicato de classes nem uma doutrina econômica, portanto, não pode descer ao plano da polêmica social de forma similar aos diferentes grupos ou doutrinas que disputam o poder. Ela somente assinala altos ideais e entrega a cada elo da corrente universal as ferramentas, ensinando o seu uso para que o maçom construa seu pensamento assumindo a posição que a sua inteligência e sabedoria lhe indiquem. Conforme os nossos princípios frente a atual sociedade em crise o maçom deve assumir sua parte de responsabilidade, lutando para dar solução aos problemas que o mundo experimenta. Mas pese aos séculos que a humanidade tem vivido, aos infinitos esforços de muitos homens bons de espírito e bem inspirados tem realizado, dos progressos da ciência e da técnica, da evolução do pensamento que tem entregado novas concepções do mundo e da vida, em diversas e modernas posturas políticas e econômicas, ainda persistem a fome, a miséria, a guerra, a desigualdade social, a falta de liberdade, a injusta distribuição da riqueza, o desemprego, o analfabetismo, o alcoolismo, o tráfico de drogas, etc. E frente a este quadro miserável, a humanidade contempla atônita, como as nações destinam grandes somas de seus orçamentos em armas, experiências nucleares e pergunta-se: para onde vão a ciência e o mundo? Qual será o nosso destino?
A nossa responsabilidade como membros da Ordem, nos obriga a trabalhar dentro e fora de nosso templos, havendo tanta coisa a fazer, tanta ignorância a eliminar, tanta coisa por ensinar. Em qualquer momento de nossa vida profana devemos elevar nossa palavra e comunicar nossas idéias, calmas, reflexivas e que mostrem nossas nobres inspirações.

SAIBA COMO USAR AS EMOÇÕES A SEU FAVOR

Como usar as emoções a nosso favor

O Q.E. (Quociente Emocional) pode ser desenvolvido e estimulado, ao contrário do Q.I (Quociente de Inteligência). O problema é que sempre mediram nosso Q.I., deixando de lado o aspecto emocional.
Segundo o Dr. Hendrie Weisinger nossa inteligência emocional pode ser desenvolvida, principalmente, por estes três meios:
01. Amplie sua autoconsciência. Procure perceber o modo como você faz suas ponderações e avaliações, sua atuação em relação aos colegas de trabalho ou atendimento a seus clientes. Basicamente, procure prestar atenção em seus atos e sentimentos, lembre-se que a percepção que os outros têm de nós é muito diferente de nossa autopercepção, ou seja, a forma que nos vemos é, completamente, diferente da que forma com que os outros nos vêem.
Um exemplo é a velha história da fita de vídeo ou da fotografia. É incrível a quantidade de pessoas que não se reconhecem ou que acreditam não serem fotogênicas. Para ampliar a autoconsciência é preciso realizar autocríticas regularmente, mas de uma maneira ordenada. Escreva no papel as percepções que tem de si mesmo e pergunte a alguém em que você confie e que admire se a forma como os outros lhe vêem não é muito diferente da forma como você se vê. É um exercício bastante enriquecedor, vale a pena experimentar, mas esteja aberto a críticas e sugestões. O feedback é sempre um presente.
02. Controle suas emoções. Procure redirecionar sua energia emocional para buscar resultados positivos em todas as suas situações de vida.
Pratique exercícios como desenvolver diálogos internos mais construtivos, procurar tornar um hábito ser um bom “solucionador de problemas”.
Controle sua excitação, pois o corpo fala e pode demonstrar raiva, ansiedade, desânimo, desinteresse e uma série de atos que podem prejudicá-lo.

Faça do entusiasmo e bom humor grandes aliados em seus combates diários. Neste ponto vai ficar claro que você pode ser seu melhor amigo, bem como seu maior inimigo.

Saiba que um pensamento é apenas um pensamento, o qual pode ser modificado e que emoções como ressentimento, excesso de críticas e culpa de forma exagerada são muito prejudiciais a sua carreira.
Lembre-se que a vida é feita por relacionamentos e são suas emoções que os regem. Aprender a controlar e, principalmente, a gerir suas emoções é um enorme diferencial neste novo mundo competitivo. O verdadeiro poder está na capacidade de amar a si mesmo, bem como saber distribuir e compartilhar este amor.
A vida é relativamente simples, mas o ser humano é extremamente complexo.
03. Aprenda a se automotivar. Ainda segundo o Dr. Hendrie, temos quatro grandes fontes de automotivação. São elas:
• Você mesmo com suas crenças e atitudes. Você é exatamente aquilo que pensa que é. A frase “não sou bom o bastante” não deve fazer parte do seu vocabulário. Todos nós somos dotados de uma capacidade enorme de aprender, aliás, o aprendizado, o conhecimento é o que nos diferencia dos outros animais. O problema é que pensamos que sabemos muito e fazemos muito pouco, ou como diz a consultora Inês Cozzo “saber e não fazer, é ainda não saber.” Mais do que motivação o que existe é automotivação, porque você só faz se você quiser, se houver comprometimento. Atitudes podem ser mudadas, mas nunca esqueça que são elas que lhe fazem feliz ou infeliz, realizado ou fracassado, tudo é uma questão de escolha e ninguém pode ou deve escolher por você.
• Pessoas a sua volta. Busque apoio e incentivo em amigos e parentes. Fuja dos pessimistas de plantão, eles estão bem próximos dizendo o quanto tudo está errado, porém fazem pouco para mudar a situação. Muitos pessimistas se auto-rotulam de realistas, mas na verdade o novo e o desconhecido os amedrontam. Seja seletivo em relação a suas amizades, o que não quer dizer, que você deve ser preconceituoso, mas sim que deve procurar ter em sua equipe pessoas positivas, de alto astral e que iluminem o ambiente. Nos momentos de crise, elas fazem a diferença, são mais dispostas a enfrentar novos desafios e tendem a ter melhores resultados.
• Mentor emocional. Tenha uma figura-modelo real ou fictício, alguém que realmente lhe inspire. Afinal, todos temos momentos de desânimo, apatia, aquela sensação de que nada vai dar certo. Pense em alguém que você admira, seja um ente querido, um grande atleta ou empresário. Você acha que foi fácil para ele? Não. Houve crises, fracassos, derrotas. A diferença: eles souberam levantar, compreenderam que a adversidade faz parte da vida e não pode ser evitada, mas sim compreendida. Use esses exemplos de vida como parâmetros, se eles conseguiram, por que você não pode conseguir também?
• Ambiente e instalações. Transforme o seu local de trabalho em algo alegre e agradável. Fatores como o ar, iluminação, cores e decoração fazem parte dos “detalhes” que nos levam ao sucesso. No seu local de trabalho evite cores escuras, use cores alegres, sempre que puder mude o ambiente físico com uma nova decoração, troque os móveis de lugar, muitas vezes nem é preciso muito investimento para mudar. Nesse aspecto, as mulheres são campeãs. Pergunto: quantas vezes sua mulher fez você mudar a estante e o sofá da sala somente para mudar um pouco o ambiente? Elas são eternas insatisfeitas, o que é muito bom, pois é assim que se muda o mundo. Lembre-se: onde se ganha o pão, o solo é sagrado. Transforme o seu local de trabalho em um refúgio aconchegante, um lugar agradável, ideal para se buscar inspiração.

