quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

VISÃO EMPRESARIAL, UM NOVO CAMINHO PARA O SÉCULO XXI

Por Raide Namuali


O capitalismo e o mercado recuperaram a supremacia global nos últimos anos do século XX, e as economias socialistas e comunistas são consideradas um fracasso. A estabilidade no emprego é um velho paradigma que está desaparecendo rapidamente.
Bill Gates afirmou que o que garante seus funcionários para se manterem no mercado são suas próprias aptidões.
As empresas com fins lucrativos devem estabelecer um limite quando se trata do paradigma, quando tiver que escolher entre pôr em risco seu capital para proteger os empregos ou pôr em risco os empregos para proteger seu capital, escolha sempre proteger seu capital. Neste artigo citaremos o exemplo da Mondragon.
A organização Mondragon inverteu esse processo e obteve grande sucesso. Em 1954, um padre jesuíta chamado Dom José Maria Arizmendiarreta e cinco jovens iniciaram a cooperativa, Dom José era um homem de coragem e disposição para defender suas crenças. Quando chegou a Mondragon encontrou alto índice de desemprego, educação precária e falta de visão positiva para o futuro. Iniciou suas atividades com uma escola de aprendizes para a indústria onde ensinava ética. Em 1955 convidou cinco jovens alunos para arrecadar dinheiro para comprarem uma empresa, sem saber ainda ao certo o que iriam comprar ou produzir.
Eles arrecadaram a quantia de 361. 604 dólares, que em valores monetários atuais, isso representaria dois milhões de dólares. Adquiriram assim uma fabrica de aquecedores movidos a querosene Aladdin. Um ano após levaram a empresa a Mondragon e nasceu a cooperativa chamada Ulgor, sendo as iniciais dos cinco jovens.
Em 1956, a empresa possuía 24 funcionários. Em 1958, aumentou para 149. Em 1990, o Mondragon possuía 21 241 membros, do qual fazia parte a Ulgor. Consistia um complexo de mais de cem empresas e valia mais de 2,6 bilhões de dólares. A relação capital-trabalhador foi invertida e o espírito empreendedor florescia num ritmo de sucesso sem igual. Cinco diretrizes fizeram parte deste experimento de inversão:


1 Estrutura de poder

O primeiro principio da Mondragom é a democracia, onde todos exercem seus direitos através do voto, eles elegem os diretores que contrata os gerentes. Se não apreciam, os destituem por voto. Há um conselho de trabalhadores e o conselho social, todos têm voz ativa ou possuem um representante com voz ativa, e faz sucesso graças a alta qualidade de comunicação entre gerentes e trabalhadores e ao equilíbrio de poder existente.

1.2 Estrutura financeira

Todos os trabalhadores participam da cooperativa com recursos próprios, e acumulam juros que só são recebidos após a aposentadoria, isso faz com que todos se empenhem pelo sucesso da cooperativa. Se alcançarem o sucesso, recebem uma recompensa também na aposentadoria. Existe o banco cooperativo, onde os clientes são os proprietários, e funciona não só como um catalisador de recursos como um gerador de novos empregos para os projetos de seus cooperados. Todos os trabalhadores devem utilizar os serviços deste banco, e se beneficiam de vantagens como: informações estratégicas e orientação sobre negócios, relatórios de marketing atualizados, assessoria com equipe de executivos e facilidades de financiamentos variados.

1.3 A Educação

O crescimento da cooperativa está ligado ao programa escolar. Os estudantes trabalham no complexo onde foi criado o departamento de marketing e administração considerados hoje a melhor faculdade de toda a Europa. Os trabalhos acadêmicos desenvolvidos acabam se concretizando novas empresas dentro da Mondragon.

1.4 Escalas de pagamento e equidade

É o conceito da justa remuneração com três fatores importantes: a imparcialidade, a inclinação cristã ligada a ética e a marca registrada basca da moderação. A mais alta posição não poderia ganhar mais do que seis vezes o salário do funcionário de nível mais inferior na mesma cooperativa. Se o chefe quisesse um aumento, todos recebiam também. Penalizam os que deixam o trabalho e amparam os que o perdem com seguro social em 12 meses.
Estamos vivendo em uma sociedade que necessita de tempo para grandes desafios de aprendizagem, visto que o saber de hoje não é eterno.
Buscamos através deste trabalho o qual foi realizado com base em observações em sala de aula, conhecer e ter um contato direto com os alunos e o professor, para vivenciar como é realizado o trabalho do docente em sala de aula.
Considerando sempre que o aluno é o corpo ativo e pensamente que merece todo respeito e valorização por parte da escola e de toda sociedade.
Estamos vivendo em uma sociedade que necessita de tempo para grandes desafios de aprendizagem, visto que o saber de hoje não é eterno.
Buscamos através deste trabalho o qual foi realizado com base em observações em sala de aula, conhecer e ter um contato direto com os alunos e o professor, para vivenciar como é realizado o trabalho do docente em sala de aula.
Considerando sempre que o aluno é o corpo ativo e pensamente que merece todo respeito e valorização por parte da escola e de toda sociedade.
Estamos vivendo em uma sociedade que necessita de tempo para grandes desafios de aprendizagem, visto que o saber de hoje não é eterno.
Buscamos através deste trabalho o qual foi realizado com base em observações em sala de aula, conhecer e ter um contato direto com os alunos e o professor, para vivenciar como é realizado o trabalho do docente em sala de aula.
Considerando sempre que o aluno é o corpo ativo e pensamente que merece todo respeito e valorização por parte da escola e de toda sociedade.
Estamos vivendo em uma sociedade que necessita de tempo para grandes desafios de aprendizagem, visto que o saber de hoje não é eterno.
Buscamos através deste trabalho o qual foi realizado com base em observações em sala de aula, conhecer e ter um contato direto com os alunos e o professor, para vivenciar como é realizado o trabalho do docente em sala de aula.
Considerando sempre que o aluno é o corpo ativo e pensamente que merece todo respeito e valorização por parte da escola e de toda sociedade.
Estamos vivendo em uma sociedade que necessita de tempo para grandes desafios de aprendizagem, visto que o saber de hoje não é eterno.
Buscamos através deste trabalho o qual foi realizado com base em observações em sala de aula, conhecer e ter um contato direto com os alunos e o professor, para vivenciar como é realizado o trabalho do docente em sala de aula.
Considerando sempre que o aluno é o corpo ativo e pensamente que merece todo respeito e valorização por parte da escola e de toda sociedade.

1.5 Aposentadoria

Existe o plano de aposentadoria equitativo. O complexo autofinancia o pacote de aposentadoria, onde os trabalhadores contribuem com 32 por cento de seus vencimentos e recebem 60 por cento do último salário. Assume a responsabilidade com a saúde e o trabalhador ainda recebe um lote de terra para cultivo, se ainda não possuir algum.
A democracia dentro da Mondragon se tornou viável, a educação foi destacada como prioridade, além do comprometimento da comunidade e do banco do complexo. A autocapitalização se tornou uma ferramenta poderosa, onde todos desenvolveram uma visão em comum. É uma clara demonstração de que apenas os seres humanos podem acrescentar valor ao capital. Nunca o contrário.

2 A ORGANIZAÇÃO DO FUTURO

Doug Miller descreve a organização do futuro comparando-a ao camaleão, que possui corpo achatado e sua pele muda de cor em resposta a estímulos como a luz, a temperatura, a emoção e a sua capacidade de se adaptar ao ambiente. Assim como a organização deve agir, modificar seu formato e aparência conforme as exigências de seu ambiente.
Na Norrel, empresa que presta serviços na área recrutamento, onde atua como presidente do conselho e diretor presidente, a gestão promete a seus clientes, funcionários e acionistas acompanhar estas mudanças, adaptando suas regras sempre que necessário. A organização-camaleão apresenta os seguintes aspectos fundamentais em seu ponto de vista:

2.1 Grande flexibilidade

A organização do futuro se compromete a avançar, adaptar-se e mudar de acordo com as exigências das mudanças em seu ambiente.
No livro A era do absurdo, de Charles Handy, ele compara a organização do futuro a um trevo. Uma folha representa o negócio principal, a segunda o trabalho terceirizado e a terceira folha o trabalho flexível. Onde até o negócio principal muda, conforme as necessidades atuais.
A IBM, durante anos manteve uma cultura empresarial inflexível, até chegar ao ponto de passar por uma reestruturação e modificar sua própria essência. Reduziu o número de empregos e hoje busca pessoas qualificadas para ocupar novos cargos.
A flexibilidade precisa fazer parte da cultura da organização. Dentro da Norrel, os elementos são tão flexíveis quanto às variações do ambiente. É preciso estar preparado para se mover com agilidade e satisfazer qualquer necessidade que os clientes venham a ter, tendo uma equipe comprometida com a flexibilidade.

2.2 Compromisso com o indivíduo

O novo contrato social foca o compromisso com o indivíduo, onde ambos estipulam as cláusulas através de uma conciliação. Estudos demonstraram que os jovens não esperam estabilidade nos empregos, mas sim uma abertura para participarem das soluções dos problemas das organizações. As empresas investem no treinamento e desenvolvimento de seu pessoal, e este aspecto precisa ser gerenciado ativamente, porque ela se beneficia por ter funcionários bem treinados. E para as pessoas somam-se habilidades e a qualificação profissional, então vem a acrescentar para ambas as partes. Sem dúvida podemos afirmar que os profissionais estão saindo da zona de conforto, as empresas atuais não necessitam mais de funcionários, mas sim trabalhadores pró-ativos que participam das soluções de problemas da organização.