A inteligência emocional é algo que pode ser aprendida e aperfeiçoada, pois quando estamos motivados enfrentamos crises e obstáculos com muito mais coragem e determinação, somos mais criativos e propensos a levar nossas ações até um bom e feliz fim.

NÚMERO DE POBRES CRESCE A CADA ANO ALERTA OCDE

Desigualdades de renda aumentam pobreza infantil, alerta a OCDE

BERLIM (AFP) — As desigualdades de renda se agravaram nos últimos 20 anos na maioria dos países desenvolvidos, o que se traduz num aumento da pobreza das crianças, segundo um relatório da OCDE publicado nesta terça-feira.
"Em 75% dos 30 países da OCDE, as desigualdades de renda e o número de pobres aumentou nas últimas décadas", observa a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômicos em seu relatório intitulado "Crescimento e desigualdades".
Algunos países, assim como algumas categorias sociais, se saem melhor que outros. Desde 2000, a diferença entre ricos e pobres aumentou sensivelmente no Canadá, Alemanha, Noruega, Estados Unidos, Itália e Finlândia, mas retrocedeu no México, Grécia, Austrália e Reino Unido.
Nos países onde as diferenças salariais são importantes, o risco de pobreza é maior e a mobilidade social mais frágil, assinala o estudo.
A condição de pobreza das crianças, que aumentou nos últimos 20 anos, se situa atualmente acima da média geral e deve ter mais a atenção dos poderes públicos.
"Alemanha, República Tcheca, Canadá e Nova Zelândia são os países onde mais aumentou a pobreza infantil", indica um dos principais autores do estudo, Michael Forster.
"Ficou comprovado que nos países onde a atividade profissional das mulheres é elevada, há uma taxa menor de pobreza infantil", acrescentou.
A OCDE adverte que se "os governos não tentarem contrabalançar as desigualdades (...) por meio de retenções fiscais e redistribuição dos gastos públicos, então essas desigualdades aumentarão ainda mais rapidamente".

fonte: AFP

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

MOÇAMBIQUE LONGE DE ALFABETIZAR AS MÃES


Moçambique tem seis milhões de mulheres analfabetas 2008/10/15
Seis milhões de mulheres rurais são analfabetas, em Moçambique.Esta e outras constatações levam esta camada social a exigir que o Governo reforce os programas de educação e de formação da mulher rural e a coloque no centro da Revolução Verde.

Reunidas em Maputo, as mulheres discutem o plano e a estratégia de acção do Fórum Moçambicano da Mulher Rural.Uma plataforma que vai permitir a esta camada social interacção e estabelecimento de uma relação com o Governo, sociedade civil e outros actores de desenvolvimento.Tudo na tentativa de minimizar os inúmeros problemas que esta camada social enfrenta, entre os quais o baixo nível salarial, excesso de trabalho e mais deveres que direitos.A Província de Maputo é uma das mais afectadas pela seca este ano. Por exemplo, no distrito de Boane, em Maputo, não chove desde o início do ano.As mulheres desistiram de ir para as machambas.De acordo com as estatísticas, 65 a 70% da população vive nas zonas rurais. Deste número 7,1 milhões são mulheres, das quais 6,1 milhões são analfabetas, O Distrito da Manhiça, é disso exemploA violência doméstica, o acesso às tecnologias de produção e maior participação nos Conselhos Consultivos locais, fazem parte do rol de preocupações.Esta quarta-feira comemora-se o Dia Mundial da Mulher Rural.Em Moçambique as mulheres rurais vão aproveitar a ocasião para entregar ao Governo uma declaração, na qual apontam as suas preocupações e apelam a uma melhoria das suas condições de vida e de trabalho.
fonte: IMENIS

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

FATORES CRITICOS DE SUCESSO



Introdução

Na sociedade de hoje, o banco de conhecimentos de uma instituição se torna rapidamente sua única vantagem competitiva sustentável. Como tal, esse recurso deve ser desenvolvido por meio de metodologias, cultivado e compartilhado por todos os membros da instituição.

Até recentemente, as empresas podiam alcançar sucesso por meio do conhecimento individual de alguns poucos ocupantes de posições estratégicas. No entanto, quando concorrentes prometem mais conhecimento como parte de seus serviços, a competição termina. Por quê? Porque o conhecimento organizacional não substitui, mas sim complementa o conhecimento individual, tornando-o mais forte e mais abrangente. Portanto, a utilização plena do banco de conhecimentos de uma instituição, por meio de metodologias combinadas com as idéias, com as inovações, com os pensamentos, com as competências e com as habilidades individuais, capacitará a empresa a competir mais eficazmente no futuro.
Hoje, poucos duvidam de que o conhecimento tenha um imenso valor. Os insights de um analista de investimentos sênior a respeito de como fazer dinheiro, por exemplo, podem nunca aparecer no balanço da empresa, mas têm um valor óbvio. Caso ele vá para uma outra empresa, esse conhecimento irá junto com ele. Por isso, é fundamental o estudo de metodologias para todas as empresas que pretendam ser competitivas no mundo dos negócios de hoje. Entender os fatores críticos de sucesso, compartilhar conhecimento e metodologias tornaram-se enormes desafios.
Neste contexto é necessário uma metodologia para formulação de um plano estratégico, diferenciando os conceitos visão / missão, destacando questões-chave para o estudo e desenvolvimento de cenários de uma organização.

Fcs

Em um mercado competitivo, existem algumas áreas em que as empresas devem caminhar com precisão para prosperar. Tais fatores devem ser medidos quantitativamente e qualitativamente para se ter uma visão do estado da empresa e o nível de penetração em seu mercado, gerando relatórios que serão úteis no balizamento e definição das estratégias presentes e futuras - se bem utilizados.

São fatores de sucesso de uma empresa:

-controle de custos e de produção;
-equipamento e a tecnologia;
-quantidade de pessoal;
-escolha de fornecedores;
-capital;
-qualidade da gerência;
-posição geográfica;
-conhecimento da concorrência;
-linha de produtos;
-promoções;
-imagem: clientes, governo, comunidade...

Medição básica

Uma empresa, para melhor competir, deve ter uma boa imagem financeira no mercado. Esse é um fator crítico de sucesso que poderá ser medido com um índice preço/receita, capaz de retratar os ganhos obtidos e a solidez das operações realizadas. Já o índice pedidos/respostas pode espelhar a reputação tecnológica da empresa junto aos clientes.
Visão

Frente ao objeto do negócio, a empresa pode posicionar-se em sentido amplo ou restrito.