2.3 Uso assíduo de equipes

É destacada para a execução dos trabalhos. A equipe auto dirigida ou auto gerenciada proporciona energia á organização flexível, pois elas se modificarão conforme a necessidade. O pessoal precisa estar habilitado e deve haver o esforço coletivo e individual para se obter sucesso.

2.4 Sólidas competências principais

É o conhecimento do que a organização sabe como fazer melhor. Baseando-se no conhecimento e na habilidade. Elas definem sua principal atividade, suas competências principais e se organizam em torno delas enquanto permanecem atentas a novas oportunidades, terceirizando as funções não essenciais.
Na Norrel as competências principais são as habilidades interativas, a capacidade de ver o ponto de vista dos clientes para gerar soluções inovadoras e personalizadas aos problemas deles. Eles vêem soluções diferentes com recursos humanos.

2.5 Satisfação com a diversidade

A organização do futuro deve apresentar satisfação com a diversidade de sua força de trabalho e de seus fornecedores, pelas competências e perspectivas que ela acrescenta á solução dos problemas do cliente.
A mudança deve começar pelo comportamento, é necessária a oportunidade de conciliar à mudança. Demanda tempo para harmonizar com o ambiente, mas é necessário para os dias atuais.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

Por: Raide Namuali

O novo ambiente empresarial provoca a necessidade de as empresas se tornarem organizações de aprendizagem. Isso faz com que cada vez mais profissionais principamente no nível executivo, estejam se defrontando com novos desafios, como a globalização, descentralização e terceirização. As próprias noções de emprego e trabalho estão mudando. Nesse sentido, o administrador deverá ter bem claro em sua mente qual o seu papel, que conhecimentos ele deve ter e reciclar para preparar esses novos desafios e as habilidades que lhe serão exigidas, num ambiente tão tumultuado e competitivo.
Pode-se analisar sistematicamente aquilo que o administrador faz. Pode-se aprender aquilo que o administrador deve ser capaz de fazer. Uma qualidade dessa não é a genialidade, é caráter (DRUCKER, 2002, p. 14). Diante desse contexto a globalização é um fator condicionante de toda ação administrativa. A evolução tecnológica acelerada é outro fator fundamental para a compreensão das mudanças que estão decorrendo no setor empresarial, além disso, a descentralização dos processos de decisão e ação é uma reação das organizações, em busca de agilidade, que está se consolidando cada vez mais.
Nesse contexto, porém, o deslocamento do poder e a inversão da pirâmide organizacional, caminhando para um processo de horizontalizarão das empresas é uma tendência destacada.
As empresas não vivem no vácuo, isoladas e totalmente auto-suficientes, mas funcionam dentro de um contexto, do qual dependem para sobreviver e crescer. É do ambiente que as empresas obtêm os recursos e informações necessárias para subsistência e funcionamento, e é no ambiente que colocam os resultados de suas operações. Na medida em que o ambiente sofre mudanças, todo o quadro habitual das operações das empresas é tremendamente influenciado por essas mudanças, pois as condições ambientais externas às empresas contribuem fortemente com o sucedido dentro delas (CHIAVENATO, 2000, p.71).
O administrador como um agente de transformação dessas relações, necessita de um novo perfil, caracterizado pela necessidade emergente de mudar a sua maneira de vislumbrar o processo de aprendizado como uma forma de qualificação e requalificação profissional, passando a concebê-la como instrumento de renovação de seus conhecimentos que ocorre no dia a dia das organizações. Assim torna-se importante fazer uma análise de como esse administrador pode se tornar o principal elemento capaz de manter as organizações competitivas e rentáveis da gestão do conhecimento. Os desempenhos das funções administrativas nas organizações, no entanto, não são vista como uma simples tarefa.
Segundo (1998), desempenhar funções administrativas é também fazer com que a empresa alcance vantagem competitiva que, segundo o autor, são os fundamentos básicos de um administrador.