A concentração única e exclusiva no produto é denominada visão míope, visto que o negócio está posicionado de uma maneira restrita, o que acarreta negligência ao cliente. Empresas que se posicionam em relação às demandas ambientais, adotando a definição ampla de negócio, com o produto passando a ser um dos meios de satisfazer os desejos e as necessidades de seus clientes, são aquelas que possuem visão ampla.
Para atender o primeiro objetivo do planejamento, é preciso foco na questão: qual é nosso negócio? A resposta a essa pergunta não pode ser precipitada, focada apenas no produto ou no serviço. Deve ser ampla. Deve permitir uma maior amplitude de alternativas em relação às oportunidades e às ameaças do meio ambiente.

Novas questões devem ser respondidas:

-qual será o negócio?
-qual deveria ser o negócio?

Em relação à primeira, Peter Drucker aponta que o que se pretende alcançar é uma adaptação às mudanças previstas. Na segunda, se vislumbra um novo horizonte. O objetivo é modificar, ampliar e desenvolver a possibilidade de repensar processos, valores e objetivos. Daí surge a abertura/criação de novas oportunidades.

Visão da empresa

Visão estratégica é aquela que detecta os sinais de mudança, identificando oportunidades e ameaças, e direciona os esforços, inspirando, animando o propósito em ação, transformando-o em fato concreto.

O conceito de visão para a empresa significa a explicitação do que se idealiza para a organização. A visão envolve desejos, aonde queremos chegar, compreendendo temas como valores, vontade, sonhos e ambição.
A visão estratégica, via de regra, parte do líder e, em seguida, é compartilhada por todos os colaboradores da organização por meio de um processo participativo de discussão. A visão compartilhada do futuro recomenda as medidas a serem adotadas e permite a distinção entre o que é melhor e o que vale a pena desejar conseguir.
Nesse processo, o comprometimento é fundamental. Só assim torna-se possível mobilizar a organização no sentido de aceitar e apoiar a nova visão e fazê-la acontecer.

Elementos-chave

A visão estratégica é algo que pode ser concebido como um cenário, uma intuição, um sonho ou uma vivência, que está acima dos objetivos específicos de uma empresa e que lhe serve de guia.

Ter visão não significa conhecer tendências ou desdobramentos da realidade, significa ver o que ainda não existe.

A visão estratégica é aquela que detecta os sinais de mudança, identificando oportunidades e ameaças, e direciona os esforços, inspirando, animando e transformando o propósito em ação, em fato concreto. Nesse sentido, são elementos-chave da visão estratégica:

1-mobilização de sentimentos e emoções, no sentido de atender a necessidades e a expectativas;
2-definição do que se pretende atingir e que representa algo que valha a pena ir em busca.

PLANEJAMENTO ESTRATEGICO

Função que determina um meio sistemático para a tomada de decisões, garantindo o sucesso da empresa em seu ambiente atual e futuro. Processo dinâmico, por meio do qual se define o caminho que a empresa deverá trilhar analisando seu ambiente em sintonia com sua razão de existir e construindo seu futuro.

Quanto à tomada de decisões, Peter Drucker ressalta que o planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas a implicações futuras de decisões presentes. Assim, um dos problemas enfrentados pelo executivo que toma decisões não é o que sua empresa deve fazer no futuro, mas sim o que deve fazer hoje para a empresa estar preparada para as incertezas do futuro.

Fases do controle estratégico

Para que uma empresa possa efetuar de maneira adequada a função de controle estratégico, são necessárias três fases.
Fase 1
Estabelecer padrões de medida e avaliação, decorrentes dos objetivos, desafios, estratégias e políticas. Os padrões são a base para a comparação dos resultados desejados.

Fase 2
Medida dos desempenhos apresentados, estabelecendo o que medir e como medir, mediante critérios de quantidade, qualidade, responsáveis e tempo, integrando e padronizando critérios de medição de desempenho para não prejudicar a função de controle estratégico.

Fase 3
Comparação do realizado com o esperado, visando adotar medidas corretivas e preventivas, que eliminar desvios, rever metas e reforçar os aspectos positivos.

Visão do negócio

Existem conceitos que funcionam como norte para o enfoque sistêmico da organização estratégica. Um deles é a definição do negócio de uma empresa, que visa determinar o âmbito de sua atuação.
Muitas vezes essa definição não é óbvia, demandando reflexão e análise. Várias empresas têm dificuldade para definir seu foco.
O posicionamento da empresa frente a seu negócio pode ser simplificado em dois sentidos: amplo e restrito. Quando a empresa posiciona seu negócio de maneira restrita, a tendência é a visão míope, negligenciando seu cliente e se concentrando em seu produto. O mesmo já não acontece quando a empresa se posiciona em relação às demandas ambientais, adotando a visão ampla do negócio, com o produto passando a ser um dos meios de satisfazer os desejos e as necessidades de seus clientes.

Segmentação do mercado e foco no cliente

Outro conjunto de variáveis-chave, que norteia o processo de administração estratégica, está relacionado a produtos, serviços e clientes.
Considerando o mercado como o conjunto de necessidades humanas que são satisfeitas mediante o acesso a produtos e/ou serviços, todos os negócios devem pressupor a segmentação do mercado.
Segmentação de mercado significa a existência de diversos públicos, cujas necessidades de produtos e serviços dependem de seu poder aquisitivo, da disposição de despender um esforço-preço e da capacidade oferecida de produção e distribuição desses bens e/ou serviços.
Existindo os consumidores, a comunicação mercadológica deve estimular a sua disposição de pagar um certo preço, para verem atendidas suas necessidades. As empresas constroem sistemas de monitoramento em diversas fases visando resultados e respostas do mercado através de:

-análise de mercado;
-pesquisa;
-planejamento;
-plano;
-programação;
-controle.

Antes de identificar a segmentação do mercado, a empresa deve identificar seu cliente-alvo.
Aquele que vai sinalizar a identidade da empresa. Esse foco é mais estratégico e pode ser visto como aqueles 20% de clientes que alavancam 80% de resultado para a empresa.

Elementos-chave

A visão estratégica é aquela que detecta os sinais de mudança, identificando oportunidades e ameaças, e direciona os esforços, inspirando, animando o propósito em ação e o transforma em fato concreto.

Os elementos-chave de uma visão devem mobilizar sentimentos e emoções, atender necessidades, expectativas e definindo o que atingir, compensando os esforços pela busca.

A visão dá significado ao trabalho das pessoas, convidando-as a serem simples e a se basearem em duas aspirações humanas básicas: a motivação e a qualidade.
A visão é um documento vivo, que pode ser modificado a qualquer momento, constituindo um ponto de partida para crescentes níveis de especificação.

Visões

O conceito de visão para a empresa significa a explicitação do ideal para a organização. Dependendo daquilo que é idealizado, surgem diferentes visões, que podem ser restritas ou amplas.

A visão envolve os desejos de onde se quer chegar, compreendendo temas como valores, vontades, sonhos e ambições. Uma vez definida pelo líder da empresa, vai se tornando participativa por meio da divulgação para todos os membros da organização.

RIQUEZA SEM FUNDAMENTO É O RESULTADO DA IMPUNIDADE


Vice- Ministro dos Transportes lava as mãos2008/10/09
O vice-ministro dos Transportes e Comunicação reconhece apenas que foi ouvido na PGR na qualidade de declarante no processo 773/PRC/07 relacionado com desvio de fundos no Comando Geral da Polícia.

Ernesto Ausgusto, vice-ministro dos Transportes e comunicações, distancia-se de Almerino Manhenje no alegado plano que culminou com o desvio de 220 milhões de meticais dos cofres do Ministério do Interior(MINT). Porém Augusto confirmou, sem detalhar, que em Janeiro deste ano, foi ouvido pela Procuradoria da República da cidade de Maputo na qualidade de declarante no processo 773/PRC/07, relacionado com um desvio de fundos no Comando Geral da Polícia.Este processo tem 13 arguidos ainda em liberdade, com destaque para vários Generais da Polícia. O SAVANA sabe que se aguardam detençoes nas próximas semanas em conexão com este caso.O vice-ministro dos Transportes e comunicações, um dos sócios da Chicamba Investimentos, firma que, segundo o Ministério Público(MP) foi criada com propósito de drenar fundos do Estado no MINT, distancia-se de Almerino Manhenje.Em contacto com o SAVANA, Ernestop Augusto, reconheceu que fez parte da estrutura accionista da Chicamba Investimentos, mas que nunca chegou a obter qualquer ganho devido a empresa nunca ter funcionado.Algumas correntes de opinião insistem que o vice dos Transportes e Comunicações também devia estar na companhia dos nove arguidos do processo em causa, visto que nesse período este ocupava um cargo de relevo naquele Ministério. Ernesto Augusto era o responsável máximo pela logística no Comando Geral Da Polícias, um orgão subordinado do MINT. Este nega ter trabalhado directamente com Manhenje mas afirma que trabalhou com o antigo Comandante Geral da Polícia Miguel dos Santos este também sócio do Chicamba Investimentos.Este General foi exonerado do Governo de Guebuza a pedido de José Pacheco, actual ministro do Interior. Para preencher a vaga aberta com saída de Miguel dos Santos, foi indicado Custódio Pinto, um homem que veio das forças armadas.`Eu fui responsável da logística no Comando Geral da Polícia e não no MINT, trabalhava directamente com o Comandante Geral e não com o ministro Manhenje. Por isso todos que tentam envolver-me no alegado desvio de fundos no MINT estão a agir de má-fé e com objectivo de manchar o meu bom nome´ disse Ernesto Augusto.O nosso interlocutor contou que, tal como outros quadros seniores do MINT, foi convidado para fazer parte da estrutura accionista de uma empresa cujo objectivo principal era prestar serviços à própio polícia .Confirmou que fez o registo e passou a fazer parte da estrutura accionista da Chicamba Investimentos com nove mais altos quadros daquele ministério.Só que a tal firma, segundo conta Ernesto augusto não passou de um nado morto.`Foi apenas criada, mas nunca funcionou´ disse o actual vice-ministro dos Transportes e Comunicação no Governo de Armando Guebuza. Este disse igualmente que, `desde que a sociedade foi criada, em 2001 nunca conheceu a sede, o gerente ou o director -gera. acrescentou ainda que a firma nunca apresentou contas e nunca teve uma única reunião de sócios.´A única pergunta sobre as razões de não ter ficado preocupado pelo facto de fazer parte de uma empresa que não existe, Ernesto Augusto não se mostrou escandalizado.`É normal criar-se uma empresa e nunca entrar em funcionamento´respondeu:Ernesto Augusto disse que, em Janeiro último foi ouvido pela Procuradoria da República da Cidade de Maputo em conexão com o processo773/PRC/07 referente a um caso de desvio de fundos no Comando Geral da Polícia, e não no caso dos 220 milhões do MINT. Negou-se a divulgar o conteúdos da audição. Referiu apenas que se trata de um caso que tem a ver com uso indevido do dinheiro do Comando Geral. Sobre este caso diz estar tranquilo.`Também não estou envolvido nete caso´, assinalou.Sobre a Indústria Nacional de Unifornes(UNUPOL), empresa em que Chicamba Investimentos detém 50 por cento , Ernesto Augusto disse nada saber sobre esta empresa.`Fui convidado para fazer parte da estrutura accionista de Chicamba Investimentos e não da UNUPOL. Nada sei da UNUPOL´disse Augusto.

fonte: SAVANA

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

ESCÂNDALOS FINANCEIROS NA ÁFRICA REUNE AFERA


Concursos para obras públicas : Corrupção exige mais atenção dos governos2008/10/08
Há consenso de que a corrupção nos concursos públicos para obras de manutenção de estradas constitui uma séria ameaça para as economias de muitos países africanos, por conduzir ao descaminho de avultadas somas do erário público.

A ideia avançada na 7ª Reunião Anual da Associação dos Fundos de Manutenção de Estradas em África (AFERA), a decorrer em Maputo, é que a vontade política que vem sendo manifestada pelos governos seja traduzida em acções práticas que resultem na erradicação da fraude, suborno e do tráfico de influências que caracterizam a corrupção.Uma das propostas apresentadas no encontro que hoje termina na capital é que os países africanos representados na AFERA simplifiquem os procedimentos que regem a gestão dos concursos públicos, o que pode ser alcançado através da redução do número de pessoas envolvidas tanto na negociação como na celebração dos contratos.Outra medida deixada à consideração dos gestores dos fundos de manutenção de estradas em África tem a ver com a necessidade de instauração sistemática e obrigatória de auditorias anuais à gestão, alargadas à análise dos fluxos de rendimento e do património dos intervenientes directos nos processos de financiamento das obras públicas. Concomitantemente, foi sugerida a introdução de procedimentos confidenciais de denúncia das tentativas de corrupção.Devido à gravidade que o problema configura na maioria dos países representados no encontro de Maputo, foi igualmente proposto que o fenómeno seja objecto de informação que circule em moldes semelhantes aos aplicados na luta contra doenças graves, como a SIDA, a poliomielite, cólera e outras comuns em muitas regiões do continente.Num documento apresentado na plenária do encontro, o grupo focal da SADC caracteriza a corrupção como um acto deliberado equivalente a um comportamento desonesto ou ilegal, especialmente cometido por pessoas em posições de poder, ou comportamento semelhante de pessoas que façam com que outros em posição de poder actuem de forma desonesta em troca de recompensas pecuniárias ou quaisquer outros benefícios pessoais. Alguns dos indicadores de presença de corrupção nas obras públicas apontados pelo grupo são, regra geral, o atraso na adjudicação das obras. Outros são os excessivos sinais exteriores de disponibilidade financeira, consubstanciados na ostentação de riqueza não proporcional aos seus rendimentos. Na óptica deste grupo, pessoas envolvidas na corrupção em obras públicas são relutantes em gozar férias disciplinares, receando que, na sua ausência, percam o controlo da `máquina´ de geração de dinheiro fácil que tem sob seu controlo. Além disso, há o receio de que o segredo dos negócios que dirigem possa ser desvendado por alguém que se interesse em investigar alguns dos procedimentos adoptados como prática na gestão dos processos.Em Moçambique, a gestão dos fundos deste sector é assegurada pelo Fundo de Estradas, cujo gestor, Francisco Pereira, dá nota positiva à prestação da sua equipa, a medir pela atitude de alguns doadores, que, segundo ele, vão decidindo cada vez e em maior número confiar directamente ao Fundo a gestão dos dinheiros que concedem para financiar programas de estradas. Para os próximos três anos, por exemplo, o Banco Mundial colocou à disposição daquele organismo cem milhões de dólares para financiar operações de reabilitação e manutenção da Estrada Nacional Número Um (EN1).