1 CONCEITO DA ADMINISTRAÇÃO


A Administração constitui uma importante atividade na sociedade, que tem base no esforço cooperativo das pessoas por meio das organizações, sendo que sua tarefa básica é fazer as coisas acontecer por meio de pessoas e dos recursos disponíveis, com a obtenção dos melhores resultados possíveis.
Para Chiavenato (2000), as mudanças e incertezas que ocorrem em uma sociedade complexa fazem da administração uma das áreas mais importantes da atividade humana. A base fundamental da sociedade, hoje, é o esforço cooperativo dos homens que nela vivem, fazendo com que a tarefa da administração seja fazer as coisas por meio das pessoas de forma eficiente e eficaz.
O envolvimento da administração no desenvolvimento socioeconômico de um país é tão importante quanto à existência estrutural da organização em um determinado ambiente. Conforme Bateman (1998), a administração é o processo de trabalhar com pessoas e recursos para atingir os objetivos da organização.
De acordo com Chiavenato (2000), a sociedade em que vivemos é composta de organizações. Independente da produção de bens, ou da prestação de serviços, as organizações são planejadas, coordenadas, dirigidas e controladas. Isso se dá pelo fato de que as empresas são constituídas de recursos humanos e de recursos materiais, físicos, financeiros que fazem com que as pessoas inseridas nesse meio se tornem dependentes das organizações e, estas, do trabalho daquelas.
A qualidade de vida e o desenvolvimento da sociedade são de muita importância para todas as partes envolvidas, a partir do momento em que isso passa a ser percebido o estado passa a se preocupar com outros assuntos, ou seja, as pessoas ficam atentas a um maior crescimento e as organizações preocupadas em crescer no mercado.


1.1 DEFINIÇÃO


A administração é uma ação de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos, tanto da empresas quanto de seus membros.
Administração é o processo, ou atividade dinâmica, que consiste em tomar decisões sobre objetivos e recursos. O processo de administrar (ou processo administrativo (é inerente a qualquer situação em que haja pessoas utilizando recursos para atingir algum tipo de objetivo (MAXIANO, 2000, p.25).
De acordo com Fayol, a administração é uma atividade comum a todos (família, negócios, governo) que sempre exigem algum grau de planejamento, organização, comando, coordenação e controle ( MAXIANO,2004,p.103).

Drucker (2002) define que administração constitui função social, enraizada na tradição dos valores, hábitos, crenças e sistemas governamentais e políticos.


1.2 Administração empreendedora


Segundo o dicionário- Aurélio B. Holanda (1800).
-Empreender: [do latin imprendere] 1. Deliberar-se a praticar, propor-se tentar (empresa laboriosa e difícil). 2. Por em execução.
-Empreendimento: 1 Ato de empreender. 2. Efeito de empreender; aquilo que se empreendeu e levou a cabo; empresa; realização; cometimento.
-Empreendedor: 1. Que empreende; ativo; arrojado; cometedor.


1.3 Empreendedorismo no Brasil


Segundo o Dornelas (2001) o momento atual pode ser chamado de era do empreendedorismo, pois os empreendedores tem sido responsável por significativa parcela de oferta de empregos, por vencer barreiras comerciais e culturais, ampliando o âmbito de negócios em face da globalização e gerar riqueza para a sociedade.


1.4 Aprendizagem organizacional


O conceito de aprendizagem é essencial para compreensão como as organizações evoluem ao longo do tempo, e, por, é um conceito dinâmico que incorpora a noção de mudanças continua, e que integra, de forma sistemática, a esfera individual, grupal e organizacional. Devido a esta diversidade, o conceito de aprendizagem tem sido pesquisado por diversos autores, com diferentes, não havendo necessariamente uma teoria ou modelo preponderante.
Em muitos ramos de atividade, a capacidade de aprender e mudar rapidamente do que os concorrentes pode ser a única vantagem competitiva sustentável. Por esse motivo, muitas empresas estão se reprogramando no sentido de algo conhecido como uma organização que aprende. Nessa nova ordem mundial, a responsabilidade da gerência é criar a capacidade de aprendizado organizacional.


1.5 Benchmarking


O Benchmarking é o ramo da administração que defende o preceito de que ninguém é melhor em tudo. Assim, detectar e copiar o que cada empresa possui de melhor significa economizar tempo, dinheiro e trabalho. O Benchmarking foi iniciado no âmbito empresarial no inicio dos anos 80. As primeiras experiências foram feitas pela Xerox, em 1979 (FERREIRA et al.,2002). O Benchmarking é um instrumento de que os executivos dispõem para procurar as melhores empresas em uma atividade e aprender como funcionam. Seu processo inclui avaliar os pontos fortes e fracos de cada atividade, perceber os líderes nessas atividades, e adotar os seus pontos fortes, através do entendimento e posterior superação.

O homem de negócios necessita de uma base de validade e praticabilidade para idéias empreendedoras, que fazem o futuro. Na verdade, a razão pela qual alguns negócios não conseguem inovar não é que eles fujam de idéias. É eles se engajam em idéias desesperadamente românticas com grande custo em homens e dinheiro. Uma idéia precisa passar por testes vigorosos de praticabilidade para conseguir tornar um negócio bem-sucedido no futuro ( DRUCKER, 1998,P.46).