fonte: Noticias

AMÉRICA LATINA EM SEGUNDO PLANO NO DEBATE

Candidatos ignoram América Latina durante debate

Portal Terra

EUA - As relações com os países da América Latina, que mantêm grandes laços comerciais, políticos e de segurança com os Estados Unidos, estiveram outra vez fora do debate entre os candidatos à Casa Branca, Barack Obama e John McCain.
O confronto entre o democrata e o republicano, realizado ontem à noite em Nashville, Tennessee, abordou temas como a guerra no Iraque, as relações com Rússia e Paquistão e a possibilidade de um ataque iraniano a Israel, informou a agência Ansa.
No entanto, a América Latina apareceu na pauta dos candidatos apenas uma vez, quando Obama se referiu à Venezuela - cujo presidente, Hugo Chávez, é considerado um inimigo ideológico dos EUA - para exemplificar a importância dos investimentos em fontes de energia renováveis com a finalidade de reduzir a dependência da economia norte-americana no petróleo.
McCain e Obama ignoraram completamente a questão da imigração ilegal e a presença de cerca de 12 milhões de imigrantes clandestinos nos EUA, outro tema que afeta de maneira dramática as relações entre Washington e América Latina. Durante o primeiro debate, realizado em 26 de setembro em Oxford, Mississipi, a América Latina também apareceu pouco.
Naquela ocasião, os candidatos haviam se referido à Venezuela como um dos principais países fornecedores de petróleo cru dos EUA, e McCain lembrou a declaração de Obama feita durante as prévias democratas, em que o senador de Illinois afirma que estaria pronto para se reunir com "ditadores" como "os irmãos Castro" sem precondições, assim que chegar à Casa Branca.

fonte: JB online

EXELÊNCIA EM COMUNICAÇÃO

Obama venceu o debate com McCain, aponta a CNN

RIO - A menos de um mês para a eleição presidencial dos Estados Unidos, e em meio a uma grave crise econômica, o candidato republicano, John McCain, vê suas chances de entrar na Casa Branca diminuírem. O democrata Barack Obama é apontado como o vencedor do debate de ontem à noite.
A pesquisa CNN/Opinion Research Corporation, feita esta manhã, aponta: 54% dos americanos acreditam que o senador por Illinois teve um desempenho melhor do que o do Arizona - apenas 30% das pessoas preferiram McCain. Obama também teve uma melhora na avaliação entre o começo do debate e o final. A aprovação dos eleitores que assistiam ao embate cresceu de 60% para 64% até a pergunta final.
Esta é mais uma importante vitória para o candidato, que ontem comemorou uma pesquisa na qual ele aparece em vantagem sobre McCain, em intenção de votos, em Estados considerados republicanos.
A crise financeira enfrentada pelos EUA dominou a maior parte do debate de terça à noite, que que não foi tão agressivo quanto analistas esperavam. Tanto Obama quanto McCain prometeram ajudar os americanos de classe média, temerosos do futuro durante o que o democrata classificou como a pior crise financeira desde a Grande Depressão.
Indagados sobre um possível secretário do Tesouro em suas administrações, ambos os candidatos citaram o investidor Warren Buffett, que apóia o democrata.
Sobre política internacional, Obama defendeu a tese de que os EUA não podem resolver todas as crises externas sozinhos – é importante trabalhar com alianças internacionais.
O democrata classificou a invasão do Iraque como uma distração na luta contra o terrorismo. Para ele, é preciso agir com mais força no Afeganistão e mudar a política com o Paquistão.
McCain disse que Obama fala alto, e ameaça invadir o Paquistão, o que é errado. Segundo ele, é preciso conquistar o apoio do povo e do governo paquistaneses para lutar contra o terrorismo. Ambos os ressaltaram a importância de pressionar a Rússia para evitar abusos na região de sua influência.
Meio ambiente
McCain defendeu o uso de energia nuclear, "segura e necessária para alcançar a independência energética do país". Obama defendeu um trabalho variado de produção de energias alternativas e acusou o republicano de ter votado contra pesquisas na área.
O debate começou às 21h (22h em Brasília), na Universidade de Belmont, em Nashville (Tennessee). Durante uma hora e meia, os candidatos responderam a perguntas de cerca de 100 eleitores indecisos identificados pela empresa de pesquisa Gallup. Os presidenciáveis ficam de pé e livres para circular.

fonte: JB online

terça-feira, 7 de outubro de 2008

ESCANDALO 220 BILIÕES PACHECO TIRA CASACO À JUSTIÇA


No que competia ao MINT: `Caso 220 biliões´ é assunto encerrado2008/10/07
Segundo o ministro, o que competia ao seu elenco fazer foi feito, e o assunto está já a ser tratado a nível da Justiça.

Segundo o ministro, o que competia ao seu elenco fazer foi feito, e o assunto está já a ser tratado a nível da Justiça.`A administração da Justiça tem a responsabilidade de continuar a fazer as diligências do processo, de acordo com as suas competências. Portanto, todos sabemos o que está sendo feito para o esclarecimento do assunto´, disse Pacheco, falando na última sexta-feira no encerramento do XVIII Conselho Coordenador do MINT, que decorreu na vila da Namaacha.
O processo, que ostenta o número 771/PR/07, já foi acusado pelo Ministério Público e entregue ao juiz Octávio Tchuma, da 8ª Secção do Tribunal da Cidade de Maputo. Nele, nove arguidos são acusados de participação económica ilícita: o ex-ministro do Interior, Almerino Manhenje, mais sete quadros do pelouro, nomeadamente Lourenço Jaquessone Mathe, Manuel Luís Mome, Luís Rusé Colete, Rosário Carlos Fidelis, Serafim Carlos Sira, Álvaro Alves Nuno de Carvalho e Dionísio Luís Colege, e o actual PCA do INSS, Armando Pedro Júnior, que na altura dos factos era proprietário de uma empresa que fornecia serviços ao MINT.Conforme acrescentou José Pacheco, o balanço que se faz da prevenção e combate à corrupção na instituição é positivo, vincando, contudo, o comprometimento de se continuar a trabalhar com vista a melhorar a imagem do pelouro. `Como resultado deste trabalho, já é possível analisar com precisão os casos que foram registados ao longo do tempo e os diferentes tratamentos que lhes estão sendo dados.
Temos, inclusivamente, casos já encerrados, com pessoas a responderam em juízo pelos seus actos. Portanto, o balanço é positivo e isto inspira-nos a trabalhar com maior segurança para uma melhor prestação de serviços e de qualidade´, afirmou.No seu discurso, José Pacheco realçou que 534.054 bilhetes de identidade (BI’s) foram produzidos no país durante os últimos 12 meses, o que representa um aumento em 55.286 unidades em relação a igual período do ano anterior.
Este feito, segundo o ministro, deve-se aos investimentos realizados em equipamentos para introduzir melhorias na produção deste tipo de documentos.Apesar dos resultados animadores, Pacheco disse que os mesmos estão aquém das necessidades dos cidadãos, daí que mais trabalho se exige por forma a reduzir o tempo de espera entre o pedido e a entrega dos documentos.Apontou ainda ter-se registado um incremento na emissão de documentos de viagem, passando-se de 21979 entre 2006 e Outubro de 2007, para 240268 nos últimos 12 meses. Para o sector da DIC foram investidos 200 mil dólares norte-americanos.

fonte: Noticias

ERNESTO GOVE MINIMIZA CRISE FINANCEIRA NO PAÍS



Crise financeira não afectará directamente a economia do país2008/10/07
O Governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove, considera que a crise financeira que o mundo enfrenta poderá afectar indirectamente a economia do pais, mas acredita que, no geral, o sistema financeiro moçambicano não será afectado.

Gove justificou a sua posição dizendo que o sector financeiro moçambicano não tem muitas operações com os mercados de capitais internacionais, tendo explicado que `a crise tem fundamentalmente origem nos créditos hipotecários´.`Não há muito investimento das instituições financeiras nesses mercados´, apontou. Para o governador do Banco Central moçambicano, que falava recentemente a AIM, a economia do pais pode ser afectada indirectamente uma vez que os bancos comerciais e Central de Moçambique realizam operações de gestão das suas reservas nos mercados internacionais, vendendo títulos.`Os títulos podem estar afectados pela crise financeira´ considerou, tendosublinhado que `a gestão das reservas bancárias deve ser feito de forma prudente e ver quais são os títulos que não estão susceptíveis de ser afectados pela crise e tomar medidas´.Outro efeito apontado pelo Governador do Banco Central é que os bancos que quiserem investir no mercado monetário terão de enfrentar as taxas de juro mais baixas devido ao facto de as taxas de referência no mercado americano serem muito baixas.`Os bancos que queiram investir no mercado monetário terão que enfrentar taxas de juro baixas no mercado financeiro e os rendimentos serão, consequentemente, baixos´´ explicou. Apesar de considerar que a crise não terá efeitos directos para a economia e sector financeiro moçambicanos, Gove referiu que o Banco Central vai continuar a acompanhar e a monitorar a evolução do problema no mundo.Esta segunda-feira, o director geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss Kahn, disse que, por causa da globalização e do nível do fluxo de capitais e intercâmbio comercial, a crise afectaria todo o mundo com a redução da actividade económica.Strauss Kahn, citado pela Agência France Press, sublinhou que as consequências podem ser dramáticas para África, do qual Moçambique faz parte, e América Central, pois significarão fome e desnutrição infantil. Stauss Kahn falava num colóquio entre países da União Européia e da América Latina organizado em Paris, França.

fonte: Portal do Governo

DEMOCRATA GANHA TERRENO


terça-feira, 7 de Outubro de 2008 16:35

Obama ganha terreno em Estados-chave, segundo sondagemO candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, está a ganhar terreno em quatro disputados Estados do país, segundo uma sondagem CNN/Opinion Research Corporation hoje divulgada.
O resultado da sondagem aumenta ainda mais a pressão sobre o adversário republicano, John McCain, no dia do segundo debate eleitoral.
No Wisconsin (norte), a vantagem de Obama cresceu de três para cinco pontos percentuais desde meados de Setembro, de acordo com a sondagem. Obama tem ali actualmente 51% das intenções contra 46% de McCain.
Em New Hampshire (leste), a vantagem de seis pontos em Setembro subiu para oito - Obama tem agora 53% e McCain, 45% -, enquanto que no Estado tradicionalmente republicano da Carolina do Norte, os dois candidatados empatam com 49%.
No Estado-chave do Ohio (leste), Obama mantém uma distância de três pontos sobre McCain, com 50% contra 47%, um a mais que em meados de Setembro.
A margem de erro da sondagem, realizada de 3 a 6 de Outubro, é de 3,5 pontos percentuais em Wisconsin, New Hampshire e Ohio, e de quatro pontos percentuais na Carolina do Norte.
Fonte:diariodigital

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

ESTILO BRASILEIRO DE ADMINISTRAR


Muitos livros brasileiros apresentam o modelo tradicional de gestão americana como o melhor exemplo a seguir, mesmo quando os próprios americanos, diante de mercados incertos e caóticos, redescobrem as virtudes da criatividade, da flexibilidade e estimulam suas empresas na busca da vantagem competitiva. Com sua cultura, o Brasil é um dos países mais bem equipados para enfrentar os novos tempos. É preciso lembrar que o fato de termos práticas administrativas diferentes em outras culturas, muitas delas defendidas como as mais corretas, não significa que a prática brasileira esteja errada. Ao contrário, é a maneira pela qual conseguimos agir naturalmente, sem constrangimento e com satisfação. Se os resultados não são os melhores em termos competitivos, devemos aperfeiçoar nosso jeito e não simplesmente copiar outros estilos. Processo de Formulação de Estratégias Como primeiro componente do sistema de gestão, a análise da estratégia do negócio e o processo de estabelecê-la, verifica-se o impacto dos seguintes traços:
1> A concentração de poder: esta situação predomina nas empresas brasileiras, as empresas estabelecem a estratégia no nível superior e aquelas que a formulam mais informalmente têm a intuição do presidente ou de mais alguém próximo a ele a fonte do pensamento estratégico.
2> O personalismo: é um traço atuante, visa à manutenção do poder, seja pela preservação das informações, seja pelo ritual do “pedir a bênção”, para que todos saibam quem manda na empresa. Deixando os liderados em uma condição de incerteza e insegurança, estimulando a busca de informação através da rede de relações mais próxima.
3> O formalismo: é o instrumento utilizado para a busca do controle, da incerteza, no sentido de dar estabilidade à relação dos líderes com os liderados.
4> Postura de espectador: é a relação cautelosa e às vezes passiva dos empresários brasileiros com seu ambiente de negócio e não como um ator deste cenário. É de aceitar com passividade a condição externa e reagir defensivamente.
5> Flexibilidade: as empresas conseguem reagir rapidamente às novas regras impostas durante os vários planos econômicos, buscando soluções pouco inovadoras, porém eficientes, para sua sobrevivência. O planejamento estratégico no Brasil apresenta dificuldades culturais para se fixar de forma mais natural e nos moldes como é tratado nos outros países. Nosso pragmatismo e nossa rapidez de adaptação dificultam uma posição para resultados de longo prazo. Tudo recomeça sempre, pois as premissas em que se baseou o planejamento não têm a visão de longo prazo. Para não se correr riscos, somente se faz o planejamento a curto prazo, e este deve ser constantemente revisto. O Processo Decisório O processo decisório ocorre no geral através do “jogo de transferência” para cima feita pelos liderados e a para baixo feita pelos líderes.
Através de um questionário aos gerentes que deram respostas precisas, foi-se constatado que 83% dos gerentes transferem a responsabilidade para instâncias superiores e que os subordinados têm uma postura de espectador, comparado a outros países. Processo de Liderança Foi verificado que a motivação pelo “poder é um forte atrativo entre os líderes, mais do que o desafio de atingir objetivos e resultados para a sua empresa”. Uma pesquisa aplicada, revela que 53% dos gerentes brasileiros responderam afirmativamente à pergunta: “A maioria dos executivos parece ser motivada mais pela conquista do poder do que para atingir resultados”. A relação líder e liderado, não impõe uma barreira à extensão da autoridade de seus chefes. Existe uma alta aceitação da desigualdade de poder e o reconhecimento de que os detentores do poder têm o direito de usufruir dele. A compatibilidade dos objetivos pessoais com os da organização está sempre relacionada ao aspecto da qualidade das relações com os líderes da organização. O papel do líder será manter permanentemente este equilíbrio, tendo de um lado que desenvolver a lealdade pessoal com seu grupo e do outro prestar lealdade à hierarquia. Processo de Coesão Organizacional No Brasil, os gerentes aceitam claramente a existência dos que mandam e dos que obedecem. Caracterizando a concentração de poder e personalismo, o que conduz a uma centralização do processo decisório.
Processo de Inovação e Mudança Nossa confiança no traço de criatividade é tão forte e predominante que interfere e influencia nosso grau de preocupação com as incertezas do futuro. Esperamos as coisas acontecerem para, então, tomarmos uma decisão ou iniciativa. Supervalorizamos nosso talento, reforçamos o estilo da improvisação. Nas empresas, é comum observarmos pessoas com idéias inovadoras, mas se não houver uma recomendação explícita do chefe para desenvolver o projeto, as idéias ficam apenas como idéias. Porque é pouco claro ou até mesmo inexistente o incentivo ao risco, inerente à inovação e à proposição de melhorias. As empresas brasileiras têm a maioria de suas práticas gerenciais voltadas para a manutenção da situação atual e muito poucos processos orientados para a busca de novos ganhos. Em nível mais estratégico, grande parte das empresas têm se concentrado em investimentos de baixo risco, na busca de condições cada vez mais seguras, na preferência pelo crescimento cauteloso. Também está presente na estratégia de dividir o mercado, chegando facilmente à cartelização, ao invés de desenvolvê-lo e ampliá-lo. Prevalecendo o “sempre fizemos assim e deu certo”. Processo de Motivação Em nosso país, a participação pode ser considerada um fator motivacional. Ocorre, porém, de forma pouco autêntica, quando a liderança consegue motivar através de promessas irrealizáveis. Como a atração pela tarefa não é estimulada, o desempenho e a competência nem sempre são reconhecidas ou estimuladas (estamos mais orientados para o ser do que para fazê-lo). Sendo que, gostar de estar no grupo cria um ambiente propício para a auto-realização. É comum vermos nas empresas a manutenção de um corpo de funcionários com maior tempo de casa, não pelo reconhecimento de sua sabedoria, como é o caso japonês, mas, por se reconhecer nele o comando das vias de acesso às pessoas, às vezes até em contraste com sua baixa competência funcional. O Estilo Brasileiro de Administrar Sabemos lidar com flexibilidade, utilizando-nos de nossa criatividade e adaptabilidade. Muito melhor que empresários e operários em outros países. Muitos autores arriscam dizer que “só não somos mais reconhecidos internacionalmente pelo motivo que não criamos, ainda, um nível de competitividade internacional. Quanto mais nos expusermos ao ambiente internacional, mais oportunidades teremos de explorar nossa capacidade de flexibilidade”. Precisamos adotar os seguintes pontos:
1> Sair o máximo possível do paternalismo: para transformar relações de dependência na interdependência entre líderes e liderados.
2> Aumentar nossa postura de arriscar: é preciso que os líderes deixem de subestimar os liderados e acreditem na capacidade deles de se adaptarem e serem criativos nessa situação de maior risco.
3> Os liderados devem sair da postura de transferência de responsabilidades: assumindo um papel mais ativo dentro das decisões da organização.
4> É preciso estimular o sonho: podemos liberar nossa capacidade empreendedora suportada pela criatividade.
5> Ter um comprometimento autêntico: avançar para uma maior orientação do processo aos liderados, fazendo seu grupo crescer em termos de participação. Reconhecemos a necessidade de evoluir, apoiando-nos naqueles pontos que podem dar maior impulso e diferenciação diante do resto do mundo. Como o processo tem sua própria dinâmica, principalmente em nível empresarial, não desejamos que a contribuição seja absoluta, prescritiva e totalitária, ao contrário, ela é relativa, orientativa e adaptativa.

MARKETING PESSOAL

Trabalhe sua imagem

Muita gente competente passa uma imagem contrária e essa aparência negativa acaba por limitar suas oportunidades. É preciso ter cuidado para com a imagem e buscar eliminar dela qualquer item que possa trazer impacto desfavorável. A imagem é formada principalmente por:
a) aparência;
b) comportamentos;
c) comunicações;
d) resultados apresentados;
e) outros aspectos.
O ideal é fazer uma análise tipo "pente-fino" da própria imagem, levando em conta cada um desses tópicos......Vários desses pontos podem comunicar a idéia de incompetência, irresponsabilidade, falta de comprometimento com as metas da empresa, desatenção, ou simplesmente distorcem a maneira como você é visto por outras pessoas. Vejamos cada quesito individualmente:
Aparência
Uma roupa espalhafatosa, ou mesmo casual demais, pode comunicar a idéia de que o sujeito é desleixado, desorganizado, inconseqüente ou rebelde. Mas vale pecar pelo excesso de sobriedade do que pela falta dela.
Um acessório inadequado pode transmitir a idéia que o sujeito está na profissão errada (por exemplo, imagine um executivo uma pasta de esportista) ou que seu emprego não é sua maior prioridade (bonés de time de futebol etc.).
Excentricidades em geral: um bigode ou cabelo mirabolante pode dar a idéia de que o indivíduo perde tempo demais cuidado da aparência e preocupando-se com picuinhas.
Comportamentos
Atraso crônico no término de trabalhos, reuniões, cumprimento de compromissos pode ter uma boa justificativa, mas, transmite forte idéia de descaso ou incapacidade de cumprir prazos.
Manter mesa atolada, ambiente desorganizado transmitem idéia de falta de controle. Da mesma forma, excesso de objetos pessoais podem atrapalhar na hora de construir uma imagem de comprometimento.
Resista à tentação de expor seus problemas pessoais no trabalho, além de dar margem a fofocas, você tira o foco das pessoas dos resultados que obteve.
Comunicações
Excessiva comunicação social, envio de e-mails não-profissionais dá a impressão de que o indivíduo não é firme no trabalho ou está com tempo de sobra.
Confusão em comunicar transmite idéia de amadorismo ou desconhecimento do assunto discutido. Dificuldade de diálogo ou hesitação na hora de relacionar-se com os colegas demonstra falta de espírito de liderança e limita suas opções de crescimento.
Resultados apresentados
O relatório contém erros - e lá se vai a imagem de valor que ele deveria ter e com ela a credibilidade dos dados contidos. Explicações muito longas na hora de apresentar indicam que a proposta não se sustenta sozinha. Seja objetivo e incisivo, explicando apenas quando for necessário.
A apresentação está rebuscada e enfeitada na proposta – e os outros ficam pensando que houve desvio de atenção e perda de tempo.
Outros aspectos
As companhias escolhidas pelo indivíduo afetam negativamente sua imagem, eventualmente. Lembre-se de que ao trabalhar em uma empresa você está associando-se aos sucessos e fracassos da mesma.
Esteja sempre informado de tudo o que puder sobre sua empresa. Dessa forma você nunca é pego de surpresa e comprova estar sempre alinhado aos objetivos da mesma. Saber trabalhar sua imagem é uma competência em si, e deve ser desenvolvida para fazer seu trabalho aparecer. Então preste atenção em como você está sendo visto em seu emprego e assuma controle de sua imagem.

HARRY ESPECIALISTA EM MARKETING

Raide Namuali
Entrevista: Harry Beckwhit
Resumo: Entrevista

Analise / Critica do Contudo

Resumo

Ao analisar criteriosamente, especialmente a partir da leitura da entrevista concedida ao Harry Beckwhit especialista em Marketing de marcas, constada-se que o autor cita quatro chaves do Marketing nomeadamente: preço marca, embalagem e os relacionamentos.
Segundo Harry, as empresas que se dedicam a serviços, na opinião do autor os detalhes que atraem e retêm os clientes deveriam estar a cargo do gerente de marca porque é a marca que se vê nos uniformes dos funcionários, peças publicitárias, nas instalações e comunicação visual. Segundo ele tudo isso deviria falar a mesma linguagem para passar uma mensagem coerente.

Harry beckwhit também cita que há evidencia de falta de relacionamentos após a evolução da tecnologia, os relacionamentos de sentar frente a frente de olhar os clientes nos olhos para fazer negocio está ficando cada vez mais difícil devido ao mundo virtual.

Critica

Observando as quatro chaves de Marketing moderno citado pelo Harry, sou da opinião de que o market share de uma empresa é assegurado por duas coisas principais: a marca e a imagem, porque a prestação de bons serviços ao cliente projeta a imagem e a marca da empresa em contrapartida o consumidor sente que recebe algo mais do seu dinheiro. Citamos aqui o exemplo da logística e top of mind da coca-cola sua marca é conhecida mundialmente até os paises mais pobres do mundo têm acesso ao produto resultante de serviços da cadeia de distribuição extensiva.

O autor também foi muito exagerado quanto à questão de clientes que procuram preços dizendo não são fieis. Eu acho que se a empresa prestar bons serviços esses clientes podem se adaptar aos preços sugeridos pela organização.
Na verdade em uma economia de mercado não existe cliente 100% fiel a uma única empresa sempre a tendência é de comparar os preços e garantia do produto.




EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO



A literatura cientifica mostra ao longo do tempo o processo e o desenvolvimento tanto da humanidade essas informações foram traduzidos como conhecimentos, o ser humano foi forçado a observar seu habito as plantas, animais e tudo ao seu redor, começou a criar objetos para com eles conseguir a cura, e também por meio da imaginação e interpretação criou mitos que aplicavam os acontecimentos, o homem realizou cultos mágicos para favorecer os espíritos, para eles essas forças dominavam o mundo como astrologia e também numerologia. Nessa época a humanidade se baseava e superstição para descrever os fenômenos tudo para eles era Deus quem fazia. Os povos mais antigos dos vales Tigre e do Eufrates e das margens de Nilo descobriram formas para medir áreas e volumes que se baseavam em cálculos numéricos também fizeram o registro dos eclipses. Uma das coisas mais antigas que chegaram até nós o papiro de Rend ou de Alines que trazia o titulo. Instruções para obter conhecimentos sobre as coisas obscuras, que foi organizada por Euclides criador da geometria. Aristóteles descobriu o movimento celular dos corpos celestes, também faz estudos sobre ciências naturais, na biologia classificou os organismos em seu livro aparece a metodologia que dominada organum. Francis Bacon escreveu o NoNim organum que tinha os métodos científicos com base na observação e experimentação. Em 1637 descortês publica o discurso do método, que mostra que a verdade pode ser obtida com procedimentos racionais que começou com a frase penso, logo escrito, tudo deveria iniciar com um dado incontestável, mas, ele foi criticado. Galileu contribuiu para o avanço do conhecimento, ele se preocupou com a matemática nas ciências positivas, aos experimentos da matemática foi reservo da a Newton.

Também na área social os conhecimentos de Augustu Conte prosseguem com a lei dos três estados que era estudada por métodos objetivos e positivos ele divide a sociologia em duas áreas, a estática e a dinâmica social por meios do estudo teológico o estado metafísica. Com Stuart Mill Deus conhecimentos eram aprofundados com base no método indutivo com Claude Bernard o papel da hipótese com base na investigação. Os conhecimentos estão mudando cada vez mais rápido, a cada pesquisa novos fatos poderam surgir, em algumas surgem avanços científicos rápidos outros, porém existe certa integração entre elas.

TIPOS DE CONHECIMENTOS

Avanço cientifico é produto da atividade humana na qual o homem compreende o que o cerca, assim faz novas descobertas, entre esses conhecimentos estão o filosófico e teológico, empírico e o cientifico.

CONHECIMENTOS FILOSOFICO

Foi na Jônica, Ásia menor que a filosofia teve se inicio com Tales de Mileto e também na Magna Grécia.
Após o sucesso de Atenas na luta contra as persas, desviou-se e expandiu-se a sabedoria na Grécia, foram de grande destaque nesse conhecimento Sócrates, Platão, Aristóteles, o pensamento filosófico virou uma tradição até os dias de hoje.

O grande mérito é desenvolver no ser humano a possibilidade de reflexão, não é uma ciência propriamente dita, mas, a busca do saber, são duas fases que conduzem à reflexão. Primeira os objetivos reais, e é dominado realismo, a segunda as idéias, e é designada idealismo. As duas são criticadas pelos estudiosos. Idealismo, diz que podemos conhecer idéias. Realismo diz que conhecemos, as coisas reais.
O idealismo proposto por Descortês faz as seguintes colocações.
a) O Imanente do conhecer e evidente consiste em dizer que a razão para conhecer não pode de si para vagar nas coisas.
b) A critica das nações de substancia e de matéria, a idéia de substancia é inconsciente não é nem isso nem aquilo.
O conhecimento filosófico trás uma reflexão critica e analítico sobre os fenômenos e possibilita informações correntes com o objetivo de desenvolver o funcionamento da mente procurando educar o raciocínio.
O conhecimento filosófico não esta isolado no topo da atividade intelectual. Ele oferece seus princípios às ciências de todas as áreas do saber.
O conhecimento cientifico oferece a filosofia novos dados, capazes de transformar e reformular os princípios, tornando-se passiveis de novas descobertas.